segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O que nos ensinam nos contos de fadas...

Estas férias têm sido uma verdadeira maratona entre prendas de última hora, preparar docinhos e arranjar tempo para estudar para todas as cadeiras. Tem sido muito difícil, contudo, com força de vontade pode não se conseguir tudo, mas consegue-se alguma coisa.

Esta tarde saíram as notas dos trabalhos de Executivo. Aquilo consistia em fazer um comentário escrito sobre um acórdão, que tínhamos que escolher à sorte numa lista interminável. É claro que eu escolhi o tema mais simples e o que foi leccionado primeiro, assim como a maioria das pessoas. Convenhamos que: ser burro sai caro. Se eu já não sabia o que fazer da minha vidinha para redigir o trabalho, ia dar numa de ai que sou tão inteligente e vou escolher o tema mais difícil para mostrar aos outros que sou melhor que eles...?! É que me ia espetar ao comprido com uma pinta daquelas. Daí que decidi ser humilde e remeter-me à minha falta de conhecimentos e/ou imensa preguiça de ter que pesquisar o triplo, e escolhi aquilo que me pareceu dar mais hipóteses de ter uma nota razoável, leia-se, positiva.

Quando estava a aceder às pautas, só me conseguia lembrar da Pops, que tinha quase a certeza que ia tirar negativa no trabalho. Por momentos pensei o mesmo. Não foi o caso. Nem da Pops nem meu. Tirei 16. Fiquei parvinha da vida.

Aproveitei e dei uma olhadela pelo panorama geral. Só uns quatro ou cinco alunos tiraram negativa no trabalho. A nota mais alta foi 17, de quatro pessoas, e depois uns cerca de quinze 16. Estou banzada. Fiquei ao mesmo nível que os marrõezinhos da minha turma, e até consegui tirar melhor nota que muitos bons alunos. Fiz um trabalho ao nível daqueles que eu sei que tiveram ajuda, ou até melhor. Estou super orgulhosa de mim, porque sei que fiz tudo quase às cegas e sem ninguém que me orientasse. Não pensem que estou a achar-me a última bolacha do pacote e que sou mais que os meus colegas, simplesmente nem acredito que consegui fazer um trabalho tão bom!

E tudo isto me lembra A Princesa e o Sapo da Disney, que por acaso até deu na véspera de natal. A "princesa", Tiana, partilhava com o pai o sonho de ter um restaurante onde pudesse apresentar a comida de ambos. O pai disse-lhe para pedir à estrelinha mais brilhante do céu que a ajudasse a realizar o seu sonho, mas que nunca esquecesse que a estrelinha não ia fazer tudo sozinha, só ia ajudar. Na verdade, era apenas com o seu árduo trabalho que ia conseguir o que queria, e nunca com facilidades. Podem chamar o que quiserem aos contos infantis, ou as versões mais soft dos mesmos feitos pela Disney, porém, a realidade é uma: eles ensinam muito mais do que à primeira vista se pode pensar, mais do que em algumas cadeiras na universidade. Foi trabalho duro que me deu aquela nota, isso e o reconhecimento desse mesmo trabalho.

E Senhor Walt Disney, graças a si sou uma pessoa muito mais feliz ^^

4 comentários:

  1. Parabens menina, vais ver que consegues tudo o que queres desde que não sejas mandriona :P

    Beijos

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  2. Eu não tenho nenhum conto de infância!
    Mais: nem me lembro de ter visto um que seja!
    :|
    É muito mau, eu sei!

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  3. tb só me lembro dos contos walt disney :)

    Aproveito para te incentivar a participar no passatempo "uma noite com pequeno almoço para duas pessoas" no charmoso e luxuoso hotel Altis Avenida! Está a decorrer no meu blog para dar as boas entradas em 2012, participa :)

    um beijinho!
    marta

    marcasporamor.com

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  4. Hartless - Eu não sou mandriona... Ok, até sou, mas é só um bocadinho =P

    Xs - Não é mau... É, vá... um pouco vergonhoso xD

    Marta - Prometo que vou dar uma vista de olhos. Obrigada pela visita =)

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