domingo, 28 de agosto de 2011

Conan, the Barbarian

Ontem à noite fui ver o novo filme de pancada épica, Conan, the Barbarian. O filme foi bom e as cenas de luta bem conseguidas, mas já aí vamos.

Conan nasceu em 1932 no formato BD criada por E. Howard e publicada pela primeira vez na revista pulp norte-americana Weird Tales, com o conto The Phoenix on the Sword. Surgiu mais tarde noutros comics, videojogos e filmes, graças ao furor que causou e tornando-se mais um herói de culto. (Se repararem bem, quase todos os super-heróis vêm de bandas desenhadas. Curioso, não?). Já nos anos 80, Arnold Schwarzenegger deu corpo a este bárbaro por duas vezes nas sala de cinema em Conan, the Barbarian (1982) e Conan, the Destroyer (1984). Neles, o actor austríaco tinha uma constituição física inacreditável, que assentou que nem uma luva no personagem. Foram ainda feitos desenhos animados inspirados na personagem, Conan the Adventurer (1992) e Conan and the Young Warriors (1994).

Mas afinal, quem é Conan? Este guerreiro é originário de Cimmeria e viveu durante a Hyborian Age, ambos fictícios. Cimmeria corresponderia geograficamente às Ilhas Britânicas, sendo considerado um reino do norte místico e bárbaro pelos povos do sul, mais civilizados. Já a Hyborian Age representaria a uma época pré-glaciar anterior à história conhecida e posterior à suposta destruição de Atlantis. Nascido em batalha, e filho de um ferreiro, acaba por deixar a sua aldeia quando adolescente (por diferentes razões, consoante a versão da história) para se tornar ladrão, pirata, mercenário, fora da lei e em busca de luta, ouro, mulheres e vinho.
Em todas as suas aventuras, Conan mata os mais horrendos monstros, feiticeiros ou homens desumanos, assim como seduz as mais belas mulheres. Ainda que não fazendo parte do mundo civilizado, o qual é constantemente retratado como corrupto e decadente, este guerreiro decide muitas vezes defender os indefesos e derrubar os tiranos, tornando-se um guardião dos bastiões da justiça e da liberdade, mesmo representando o oposto das sociedades modernas com os seus costumes bárbaros.


Mas agora vamos mas é falar do filme. 
A escolha do actor Jason Momoa para desempenhar Conan foi inteligente, pelo que este tem um porte igualável a outros actores do género, como é o caso de The Rock, e tem aquela cara mesmo à rufia bonitinho. Provavelmente por essa mesma razão é que Jason foi escolhido para dar vida a Khal Drogo em A Game of Thrones, um papel que executou na perfeição, ainda que com os entraves da língua Dothraki. (Eu sei que a maior parte de vocês não está a entender nadinha disto, mas eu prometo que me irei dedicar a este tópico muito brevemente - até porque é uma coisa que adoro ^^). Quanto às restantes personagens mais importantes, gostei imenso da caracterização da feiticeira Marique (Rose McGowan), filha do antagonista de Conan, Khalar Zym (Stephen Lang), que deu vida a um mauzão da pior espécie, mas Tamara (Rachel Nichols) era um cadinho desinsaibida.

A acção e o sangue constantes estavam lá e muito bem, caso contrário não estaríamos a falar num filme de bárbaros,mas o facto de terem optado pela tecnologia 3D fez com que não conseguisse acompanhar com a rapidez desejada as cenas mais rápidas e de pancadaria que tanto gosto. Para resolver o assunto limitava-me a tirar os óculos 3D, ou seja, acabava por ver imagem desfocada. Acho sinceramente esta palhaçada do 3D só mais uma maneira de nos levar mais dinheiro pelo bilhete, que vantagens, sobretudo para mim que uso óculos, não tem quase nenhumas.

Ainda assim gostei do filme. Não tinha um enredo brilhante, mas este tipo de filmes são mesmo assim - muito sangue, montes de porrada, e algumas lições de moral e valores que apesar de lidos nas entrelinhas, estão lá.

5 comentários:

  1. claro que os a maioria dos bons super herois vem das bds. elas são demais :P e achei piada à parte de ele ir à busca de... "vinho" xD e tu tens especial gosto por personagens masculinas "de porte", já sabemos como é :P

    Não havia opçao sem ser 3D? Para o Harry Potter havia. Também quero ver este filme, e concordo que 3D não tem tanta qualidade como promete ter, porque quase (na minha opiniao) não tem efeitos que nos façam ficar "uaaaau".

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  2. tambem queria ir ver mas desde ja ha algum tempo que evito filmes em 3D, porque é um desperdicio de dinheiro, pois nao sao filmados em 3D e cobram-nos como tal. Não gosto... o cinema ja está caro e ainda encarecem mais!

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  3. Inês - Não, não havia opção para ver o filme sem ser a 3D. Palhaçada... E essa cena dos personagens masculinos "de porte" faz-me parecer um cadinho "porca" xD

    Corina - Também não gosto de 3D, não tem utilidade nenhuma e só serve para por os bilhetes mais caros.

    Heartless - EU NÃO ME BABEI! --'

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  4. Pelo menos escolheram um gajo bastante mais giro que o schwarzenegger :P

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