Agora que penso nisso, acho até que os estrunfes do apartamento de cima (no contexto mais degenerativo que a palavra pode conter) não deviam estar em casa, porque não fizeram barulho algum. Nem sequer ouvi o estrunfe-mor-quixinhas a bocejar de noite, que é o (muito mau) chefe de família e administrador do prédio, nem a mulher a varrer a casa de meia em meia hora. A única que infelizmente deu o ar de sua (dês)graça foi a touro-rosa do rés-do-chão do outro lado do prédio.
Simplificando a coisa, odeio os meus vizinhos de Braga e eles fazem questão de me arranjar problemas sempre que podem. Só sobre este assunto, poderia escrever uma enciclopédia. Já moro lá há dois anos: no primeiro nunca tive problemas, mas este ano o queixinhas e a touro-rosa uniram-se para nos fazer a vida num Inferno. O casal que mora no andar por baixo do nosso é um amor, e nunca os tivemos à porta para dizer fosse o que fosse, já à touro-rosa tudo lhe faz confusão. Qualquer dia toca-nos à campainha porque espirramos muito alto, envergando o seu pijama de verão cor-de-rosa, com as banhas todas de fora e com uma cara tipo gaja do Exorcista (só que sem maquilhagem e sem efeitos especiais).
Uma altura à noite, no aniversário de uma amiga minha que também mora lá em casa, a tipa subiu as escadas e quase me mandou com a porta na cara. Pensei mesmo que ela me ia agredir porque, aparentemente, uns amigos nossos que iam a descer as escadas se riram, provavelmente de alguma piada, e ela os expulsou do prédio e foi descarregar em nós. Não lhe bastou o facto de não nos deixar sequer falar para tentar perceber o que se passava, como ainda fez questão de berrar nas escadas o suficiente para acordar toda a gente. E como se não bastasse, só mesmo para terminar em beleza, o senhor administrador decidiu descer as escadas… e defender o c*railho da vaca! Deuses… e saber que ela só podia estar atrás da porta à espera que alguém passasse para armar estrilho, já que ela só podia ter apanhado os nossos amigos no exacto momento em que eles passavam à sua porta se estivesse de “vigia”.
Mas isto é só a ponta do iceberg, daí que este é só o primeiro volume das Crónicas dos Vizinhos de Belzebu. Nome mais apropriado não há! Aquela gente é mesmo inflamável: enchem-se de labaredas pela m*rdinha mais absurda, porém eles podem fazer o maior cagaçal de todos os tempos, que não se passa nada… Isso, e o facto de que, com certeza, arderiam que nem um mimo se lhes chegasse fogo. Qualquer dia tento.
Vizinhança dos infernos… só a mim.
Pois é menina, bem sei como isso é... mas sempre que ai estive, nunca vieram reclamar pois não??? estou na duvida agora
ResponderEliminarAgora que falas nisso... realmente, quando tu lá estás cmg nunca tocaram à campainha. Só mesmo daquela vez que a Carla ainda morava lá é que o queixinha foi pedir para falarmos mais baixo. Sim, porque 3 pessoas a conversar na sala fazem um ruído infernal --' Mas tirando isso, que comparado com o resto é uma coisa sem importância, nunca se manifestaram xD
ResponderEliminarOs meus vizinhos casaram-se, e agora estão a dar alta festarola com karaoke que já dura desde as seis da tarde xD
ResponderEliminaropá, desde que mudei para esta zona da cidade, nunca tive problemas. até há 1 ano para cá, que vieram uns miudos morar para debaixo de mim (salvo seja) que berram desde as 6h da manhã até adormecerem... fofinhos, né?
ResponderEliminarMuito fofos, sim senhor... Mas isso nem é nada, acredita. Ao lado dos meus vizinhos, os teus são uns verdadeiros meninos!
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