E hoje começa uma nova rubrica. Não, não vou falar das histórias mirbolantes que me passam pelas mãos no escritório, até porque não posso fazê-lo. Quando alguém vai ao advogado é como ir a um padre: é segredo. Claro que há por aí colegas que não estão interessados nisso... mas isso não é comigo. Mesmo como advogada-estagiária estou obrigada ao sigilo, e não poderia ser de outra maneira. Há maus profissionais em todas as áreas, e a minha não é excepção. E como vêem, não somos todos uns trambiqueiros ladrões =)
Este novo "sub-espaço" no WalC tem como objectivo ser um género de tiradas cómicas tipo Garfield, mas sem o Garfield. Hoje vamos falar de contractos.
Quando está toda a gente feliz e contente, e todos se dão bem, é um mar de rosas. Não vale a pena ler o contrato, porque confiamos na pessoa que nos dá a molhada de papéis para a mão. Sermos enganados? Nunca!! Gastar dinheiro numa consulta com o advogado para fazer um sarrabisco? Desperdício de cash!
Depois as coisas dão para o torto, e só nos sabemos queixar que fomos comidos com casca e tudo. "Oh Sr. Dr., e agora, o que posso fazer??" Na maior parte das vezes: nada. Estando a asneira feita, nem sempre dá para desfazer e, caso seja, a coisa fica mais cara do que a consulta para o advogado ler um papel que o cliente iria desembolsar antes de assinar de cruz a maior borrada da sua vida. Há colegas que abusam nos honorário, é certo, mas feliz ou infelizmente, o que não faltam são advogados para vos aconselhar.
Passo a vida a ver asneirada destas no escritório. Depois de casa roubada, trancas à porta. Se quiserem o meu contacto profissional, avisem - e o meu nib, já agora xDD
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