quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Até para o ano!

E é assim, pessoas, que um ano acaba e outro começa. Não vou estar aqui a fazer grandes considerações e resoluções de ano novo todas xpto, que nem sequer vou cumprir - sou demasiado perguiçosa para ir ao ginásio e gosto muito de comer o que bem me apetece, por exemplo.

Agora que penso nisso, ainda não tenho nada feito para o jantar. Bolas.

O que eu desejo para o próximo ano é, basicamente, o que eu desejo para todos os dias: acordar tarde, encher a pança, ler muito, ver uns filmes porreiros, coisas boas, doces, e dormir como um gato. Concentrem-se em serem felizes, que eu vou fazer o mesmo. Nada de más energias e más pessoas nas nossas vidas. Comam o que vos apetece. Façam uma loucura qualquer. Sejam vocês, mas ainda melhores! ^^

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

We can be naughty again!

E então, sobreviveram ao natal?! Como podem ver, eu consegui sair mais ou menos inteira da época festiva, o que não quer dizer que tenha corrido bem. Na verdade, foi horrível e foi o pior de toda a minha vida. Por mim, podiam riscar a data do calendário, uma vez que só existe para me deixar triste e derrotada. Quem disse que o natal é tempo de paz e amor, estava a ter uma trip de ácidos de má qualidade.


Mas... já estou de volta! Ao trabalho e a todos vocês, claro =) Para compensar tudo o que de péssimo se passou no natal propriamente dito, e acreditem que foi de tudo um pouco, eu e o Moço fizemos o "nosso natal" (acho que vou arranjar outro nome para a coisa... só o termo "natal" já me dá fastio...). Fizemos um jantarico com um pouquinho de tudo: queijos e paté de entrada, depois um pratinho de marisco e, para prato principal, lasanha caseira, tudo regado com ice tea de pêssego (pinga da boa, "portantos"). Para sobremesa, tivemos bolo de maçã que a minha avó fez questão de fazer só para eu poder trazer comigo ^^ Como podem ver, foi uma coisa simples, mas foi o momento mais feliz de toda esta época.

E agora... vamos falar sobre prendas!! Foram bastantes, devo dizê-lo, e quase todas do Moço ^^ De todos os presentes dele vou aqui destacar dois: um mini "armazém" de gomas, que ele recheou de docinhos, incluindo "feijões doces" que fazem lembrar os Bertie Bott's Every Flavour Beans (fãs de Harry Potter, levantem a mão!!) e uma lancheira de metal do R2-D2 de Star Wars!


Já quanto aos livros, porque disso nunca pode faltar na vida de uma bookaholic como aqui a je, curiosamente, nenhum foi prenda do Moço, mas ele também soube acertar em cheio, temos que admitir ^^ Ainda assim, recebi o pack Tigana, com os dois volumes em que o livro foi dividido (originalmente é um stand alone), de Guy Gavriel Kay e... pam pam pam!! o sétimo e último volume da saga que me acompanhou durante os pavorosos anos de adolescência (foram mesmos pavorosos, não é cliché): Harry Potter e os Talismãs da Morte, de J.K. Rowling, que ofereci a mim mesma ^^ Finalmente consegui este livro, logo quando já estava a perder a esperança de o encontrar. É uma primeira edição, com a capa antiga da Presença, tal como eu queria, para fazer pandan com o resto dos livros da saga que tenho, usado mas em óptimo estado (está como novo) e a um preço de saldo. Milagre de natal? É... pode ser. Mas não foi realizado pelo Anjo Raziel... caso contrário, teria virado desastre xD (Quem leu os livros do Christopher Moore sabe do que eu estou a falar =P ).


O Moço recebeu, tal como eu, prendinhas típicas de um verdadeiro nerd. Entre elas estão o Guide to Tolkien's World - A Bestiary, de David Day e uma t-shirt do He-Man and the Masters of the Universe. Também lhe ofereci uns boxers com a "fronha" dos troopers de Star Wars, que não consegui encontrar imagem, mas que ele diz que vai usar na passagem de ano =P


Assim sendo, é com muita satisfação que dou por encerrada a época festiva mais deprimente do ano, que espero ter sido menos dolorosa para vocês do que foi para mim, e declaro que todos nós podemos voltar a ser mal comportados outra vez! Eu já comecei as malandrices, e vocês?! =P

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Happy Jólabókaflód ou O natal mais estúpido

Para quem já me conhece há algum tempo, sabe que eu detesto esta época do ano. Não gosto das músicas deprimentes que passam nas ruas das cidades, não gosto de ir comprar prendas porque toda a gente também pensou o mesmo e ainda restam poucas almas no mundo que não nos atropelam com a avareza típica da época, não gosto das famílias perfeitas de fachada, não gosto das tradicionais discussões que quase terminam em desgraça que temos sempre nestes dias, não gosto lá muito de pinheirinhos, não gosto de bolo-rei, não gosto de bacalhau, não gosto da hipocrisia e dos eternos pedidos de paz no mundo que só duram umas horas.

Gostos dos chocolates, dos filmes de animação, das prendas e dos presépios gigantes que parecem uma super casa das bonecas. Mas disso gosto o ano todo. Essencialmente, só não gosto é do natal.


Cheguei à conclusão que, para mim, o natal podia ser riscado do calendário. O ano passado já tive oportunidade de cuspir todo o meu veneno aliado à época natalícia, por isso, este ano, vou tentar cingir-me às coisas boas - ou menos más, dependendo da prespectiva. Não podia ser de outra maneira, tendo em conta que este ano a tempestade que se avizinha para a noite da ceia já se prevê devastadora e "pascoética" (vai haver naufrágio e martírio à vista). Devia cobrir a casa com panos roxos e distribuir, por aqui e por ali, uns coelhos de chocolate.

