Não sei se já repararam, mas sou uma nerd invertebrada =P
Uma das minhas últimas pancadas fora de horas é a série televisiva Cosmos: A Spacetime Odyssey, que é transmitida pelo National Geographic Channel, um género de remake actualizado da série dos '80 Cosmos: A Personal Voyage, apresentada por Carl Sagan, e que por sua vez foi baseada no livro Cosmos deste astrofísico.
Não sei se são aficionados pela ciência em geral, e as suas descobertas no campo da astrofísica em especial, mas se é o caso, têm que ver esta série. Composta por apenas 13 episódios de cerca de 44 minutos cada, é um género de manual sobre o universo que nos rodeia, de que todos fazemos parte. Mesmo para quem não seja um nerd da coisa, a série foi feita para agradar a toda a gente, sendo que o seu público alvo está muito para além dos louquinhos que gostam de fazer explodir coisas e tal.
A série aborda um pouco de tudo o que têm a ver com astrofísica e, consequentemente, com a evolução do planeta terra e todo o universo envolvente, entre outras descobertas científicas. Tem algumas animações, que ajudam a contar o passado da ciência, algo que agradará ao miúdos e a alguns graúdos (como é o meu caso =P ). Provavelmente, a coisa mais impressionante que vi, apesar de ser uma animação elaborada por computador, foi uma previsão extremamente realista da fusão da nossa galáxia, a via Láctea, com a "nossa vizinha" Andromeda, baseada nos princípios e leis de Newton (final do Episódio 3 e cujo sneak peek podem ver aqui).
Uma mais valia para a série é, sem dúvida, o astrofísico que a apresenta nesta versão, Neil deGrasse Tyson, o qual tomou parte nesta nova produção de Cosmos. Ele não é um simples host; fala com paixão e eloquência, como se continuasse a ser o adolescente de 17 anos convidado por Sagan para visitar o observatório em Ilhaca, o que nos deixa ainda mais presos ao ecrã. Nas palavras do próprio, "I already knew I wanted to become a scientist. But that afternoon, I learned from Carl the kind of person I wanted to become."
Como podem ver, o mundo (vá, o universo... =P ) perdeu uma astrofísica de grande calibre. Mas ao menos ganhou uma advogada-em-construção da mesma fibra xD Afinal, se só detivermos conhecimentos numa determinada área, não sabemos nada de todo. Recomendo esta série a todos, e não apenas aos aficionados das ciências experimentais, e em especial aos pequenitos. A abordagem final do último episódio é simplesmente brutal. Se entretanto não souberem o que me oferecer pelo aniversário, que está quase aí à porta, já sabem: Cosmos, de Carl Sagan. Quando o vejo nas livrarias, os meus olhos brilham mais do que a explosão de uma supernova ^^
Uma mais valia para a série é, sem dúvida, o astrofísico que a apresenta nesta versão, Neil deGrasse Tyson, o qual tomou parte nesta nova produção de Cosmos. Ele não é um simples host; fala com paixão e eloquência, como se continuasse a ser o adolescente de 17 anos convidado por Sagan para visitar o observatório em Ilhaca, o que nos deixa ainda mais presos ao ecrã. Nas palavras do próprio, "I already knew I wanted to become a scientist. But that afternoon, I learned from Carl the kind of person I wanted to become."
Como podem ver, o mundo (vá, o universo... =P ) perdeu uma astrofísica de grande calibre. Mas ao menos ganhou uma advogada-em-construção da mesma fibra xD Afinal, se só detivermos conhecimentos numa determinada área, não sabemos nada de todo. Recomendo esta série a todos, e não apenas aos aficionados das ciências experimentais, e em especial aos pequenitos. A abordagem final do último episódio é simplesmente brutal. Se entretanto não souberem o que me oferecer pelo aniversário, que está quase aí à porta, já sabem: Cosmos, de Carl Sagan. Quando o vejo nas livrarias, os meus olhos brilham mais do que a explosão de uma supernova ^^
Our Sun is a second- or third-generation star. All of the rocky and metallic material we stand on, the iron in our blood, the calcium in our teeth, the carbon in our genes were produced billions of years ago in the interior of a red giant star. We are made of star-stuff.
- Carl Sagan
Toda a gente fala bem dessa série x) Por acaso é um assunto que me traz algum fascínio =)
ResponderEliminarEu não sigo religiosamente nenhuma série, mas como tenho acesso aos programas dos últimos 7 dias, quando largo o PC vou-me espojar no sofá a ver todos os programas científicos que estão a passar. E este é um deles.
ResponderEliminarArquitetura da Terra também é muito bom.
Cosmos, de Carl Sagan, foi uma série extraordinária, da época em que televisão era RTP1 e RTP2. :)
IceQueen - Se toda a gente fala bem, há-de ser por alguma razão!! =P Tens que ver ^^
ResponderEliminarJS - Pois, eu cá já não tenho dessas modernices =P Mas fiquei curiosa sobre essa outra série, vou investigar. Eu também sou do tempo em que só haviam dois canais de televisão... ainda que tenha sido por pouco tempo =P