domingo, 29 de abril de 2012

Ainda se lembram...?

Esta manhã, enquanto tentava acordar totalmente ainda enroladinha nos meus cobertores, uma lembrança apoderou-se subitamente de mim: o que c*railho aconteceu aos Teletubbies?!

Quando os bonecos apareceram, foi um delírio. O programa dava super cedo logo de manhã, mas eu acordava para ver. Não era só com os Teletubbies, era com os desenhos animados todos. Nem sei como era capaz de me levantar tão cedo, que agora é um tormento xD

Mas o que eram aqueles bonequitos? Eram, na verdade, um género de bebés robôs, quatro ao todo, que viviam para brincar uns com os outros. O mais velho era o Tinky Winky (o telebubby roxo, com antena em forma de triângulo invertido), depois o Dipsy (verde e com uma antena que parecia um pauzinho; também tinha a cara mais escura, que simbolizava os bebés negros), seguidamente tínhamos a Laa-Laa (bem amarelinha e com a antena torcida) e, finalmente, o teletubby mais pequenino e mais novo, a Po (que era de cor vermelha e cuja antena era em formato daquelas coisinhas de fazer bolas de sabão). Os personagens eram tal e qual o seu público alvo: anatomicamente como bebés que já são capazes de caminhar e tinham uma fala própria, tal como as crianças que ainda não sabem propriamente falar.

A minha favorita era, obviamente a Po, porque era a mais pequenina, tal como eu =P Lembro-me que na altura que esses bonecos apareceram, foi uma loucura em todo o lado. Até na feira de terrinha haviam peluches aos montes à venda. Ainda conservo dois teletubbies da Po, um grande e outro mais pequeno (acho que é um porta-chaves, mas não tenho a certeza).

Depois lembrei-me da controvérsia que o Tinky Winky despoletou, graças a um paquiderme qualquer americano. Alegadamente, o problema do teletubby era ele ser gay, ou seja, era um mau exemplo para as crianças. Os argumentos empregues eram que o bonequito era roxo e o triângulo da sua antena, ambos símbolos do homossexualismo, aliado ao facto do Tinky Winky andar sempre com uma malinha vermelha (que na série era uma mala mágica). O foufinho disse-me que esses desenhos animados tinham um alto teor sexual, e que na altura eu não percebia porque era uma criança inocente. Eventualmente, nunca me apercebi de mal algum no programa, e mesmo que o teletubbie roxo fosse mesmo gay, há coisas bem piores na televisão hoje em dia que a canalha vê e os paizinhos não se preocupam minimamente.

Eu continuo a achar-lhes piada, especialmente quando no Carnaval vejo povo disfarçado de Teletubbies =P

sábado, 28 de abril de 2012

É como o champoo: 2-in-1 ^^

Ontem fui presenteada pela Ritinha do Diário de uma Ritinha com, não um, mas dois selinhos!! Pois é, por hoje sou fixolas a dobrar ^^ A razão para a generosidade dela é que, como esquecida que é (e não é a única, eu também cá estou =P), lembrou-se dos selinhos que lhe enviaram e como as regras de ambos são iguais, juntou o útil ao agradável. E, já agora, muito obrigada Ritinha, mais uma vez =)

E aqui ficam os selinhos a mim presenteados:

E aqui ficam as regras:
  • Escolher 5 blogs com menos de 200 seguidores, para atribuir este selo.
  • Mostrar o agradecimento a quem atribuiu o selo, fazendo um link para o seu blog.
  • Colocar o selo no blog. Listar os bloggers a quem se atribui o prémio com os seus links.
  • Deixar comentário nos seus blogs, para que tenham conhecimento do selo.
  • Partilhar 5 factos aleatórios acerca da nossa pessoa que as pessoas ainda não sabem.

Os meninos e meninas que irão receber estes selinhos da minha pessoa são os abaixo descritos (eu escolhi mais que 5 só porque posso =P):

Heartless, do Arkangelicus, The Blog
Inês Chocolate, Muralhas do meu castelo
Xs e XL, do Até aos 100
 Nerwen, A Wings Tale
Veronica Mars, A Menina (IM)Perfeita
Poison, do Venero Agridoce
  Um Chá, um Livro e um Orgasmo, Um Chá, um Livro e um Orgasmo