Por isso, vamos começar com a minha lista de prendas. Já sei que hoje já é véspera de natal, mas ainda não vou receber os presentinho todos hoje, daí que vão sempre a tempo para me compensar do desastre que por aí vem. Aqui está ela:
  • Livros!!
  • Canecas
  • Globos de neve
  • Uma caixa grande de arrumações para os meus cosplays
  • Uma caixinha para bijuterias e coisas
  • Marcadores meios parvos para os livros de comédia
  • Outros marcadores todos kawaiis
  • Merchandising do Harry Potter, em especial dos Slytherin (a minha casa, oh yey!)
  • Um par de pantufas daquelas bem grandes, gordas e fofas
  • Caixa de distribuição de gomas
  • Cenas de nerds

Parece-me bem. Para além disso, gostava de incorporar uma tradição na noite da ceia, oriunda da Islândia. Na véspera de natal, os islandeses oferecem e recebem livros de presente, e passam o resto da noite a ler. Por isso, é chamada de Jólabókaflód (Christmas Book Flood). Nos meses que antecedem o natal, a quantidade de livros vendidos sobe exponencialmente, como forma de preparação para a época festiva, para o que contribuiu a entrega grátis em todas as casas de um catálogo de novas publicações, que ajudar no momento da compra. Aliás, um artigo da BBC prova que os islandeses adoram ler e escrever de tal forma, que a Islândia é o país com mais escritores, mais livros publicados e mais livros lidos per capita do mundo.


É pena ainda não poder implementar essa tradição onde passo o natal. Um dia será uma realidade, mas por agora, tenho que me contentar com os filmes de animação que me vão deixando ver, quando não se apoderam do comando da tv primeiro que eu. De qualquer das formas, já tenho a minha leitura de natal (que podem ver algures na coluna da direita), mesmo em cheio para a quadra natalícia: O Anjo Mais Estúpido, o fantástico Christopher Moore (já falei dele e das suas obras aqui, quando publiquei a opinião do Biff). É daí que vem o título deste post, "portantos", porque acreditem: este vai ser, sem dúvida, o natal mais estúpido de sempre nesta casa...

E, em jeito de "finalmentes", desejo a todos um óptimo natal/ hanukkah/ kwanzaa/ yule/ noite de empantorrar a pança com todo o tipo de doces e ver filmes de animação na tv. Há falta de melhor, "façam cenas" =P

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Comic Con 2015 #Be Watever You Want

A edição de 2015 da Comic Con já terminou há um par de semanas, mas ainda é tempo para se fazer um rescaldo do acontecimento. Até porque eu prometi que vos contava (e mostrava) como foi ^^


Dia 1:
Na sexta-feira apenas tive no recinto pouco mais de meia hora. Estive a trabalhar até relativamente tarde nesse dia, e só consegui chegar à Exponor às 20 horas, graças à boleia de um amigo, a quem irei pagar a gentileza com sopa e doces. Poderia nem ter ido, uma vez que fiquei lá tão pouco tempo, mas como tinha o bilhete geral e sabia que se fosse somente no sábado ficaria uma eternidade na fila para entrar, foi com um pouco de ginástica e muita boa vontade que fui “à festa” para “validar” a minha pulseira e para saber o que é que havia e onde se encontrava. Cumprimentei algumas pessoas, dei uma volta rápida pelo recinto e voltei para casa. Não há fotos desse dia porque... o Moço esqueceu-se do cartão em casa =P

Dia 2:
Sábado bem cedinho, com apenas quatro horas de sono (porque depois de chegarmos a casa, ainda estivemos a preparar as coisas para o dia seguinte), já estávamos novamente no comboio rumo à Comic Con. Chegamos à Exponor uns minutos antes das 10 da  manhã, hora de abrirem as portas, e já a fila de entrada dava a volta ao edifício. Soube depois, durante o dia, que houve pessoal a esperar duas horas para entrar. Eu, que tinha muito sabiamente “validado” o bilhete no dia anterior, tive apenas que esperar uns minutos na porta de reingresso. E houve uma explosão de cor, pessoas e nerdice.

Este ano, a entrada era feita através do “Beco dos Artistas” (Artist's Alley), uma clara melhoria em relação ao ano passado. Esgueirei-me, então, muito afoita, para os “vestiários” destinados aos cosplayers que desejassem trocar de roupa no recinto, providenciada pela equipa da Heróis do CosplayCosplayer E-Zine. O espaço era maior que no ano passado, e tínhamos espelhos e fichas eléctricas para o que fosse necessário. Cá fora, o stand tinha também a SOS Cosplay: um género de "pronto socorro" caso o nosso fato sofresse algum acidente, com linhas, agulhas, maquilhagem variada, alfinetes, um esticador de cabelo, pistolas de cola quente e até uma máquina de costura para o que fosse preciso. Mesmo ao lado, podíamos admirar alguns fatos em exposição e ainda uma zona de descanso com puffs e folhetos/cartões da revista e de cosplayers.

Moi, como Belle, com uma Ariel toda badass (à esquerda) e com a Mulan (à direita).

