Aqui há tempos, a Corina disse no seu blog que vive lá em casa mais um ser para além dela, dos pais e do irmão. A Entidade. Quando se tem que culpar alguém por determinada coisa, a Entidade é que acaba acusada de tudo e mais alguma coisa. Quanto a mim, tenho a minha Entidade pessoal.
É uma coisa que já tem sido recorrente na minha casa em Braga, ser afligida várias vezes por semana pela Entidade. É facas da manteiga que desaparecem misteriosamente, é a minha frigideira a ser utilizada e colocada dentro do fogão por limpar, os meus aviators mais lindos andam em parte incerta... et cetera, et cetera. E pronto, parece que só atraio as situações mais estúpidas alguma vez imagináveis. Devo ser um iman de azar, teorizo eu muitas vezes. Não tenho a certeza absoluta se é a Entidade que me tem andado a pregar estas partidas todas, se outro alguém que não se quer identificar e não tem mais nada útil na vida do que fazer do que tratar da sua existência. Mas como não vivo sozinha, e agora até somos cinco, Entidade incluída, não posso acusar ninguém quando não posso dizer quem realmente anda a tirar tempo para me irritar. Assim sendo, culpa-se a Entidade, que tem costas largas e já está habituada a estas coisas.
Mas põem-me nas horas, lá isso põe. Confesso que sou um poucobastante esquecida, porém, há coisas que eu não posso simplesmente ter esquecido, como é o caso de pôr a faca da manteiga na minha gaveta dos talheres. Tive a ideia de começar a etiquetar e a pôr GPS's em tudo o que tenho, só que a coisa dava uma trabalheira monumental e não me ficava nada barato. Se eu fosse rica, dinheiro não seria problema, e poderia pagar pela maquinaria toda e até a alguém para fazer o trabalho por mim. Como não sou, é continuar a pedir pelas alminhas à Entidade para me devolver aquilo que é meu. Provavelmente a dita padece de alguma anomalia grave do foro auditivo, porque ainda não encontrei nada do que me desapareceu. Anda surdinha, a bicha. Mas eu não vou parar de lhe dar na pinha pelas dores de cabeça que me tem dado (adianta-me mesmo muito falar sozinha...).
E pronto, é isto a minha sina. Agora só me falta cair pelas escadas a baixo, para juntar ao facto da minha carteira ter arrebentado. Falta é saber se, quando descer os degraus do prédio de rabiosque, vai ser porque simplesmente me mandei por lá abaixo, ou se alguém me empurrou. Entidade ou não.
É uma coisa que já tem sido recorrente na minha casa em Braga, ser afligida várias vezes por semana pela Entidade. É facas da manteiga que desaparecem misteriosamente, é a minha frigideira a ser utilizada e colocada dentro do fogão por limpar, os meus aviators mais lindos andam em parte incerta... et cetera, et cetera. E pronto, parece que só atraio as situações mais estúpidas alguma vez imagináveis. Devo ser um iman de azar, teorizo eu muitas vezes. Não tenho a certeza absoluta se é a Entidade que me tem andado a pregar estas partidas todas, se outro alguém que não se quer identificar e não tem mais nada útil na vida do que fazer do que tratar da sua existência. Mas como não vivo sozinha, e agora até somos cinco, Entidade incluída, não posso acusar ninguém quando não posso dizer quem realmente anda a tirar tempo para me irritar. Assim sendo, culpa-se a Entidade, que tem costas largas e já está habituada a estas coisas.
Mas põem-me nas horas, lá isso põe. Confesso que sou um pouco
E pronto, é isto a minha sina. Agora só me falta cair pelas escadas a baixo, para juntar ao facto da minha carteira ter arrebentado. Falta é saber se, quando descer os degraus do prédio de rabiosque, vai ser porque simplesmente me mandei por lá abaixo, ou se alguém me empurrou. Entidade ou não.
Tambem por ser por seres uma tontinha
ResponderEliminarNão acredito em bruxas...mas que as há, há!
ResponderEliminarHeartless - Não é nada! =P
ResponderEliminarXL - Ora aí é que está uma grande verdade!
Também alojo uma entidade cá em casa... é tramada, especialista em fazer desaparecer toda a espécie de doces...
ResponderEliminarPoison - No caso dos doces, ou eu que os faço desaparecer, por acaso... xD
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