E esta sou eu saída do vestiário =) Ou será caso para dizer simplesmente... Bonjour! Foi mesmo muito engraçado e fantástico ver que, tal como eu, outras princesas viessem ter comigo para tirar fotos. A maior parte das pessoas reconheceu-me, e iam dando bonjours acompanhados de sorrisos a todo o momento. Confesso que me entristeceu perceber que as crianças não me reconheciam, só as pessoas dentro da minha faixa etária. Mas a verdade é que a Belle já é uma princesa relativamente "antiga" e muitos miúdos não sabem que ela é, ou se sabem, é com o vestido amarelo e não com o azul de rapariga da província, com o seu cesto e o seu livro, como uma boa bookahic =)

Mesmo em frente do stand da Heróis do Cosplay ficou o pessoal da Corte do Norte e os seus convidados, a Liga de Steampunk de Lisboa e Províncias Ultramarinas. Para quem gosta da temática, era o local ideal para passar algum tempo com pessoal fixe =)

À esquerda, com a Steamunk Leia e "O Senhor" (foto gentilmente "fanada" à Vanda/Leia), ao centro, com a Tie Fighter e um membro da 501st Legion e à direita, com um Stormtrooper, também da 501st Legion

E mesmo ao lado, estava a Tie Fighter e os moços da 501st Legion. Eram todos muito simpáticos e claro, não podia deixar de tirar uma foto com eles ^^ Ainda no mesmo pavilhão, estava a zona de jogos, que só visitei no último dia, por isso, deixo a minha opinião para depois ^^

À direita e ao centro, Imperator Furiosa e Max do filme Mad Max: Fury Road; à direita, duas
versões da Belle (Disney e Once Upon a Time)

À esquerda, com a Merida e outra versão da Mulan; à direita, com a Leia (só princesas Disney, "portantos")

No pavilhão ao lado (que era um corredor largo), estava a zona das crianças, bem maior e mais animada do que no ano passado. Logo de seguida, havia um outro pavilhão onde alguns famosos distribuíram autógrafos e onde se encontravam os stands de filmes e patrocinadores. Depois das escadas, o último pavilhão, com as bancas das lojas de merchandising, jogos ou itens originais, uma com comidas e bebidas vindas do Japão, a Fnac e a Saída de Emergência e ainda mais uma zona de jogos, onde se podia experimentar Arcades e jogos de tabuleiro. Através de um "pequeno desvio", estávamos de volta ao Artist's Alley, com muito mais gente que no ano passado, mas onde, mais uma vez, fazia um frio de rachar.

À esquerda, com Lyanna Stark e Rhaegar Targaryan; ao centro o Moço, a dar uma de Moutinho, na zona
da criançada; à direita, com a Fada Madrinha da Cinderella

 À esquerda, mais uma vez, o Special One, com o Blade; à direita, em modo Belle ^^

Pouco depois das três horas da tarde, já eu e o Moço estávamos literalmente plantados no stand da Saída de Emergência. E porquê?, perguntam vocês. Porque o David Anthony Durham estaria lá para dar autógrafos e eu queria ser a primeira da fila. Levei o primeiro e o último volumes da saga Acácia (que originalmente é uma trilogia, mas que a SdE editou em seis volumes - sem comentários...) para ele me autografar. Como só era possível receber um autógrafo por pessoa, eu levei um dos livros e o Moço levou o outro. O Durham chegou atrasado cerca de meia hora, mas quando chegou pediu desculpas porque... tinha estado a almoçar. Pronto, entende-se... os estrangeiros vêm cá e lambuzam-se todos com a nossa comida e, na verdade, não inventou uma desculpa tola para "enganar" os fãs. Foi sincero e extremamente simpático, por isso, pronto, estás desculpado. Para além da dedicatória nos livros, não teve qualquer problema em tirar fotos com os seus leitores ^^ (Rapaz ruivo dos Slytherin, tenho as tuas fotos!! =P)


Mais duas voltinhas pelo recinto e fomos que nem brinquedos telecomandados para o auditório onde se iria realizar mais um concurso Heróis do Cosplay. Consegui ficar num óptimo lugar (na fila da frente) e ainda estive uns minutinhos com os concorrentes no backstage e com o pessoal da organização, a tentar fazer-me útil, nos momentos que antecederam a abertura das portas. A sala encheu em poucos minutos.

Infelizmente, não tenho fotos do concurso, mas deixo-vos o link para o vídeo completo ^^ Mais uma vez, o Moço apresentou o concurso de cosplay que, para mim, foi o momento alto da Comic Con, desta vez com direito a uma co-host, a Sea3P0. Não é para todos!! Posso dizer que, este ano, a fasquia e qualidade dos cosplays que concorreram foi bem mais alta que no ano passado. Simplesmente adorei! O show ficou mais que completo com a participação activa com o público do convidado internacional, o Leon Chiro (da Itália). À primeira vista não parecia (é o que dá estar "em personagem =P ), mas ele é mesmo muito simpático e querido. Com a sua energia, conseguiu que todos os presentes na plateia colaborassem nesta foto fantástica!


E foi assim que terminou o segundo dia de Comic Con. Novamente no comboio para casa, juntamente com as nossas novas amigas que partilhavam connosco as mais diversas dores em todos os músculos no corpo, voltamos para casa. Felizmente, conseguimos preparar tudo para o último dia do evento em "três tempos" fomos dormir, felizmente, um pouco mais que na noite anterior =P

Dia 3:
Não sei onde fomos buscar energia para voltar ao recinto da Exponor no domingo. Mas voltamos. Essencialmente o terceiro e último dia foi para descontrair, experimentar mais jogos e tentar comprar alguma coisa que não implicasse abdicar de um rim.

E... não fui mais a Belle. Fui Death, the Endless (The Sandman, de Neil Gaiman, distribuída pela DC Vertigo). Não foi nenhuma surpresa perceber de pouca gente me ter reconhecia, mas quem conheceu a personagem gostou bastante do cosplay. À primeira vista é um fato simples... sim, foi o que eu também pensei. Mas quando percebi que teria de alterar ou fazer alguns acessórios, dei ainda mais valor ao trabalho de todo o cosplayer que faz um trabalho menos elaborado. Comprar um guarda-chuva totalmente preto e simples foi bastante complicado! A maquilhagem demorou-me meia hora a fazer (no dia) e muitas horas de treino em casa para ficar perfeita =P

À esquerda, com a Chi de Chobits (sem a minha ankh, que me tinha esquecido!); à direita, com
uma menina super simpática, mas que desconheço =P

 
À esquerda, o Moço, junto ao stand do jornal de banda desenhada Jan Ken Pon; ao centro, com o R2-D2; à direita,
com o Rui Leite (foto gentilmente "fanada" à referida pessoa) =P

De cem em cem anos, durante um dia, Death, the Endless visita os vivos e, nessas escassas horas, tenta perceber como as pessoas vivem e experimenta um pouco de tudo. Foi isso que eu fiz no último dia da Comic ConNo pavilhão onde estava o stand do Heróis do Cosplay, onde passei grande parte do tempo, encontravam-se várias zonas onde podíamos experimentar jogos mais recentes, da xBox e da Nintendo, mas também as consolas antigas como a Sega Mega Drive. Mais ao fundo, havia uma zona com Arcade e um local onde empresas portuguesas que desenvolvem jogos convidavam o pessoal para experimentar os seus produtos recentemente lançados no mercado ou alguns que ainda estavam em fase de testes, para perceberem junto dos jogadores, o que estes achavam e o que poderiam melhorar.

À esquerda, a provar leite de banana vindo directamente do Japão; ao centro, com o anão Gimli; à direita, novamente com a Ariel (é a mesma cosplayer que ali em cima =D ), mas com o fato de humana tradicional da personagem 

À esquerda, com a Angewomon de Digiomon; à direita, a jogar Super Mario


DeLorean de Regresso ao Futuro


Comi gomas, provei leite de banana e tirei fotos com mais alguns cosplayers. Recebi de presente um conjunto de casa de banho de Star Wars, com as imagens do Darth Vader e o Mestre Jedi Yoda e ainda o último livro da trilogia das Jóias Negras, da Anne Bishop. E depois a hora do encantamento terminou e tivemos que vir embora, de vez. Chegamos todos rotos a casa, mas felizes. Na segunda-feira, foi dia de trabalho =P

E agora... O Rescaldo:
Obviamente, adorei voltar à Comic Con. No entanto, percebi que "encantamento" proporcionado por uma primeira edição e por ter sido o primeiro evento de género a visitar, tinha desaparecido. Este ano, fui mais selectiva em relação ao que queria fazer e a quem/com quem queria tirar fotos. Tudo e mais alguma coisa já não era novidade. Mas não posso dizer que não tenha gostado porque gostei, e muito! Durante dois dia pude ser quem eu queria, sem quês nem porquês. E revi pessoas com quem estou uma ou duas vezes por ano ^^

Achei que, no geral, o evento melhorou muito em termos de organização, tendo em conta o ano passado. Mesmo muito. A fila de entrada, (falo na de sábado, porque no domingo cheguei um pouco mais tarde), estava bem organizada, assim como aquelas para os autógrafos dos famosos. Os voluntários, em menor número, pareciam realmente ter sido instruídos das suas tarefas. A zona de alimentação contou com um pequeno pavilhão só para si (onde no ano anterior estava a exposição Sci Fi), que só descobri no último dia porque levei sempre comida e bebida de casa.

Gostei que tivessem aproveitado melhor o espaço, eliminando os "locais vazios". Nesta edição, o recinto estava repleto. Igualmente, achei um ponto positivo a ampliação da zona de jogos, que este ano não esteve no mesmo pavilhão que os pontos de venda, o que fez com que houvesse mais espaço para ambas. Em especial, achei bastante positivo que dessem um espaço (ainda que pequeno) às empresas nacionais que desenvolvem jogos, onde me diverti-me muito e só encontrei pessoas super simpáticas.

Para além disso, achei super ternurento o facto de ver mais miúdos na Comic Con e, acima de tudo, miúdos a fazer cosplay. Parece-me que os pais estão cada vez mais abertos ao mundo nerd e já não brindam os seus filhos com o olhar recriminatório que os da minha geração tiveram. Provavelmente, isso deve-se ao facto de os pais de agora terem recebido esse mesmo olhar recriminatório quando, em tenra idade, alegaram querer ser cavaleiros Jedi. E, da mesma forma, vi também pessoas mais velhas, incluindo aquela maravilhosa Fada Madrinha da Cinderella. Era uma senhora extremamente simpática, que foi ao evento com a sua filha, que já deveria estar na casa dos 30 e muitos. Acho que estão a ser quebrados dogmas. Ser-se nerd e cosplayer, já não é coisa de rapazes caixa-de-óculos borbulhentos, que gostam de "esquisitices" e não têm vida social, mas sim de quem realmente gosta de o ser, sem clichés e sem barreiras. É, como o o slogan da Comic Con 2015, ser-se quer se quiser ser.

No entanto, houve algumas coisas que não gostei tanto. Os convidados famosos de séries foram muito publicitados, mas os outros... nem por isso. No sábado, deviam estar umas vinte pessoas na fila para receber um autógrafo do David Durham. O homem é mundialmente conhecido e não teve quase publicidade nenhum. Fiquei um pouco triste por ele, confesso, sobretudo, por ter sido tão afável e simpático com os fãs, mesmo tendo chegado atrasado. Igualmente, não houve qualquer publicitação dos painéis de banda desenhada e os auditórios estiveram praticamente "às moscas". É verdade que melhoraram a abordagem ao Artist's Alley, fazendo com que a entrada no recinto implicasse, obrigatoriamente, passar por aquela zona, mas mesmo assim, continuou-me a parecer que estavam um pouco "a um canto", tal como algumas bancas de venda, que estavam "viradas" para uma parede branca e onde poucas pessoas pareciam passar.

Outra coisa a que torci o meu narizito, foi a postura de algumas pessoas em relação a duas coisas. Não sei se repararam, mas na foto do Leon Chiro, há locais na primeira fila que estão vazios, que foram reservados para algumas pessoas. Quanto aos patrocinadores, nem todos apareceram, é certo, mas tendo em conta que tinham stands de venda no evento, podem não ter tido quem os substituísse nas bancas e a organização do concurso (que não é a mesma da Comic Con), resolveu o assunto preenchendo esses lugares com pessoal que estava lá para assistir ao show, eu incluída. No entanto, houve quem tivesse direito a um assento na primeira fila, o reivindicasse e depois, quando o concurso deixou de interessar, abandonasse o auditório. Daí, os lugares vazios na foto, o que eu considero uma falta de respeito para com a organização do Heróis do Cosplay e, sobretudo, com os concorrentes. Ainda, soube apenas há uns dias, que os vestiários que a organização do Heróis do Cosplay conseguiu para que os cosplayers trocassem de roupa de forma mais confortável (tal como muitos, também já o fiz num cubículo de casa-de-banho e não é muito "prático"), ficaram uma autêntica lixeira. Não são uns alfinetes caídos no chão nem uns fios das perucas do pessoal que vai fazer problemas, mas os restos de comida e outros que foram deixados dentro dos vestiários, como se fosse obrigação do pessoal do stand limpar. Isso é, faltando melhor palavra para o classificar, muito feio. Podem ser "mariquices minhas", mas não gostei.

Contas feitas, o saldo foi positivo. Se tudo correr bem, para o ano, estou lá de volta, mas conto ter onde ficar durante a noite e deixar-me de viagens intermináveis a horas menos decentes. Para quem quiser, fica aqui o link para a edição do ano passado. E não se esqueçam: Be watever you want! ^^



* Todas as fotos que aparecem aqui foram tiradas por mim ou pelo pessoal que me acompanhou, excepto as devidamente assinaladas. Em todas foi pedido aos intervenientes o seu consentimento. Um muito obrigada a todos!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Comunicado


Venho pelo presente comunicar à comunidade que aqui o tasco espaço extremamente requintado vai encontrar-se ausente desta vida de blogosferas e cenas durante uns dias. Os funcionários (essencialmente... eu) serão dispensados para ir à Comic Con, por isso, só voltaremos a estar abertos para a semana, quando os referidos funcionários (essencialmente... eu) deixarem de sentir dor em todos os músculos do corpo, inclusive, naqueles que julgavam não existir.
Qualquer assunto de suma importância, procurem perto da Tie Fighter e da Legião 501.

Agradecida,
A gerência.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Para os viciados em livros: Goodreads

Acho que, depois de alguns posts, já devem ter percebido que tenho uma pancada fora de horas por livros. É verdade, adoro-os e estou sempre a "espiolhar" nos sites de editoras e lojas, e também nas feiras de usados, a ver se encontro a próxima mega compra/pechincha de sempre. Aqui há uns anos, o Moço falou-me de uma plataforma online sobre livros que estava a usar e onde talvez me quisesse registar: o Goodreads. Dei uma espreitadela, gostei e acabei por me tornar membro.


A plataforma Goodreads foi criada em Dezembro de 2006, em San Francisco, por Otis Chandler e Elizabeth Khuri Chandler, e lançada no mercado um mês depois. Actualmente, é um dos sites de catalogação social direccionada para amantes de livros mais popular e utilizado de sempre, onde os utilizadores “catalogam” os seus items de interesse. A navegação na plataforma não é muito intuitiva ao início, mas ao fim de alguns clics, a coisa torna-se relativamente fácil. O registo é gratuito.

À primeira vista, um site como este pode parecer uma mera rede social "generalista", que se centra na díade "ver e ser-se visto", mas não é assim. A base de interacção em plataformas como esta não é a informação pessoal que consta do perfil costumizável do utilizador, mas antes os gostos literários de cada um. Como adoro ler mas praticamente não tem amigos que partilhem a mesma insanidade, fica difícil conversar com alguém sobre o assunto, daí que o Goodreads veio dinamizar a minha vida de bookaholic em grande medida =)

Algumas das funcionalidades desta plataforma:
  1. Possibilidade de organizar os livros adicionados ao perfil de utilizador em “prateleiras” virtuais predefinidas e/ou personalizadas;
  2. Escrever e publicar uma opinião baseada na leitura de determinado livro e atribuir-lhe uma classificação de uma a cinco estrelas;
  3. Acompanhar as leituras e opiniões dos “amigos”;
  4. Fazer parte de grupos de discussão;
  5. Recomendar e receber recomendações de leituras, et cetera.

É também possível aceder a algumas obras literárias em formato digital através desta plataforma, mas apenas em duas situações: caso esta já tenha caído no domínio público (as obras disponíveis, neste caso, são sempre em inglês, porque é o staff do Goodreads que as disponibiliza), ou caso o próprio autor escolha disponibilizá-la.

Depois, para aqueles que quiserem melhorar a plataforma, há sempre a possibilidade de pedirem o “estatuto” de librarians. Os “bibliotecários” podem adicionar novos livros ou edições de livros pré-registados na plataforma e editar/corrigir/completar informação relativamente aos mesmos. No caso dos autores que não gerem as suas próprias páginas, essa funcionalidade é deixada também nas mãos dos librarians. Ou seja, é coisa para quem gosta da "casa arrumada" e de aumentar a informação disponibilizada no site =)

Pessoalmente, posso dizer que já me aconteceu de tudo um pouco no Goodreads. Já encontrei livros fantásticos para a minha "prateleira", outros que apenas acho interessantes e ainda estou na dúvida, outros ainda que… nem pensar! Um aspecto extremamente positivo é que as sagas estão assinaladas e, se gostar da sinopse de um livro, consigo logo saber se é um stand alone ou não, facto que poderá influenciar a minha escolha de ler ou passar à frente. Conheci pessoas espectaculares com quem converso (às vezes sobre um pouquinho de tudo) e outras que... bem, nem por isso. Com esta plataforma consigo “organizar” as minhas leituras (vá… mais ou menos =P ) e é uma forma de tentar programar a minha leitura seguinte. A minha experiência nos grupos de discussão já não é tão positiva, confesso – mas isso, deixo para outra ocasião.

Enfim, se são leitores com mais livros na prateleira que aqueles que conseguem ler, este é um óptimo local para passarem algum do vosso tempo ^^

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Erudices à hora do chá #1

Hoje vou começar uma nova rubrica aqui no tasco espaço extremamente requintado. São palavras sábias, travadas maioritariamente entre mim e o Moço, à hora do chá. No Covil, a hora do chá é depois do jantar, quando o cérebro trabalha em modo piloto automático. Momento de erudição plena (ou erudices) do melhor que há.


Coisas assim, só saem em momentos de inspiração puros, envoltos em toda uma filosofia assim como que para o "coise". Não é para qualquer um. Como verão, sou quase um Yoda, mas ligeiramente mais alta e menos esverdiada. As minhas orelhas são perfeitamente normais.

O Moço liga, pede à Nightwisha Maria para fazer o jantar. Nightwisha Maria está no computador, a escrever umas coisas engraçadas a.k.a. está "a criar". Nightwisha Maria, assim que pousa o telemóvel, esquece-se completamente dos bifes e da sua tarefa de os cozinhar. Moço chega a casa... e o jantar está por fazer.
Moço: Quem é que ia fazer o jantar?
Nightwisha Maria: Eu. Mas agora estou a criar.
Moço: Então vai-me ali criar uns bifes.

Parece poesia. Pelo menos, não fui eu que tive que cozinhar o jantar, hihi!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Imagine


Não sou indiferente aos últimos acontecimentos mundiais. Qualquer tipo de terrorismo me magoa, porque estou inadvertidamente ligada à minha espécie. Sim, não é só na Europa que há atentados e ataques à dignidade e vida das pessoas, mas não me vou perder com demoradas considerações sobre esse assunto em particular. Cada um sabe de si e da sua consciência, ainda que esta possa vir a afectar a consciência dos outros. Adiante.

De todo o modo, não gosto de falar nestas questões demasiado polémicas, uma vez que, no meio de muita gente de relativo bom senso, que mesmo não partilhando as opiniões alheias, sabe argumentar e respeitar os demais, há sempre um ou outro troll que foge a essa caracterização. Daí, evito alguns assuntos nas redes sociais, discutindo-os no plano analógico, onde corro menos riscos de me chatear, o que, convenhamos, não me ia levar a lado nenhum.

Ainda assim, houve uma coisa que me fez pensar estes dias em relação aos atentados de Paris. Primeiro, a data escolhida, não por ter ocorrido numa sexta-feira 13 (que é uma superstição cristã), mas antes por ter ocorrido no Dia Internacional da Bondade. Segundo, lembrei-me da Sailor Moon. Não, não é uma brincadeira de crianças.

Na última temporada desse anime dos anos '90, e aqui quem não quiser spoilers passe para o paragrafo seguinte, a vilã é uma navegante que, vendo que o mundo estava inundado pelo Caos, fonte de toda a maldade no universo e que parecia impossível de vencer, decidiu tornar-se um recipiente para o alojar. Aí contido, não poderia flagelar mais ninguém. O que a essa navegante, Sailor Galaxia, não contou, foi ser, progressivamente, possuída pelo Caos, levando-a a percorrer o cosmos espalhando o medo e o terror. Até que chegou à Terra e as outras navegantes a enfrentaram. Quase todas pereceram, excepto a Sailor Moon e as Starlights (só aparecem nesta temporada). Na derradeira batalha, a Sailor Moon recusa-se a desistir ou perder e, num momento de quase desespero, percebe que a sua inimiga se debate para fazer o bem. Que há um pouco de esperança dentro dela, afinal. E graças à sua coragem, a Sailor Moon consegue fazer chegar a sua luz, proveniente do amor que sente pelo mundo e pela vida, "quebrando" o recipiente e libertando a Sailor Galaxia. Com isso, contudo, liberta também o Caos.

Apesar de muito agradecia, agora liberta do Caos, Galaxia pergunta à Sailor Moon para onde este terá ido agora, depois da batalha. E é aí que toma lugar esse discurso (deixo o link para o vídeo aqui, em cuja tradução abaixo se baseia):
            Galaxia: E o Caos, desapareceu?
            Sailor Moon: Eu acho que foi para o sítio onde pertence.
            Galaxia: Onde pertence?
            Sailor Moon: Sim, dentro da mente das pessoas.
            Galaxia: Novamente...
           Sailor Moon: Vamos acreditar nas pessoas. Naqueles que amam o mundo. Por favor, não te preocupes! A Luz da Esperança reside na mente de todos!

Ao cabo de tantos anos (só vi o final deste anime há coisa de dois/três anos), levei um murro no estômago. Provavelmente, perdi o melhor daquele desenho animado quando era criança. Aliás, acho que as televisões pararam de o colocar no ar, agora que penso nisso. Não seria a primeira vez que este anime enfrentava a censura, tal como aconteceu noutros países desenvolvidos, já que retrata assuntos polémicos e que podem "fazer mal" às mentes inocentes das criancinhas. Basta pensar as navegantes de Úrano e Neptuno, mas isso fica para outro episódio, prometo. A Sailor Moon, a mais pateta de todas as navegantes, era a melhor de todas elas, a mais forte, porque nunca perdeu a esperança. Porque percebeu que tanto a maldade como a bondade, residem dentro de todos nós. E quanto à primeira, quando a acolhemos no nosso coração, mesmo que pensemos que estamos a fazer uma coisa boa, consome-nos.

John Lennon imaginou um mundo onde não houvesse fronteiras, nada para nos fazer matar ou morrer, sem religiões, onde todos vivessem em paz. Martin Luther King sonhou sobre um mundo em que os filhos dos escravos negros e os filhos dos senhores brancos se sentassem à mesa como irmãos, e onde os seus próprios filhos seriam julgados não pela sua cor, mas pelo seu carácter. Não sou Charlie, não sou parisiense, não sou libanesa, não sou síria, nem nigeriana. Eu... bem, sou Eu. Sou do Mundo. Sou o Mundo. Uma Pandora que, no seu interior, detém todos os sentimentos, os bons... e os menos bons. Talvez devêssemos todos ser Lennon, mas talvez sejamos todos Yoko. Não acredito em boatos, mas diz-se que o que fez os Beatles se separarem foi a mulher do John, por isso, quando há algum elemento estabilizador, costuma-se utilizar o termo Yoko factor para o caracterizar. Penso que o que fez os Beatles se separarem, foram eles mesmo. Acho que somos todos Pandora. E cada um utiliza o seu livre arbítrio para libertar, ou conter, na sua "caixa", os sentimentos que quiser.


Por isso eu escolho rezar pelo mundo. Por todas as almas injustiçadas, sem excepções. E rezo então a quem? A que deus(es)?, perguntam vocês. Independentemente de todos os credos religiosos, o meu incluído, sinto-me tentada a responder: àquele(s) que estiver(em) a ouvir.

#imagine #youmaysayimadreamer #butimnottheonlyone
#ihaveadream 
‪#‎fightagainstshadowmakers‬ with ‪#‎love‬ ‪#‎nohate‬ ‪#‎hugs‬ ‪#‎nofear‬
#bringbackourgirls
#onechild #oneteacher #onebook #onepen can change the word
#francematters #russiamatters #syriamatters #malimatters #themiddleeastmatters #theunitedstatesmatter #theentireworldmatters and #peaceispossible

terça-feira, 24 de novembro de 2015

P(l)anos ^^

Quem já vem acompanhando este meu cantinho sabe da minha veia de nerd invertebrada. E, provavelmente, saberá de um recente hobby descoberto por moi: o cosplay, do qual já tenho falado algumas vezes.

Com a Comic Con quase aí, tenho dedicado algum tempo e afinco, nas últimas semanas, a preparar os fatos que vou levar este ano, coisa que, admito, já deveria estar pronta há bastante tempo. Mas a costureira de serviço (a minha mãe, claro está), tem sempre a agenda muito ocupada com tudo e mais alguma coisa, menos costurar-me "meia dúzia de panos".

Ainda assim, a coisa vai bem encaminhada e já está quase tudo apostos para o evento, com dois fatos "na calha" para usar no sábado e no domingo. Na sexta-feira irei de Nightwisha Maria, uma vez que tenho uma diligência para essa tarde, e só irei mesmo para "validar" a pulseira (porque se for só no sábado, a fila vai ser enooooormeee!) e conhecer os "cantos à casa", como fiz no ano passado.

Mas estes são planos (ou panos =P ) para apenas dois cosplays. Há muitos outros que, por esta ou aquela razão, mas especialmente porque sinto empatia e proximidade em relação às personagens escolhidas, gostaria de dar corpo, voz, gestos. Vida.


1. Leia Organa, Star Wars franshiese


Adoro-a. É um osso duro de roer, decidida, e justa, ainda que um pouco orgulhosa e meia bossy. Mas ainda assim, gosto dela. A personagem usa diversos fatos durante os episódios IV, V e VI, mas este é o meu favorito e, de certa forma, o mais característico. Há outra personagem que gostaria de fazer destes franchising, a Padmé Amidala, porque partilha muitas características com a Leia (quem conhece a história deverá estar a sorrir neste momento).


2. Storm / Ororo Monroe, X-Men


A Storm era a minha X-Men favorita. Não só porque conseguia controlar o tempo e fazer, sei lá... nevar!, mas também porque podia voar. E o cabelo dela era qualquer coisa de fenomenal. Sempre tive uma panca por cabelos brancos/platinados. Esta personagem também tem diversos fatos, mas estes são os meus dois favoritos (os outros têm demasiada pele à mostra e isso é coisa que não me faz sentir lá muito bem... nada contra o meu corpo, mas simplesmente sinto-me "exposta"). Se, por um lado, o branco é o fato da Storm da minha infância, o preto é mais "a minha cara" e também acaba por fazer um melhor contraste com o cabelo.


3. Arwen Undómiel, The Lord of the Rings


Novamente, muitos fatos. Mas este é, decididamente, o mais bonito, mais nenhum é uma possibilidade. O meu conhecimento da personagem baseia-se essencialmente daquilo que vi nos filmes. Os livros estão ali, na estante, à espera do momento de paz interior ideal para serem lidos.
Podemos ter um destino alegadamente traçado, mas isso não significa que não possamos escolher como queremos como lá chegar.


4. Allucard, Hellsing


Vampiro mauzão com armas. Gosto. É um personagem masculino e acho interessante ver cosplays em que o cosplayer é do sexo oposto do personagem escolhido. Nesses casos, ou o cosplayer decide fazer um fato fiel, sem ligar à questão do género, ou então faz uma versão um pouco diferente, onde tem alguma margem para criar. Estou a trabalhar num cosplay assim, de um personagem masculino, em que estou a adaptar algumas partes do fato para ficarem mais femininas, mas mantendo o "traço original".


5. Liz Sherman, Hellboy


De miúda perdida a mulher segura do seu poder, é esse o percurso de Liz nos dois filmes da saga Hellboy. Tenho predisposição para personagens sombrias e meias out of this world. É, acho que sim =P Estas imagens são do segundo filme, The Golden Army e, dos dois actuais registo da personagem, o que mais gosto.


6. Elsa, Frozen


Sou uma criança dos anos '90, não tenho como não gostar da Disney ^^ Esta nova maneira que os estúdios encontraram de retratar os seus personagens (não apenas as raparigas, mas também os rapazes) é algo que tenho gostado. Torna todos mais iguais, e mais diferentes ao mesmo tempo. Os príncipes agora são rapazes comuns, com um passado menos fácil, e as raparigas são aventureiras, cheias de recursos e que querem mais do que ser simplesmente perfeitas. A Elsa é confusa, mas percebe que há momentos em que se tem que bater a porta. E sermos nós próprios e não apenas aquilo que os outros querem que sejamos. Por isso, também gostava de fazer cosplay de Merida e de uma outra princesa mais clássica, mas que não vou dizer... por ora =P


7. Lyanna Stark, A Song of Ice and Fire

 

A Lyanna é, desde que comecei a ler os livros no final do ano de 2007, uma das minhas personagens favoritas da saga. Ouso dizer que é, até, a minha favorita de todas. Sim, já sei, ela já estava morta quando a história começou, mas há tanta coisa que gira em volta dela e, de acordo com as palavras do Ned e de alguns outros personagens, era fantástica.
Como não aparece na série, as únicas fontes que existem são a parca descrição física dela no livro, embora seja dito que é parecida com a Arya (e mais não digo... =P ) e a fan art que se encontra na net. Por isso, não há grandes linhas orientadoras para seguir, sobrando bastante para a imaginação. Também gostava de fazer cosplay de Cersei ou Daenerys, mas a minha primeira escolha seria sempre a Lyanna Stark.


8. Tomoe Hotaru / Sailor Saturn, Sailor Moon


É uma das minhas navegantes favoritas. Ela e a Marte. Também gosto da Bunny, mais porque ela é desastrada, preguiçosa e gosta de comer como eu, mas não me vejo a fazer um cosplay de Sailor Moon. Vejo-me mais como Saturno que, como a Liz Sherman, começa confusa e aparentemente fraca, mas depois liberta todo o seu potencial e força de carácter.


9. La Muerte, The Book of Life


E para finalizar, a Rainha da Tierra de los Recordados. Como sabem, gostei muito do filme. La Muerte não é a típica figura austera e malévola que, muitas vezes, é dada aos regentes do mundo dos mortos (ou equivalente). É justa, alegre e graciosa, como a tradição mexicana exige. De todos o cosplays desta lista, este é aquele que considero o mais trabalhoso. Nas imagens não conseguem ver, mas o fato tem imensos pormenores, e a própria maquilhagem é uma verdadeira obra de arte. Daqui a uns anos, quando souber fazer o risco dos olhos sem tremer e acertar nas sobrancelhas =P


Estes são alguns cosplays que tenho em mente, para um futuro mais próximo... ou não =P O truque é ir experimentando, começando por fatos mais simples e ir escalonando para outros níveis =P O próximo passo é, sem dúvida, comprar uma máquina de costura, fazer muitas aselhices e melhorar cada vez mais, para costurar eu mesma os meus cosplays ^^

Gosto de escolher personagens com as quais me identifico e gosto. E por falar nisso, acho que tenho uma predisposição natural para as miúdas confusas e perdidas, que eventualmente se transformam nas suas próprias heroínas. Em personagens mais dark, mas que têm a sua própria elegância. E... não estão aqui incluídos os cosplays programados para a Comic Con. Não, não!! Isso vai ser surpresa ^^