E para terminar, aqui vão 5 factos totalmente e completamente e inequivocamente aleatórios sobre mim (sim, estou a ouvir os sketches do Ricardo Araújo Pereira na Radio Comercial e tenho estado este tempo todo a esmerdalhar-me a rir xD):
  1. Sou uma super dorminhoca e extremamente preguiçosa. Já conseguir dormir 14 horas num dia normal, e o meu ideal de dia perfeito passa por, não só mas também, ficar o diazinho todo na casa e trazerem-me de comer (a única coisa para a qual me levantava era mesmo para satisfazer necessidades mais primárias, que eu cá não curto nada argálias...);
  2. Sempre quis aprender muitas línguas, preferencialmente as de mais difícil compreensão, como o alemão, o russo ou o finlandês. Em contra partida acho o francês e o espanhol línguas horrorosas (apesar de usar várias vezes o francês no blog, mas apenas por ser virado para o tema das comidas, ainda que metaforicamente);
  3. Adoro café, mas aqui há uns tempos notei que, só de olhar para a minha super chávena que leva para aí um terço de litro de leite, sentia o sabor do café na boca. Como concluí que só podia estar viciada, cortei com essa maravilhosa bebida radicalmente, e hoje bebo café de modo bem mais saudável;
  4. Nasci num dia super importante, aquando daquele mega concerto em Berlim em que se comemorava a queda definitiva do muro de separava as Alemanhas, quando os Pink Floyd estavam a actuar;
  5. Segundo o meu foufinho, eu não ligo a aproximadamente a 90% das coisas que ele me diz... mas acho que ele está apenas a exagerar =P

sexta-feira, 27 de abril de 2012

I do believe in magic

Há pouco apanhei um dos piores sustos dos últimos tempos. Tenho uma colecção de caixas de cartão no quarto, daquelas em que vêm as minhas encomendinhas da Oriflame, porque a minha mãe pediu-me algumas para guardar não sei o quê. Acontece que ela deixou de querer as caixas, mas eu, achando que um dia me iam fazer falta, fiquei com elas na mesma. Tendo em conta que o meu curso está a terminar, até que tinha algum fundamento este meu feeling =P

Pois muito bem, com tantas caixas de cartão e com tão pouco espaço para pôr as minhas coisinhas (que incluem uma colecção de fascículos de receitas de docinhos e despectivos utensílios em silicone), aproveitei as ditas. E numa delas pus alguns livros, já que a minha estante se encontra repleta neste momento. Eu sei, é um pouco triste chegar ao ponto de não se ter onde pôr os livros, mas é a mais pura das verdades. Já pedi mais uma estante ou umas prateleiras para fixar na parede, contudo, há anos que espero por elas.

Quando fui ao quarto para pegar no portátil reparei... as caixas tinham desaparecido. E por momentos o meu coração simplesmente parou. Será que a minha mãe teria atirado os meus livros para a lixeira sem reparar?! Nem sei bem o que senti ao perceber que poderia ter perdido aquilo que me é extremamente caro. Felizmente tive a clareza de espírito para procurar debaixo da cama. E lá estava a pequena caixa com os cinco livros que lá tinha guardado, todos sãos e salvos. As relíquias consistiam nos três volumes da colecção Millenium, no Mistério da Estrada de Sinta (que me deu a minha mãe) e numa compilação de Contos dos Irmãos Grimm (oferecido pelo foufinho).

Acredito que alguns não tenha percebido a razão do meu pânico, mas a verdade é que eu acredito em magia. Não, não estou tolinha da cabeça, pois considero um simples livro capaz de nos transportar para um outro mundo onde tudo, ou quase tudo, é possível. Podemos viver mil e uma aventuras, ser tantas pessoas, descobrir tesouros inimagináveis. E logo eu, que desejei ser escritora e fazer parte desse universo maravilhoso em que tudo o que sonhamos pode ser realidade, sim, tenho que acreditar em magia. Porque sim, a magia existe, ainda que seja apenas no nosso imaginário mais real. Um livro pode tornar-nos... reais.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Adieu analógica, salut TDT

Hoje quando cheguei a casa para o almoço, a primeira coisa que fiz foi verificar a minha televisão. Como já estava à espera, a emissão estava mais que morta. É certo que nas próximas que semanas que ainda vou cá ficar, ela não me vai fazer grande falta, mas também é verdade que a simples companhia que o aparelho proporciona é melhor que nada.

Acabaram-se os programas tolos ao domingo à noite (mais uma razão para vir para Braga à segunda-feira), acabaram-se as sessões de cinema nos fins-de-semana que ficava por cá, acabaram-se as horas e horas de estudo solitário em que de vez em quando se dava uma espreitadela à novela estúpida mas que era mais suportável que o silêncio.

É provavelmente agora que eu começo a dissertar sobre o facto de, antigamente, como não havia televisão e tanto os rádios como os frigoríficos eram para os ricos, as casais tinham cataplanas de descendentes. Será que vamos voltar a esses tempos?! É que a bem dizer, como vamos retornar aos serões sem nada para fazer, pah... não sei. Era uma ideia para se passar o tempo. Claro que eu vou usar o meu a estudar ou, eventualmente, no caso de conseguir, ler um livro ou ver qualquer coisa no computador. Mas muito povo é capaz de optar pela primeira opção descrita. Será que esta foi uma maneira do Governo aumentar a natalidade assim como não quer a coisa?! Nunca saberemos. Ou então saberemos mesmo daqui a uns anos, quando saírem umas estatísticas quaisquer.

A mim faz-me um pouco de confusão ter uma televisão e não transmitir coisinha nenhuma. Até parece que, quando olho para ela, a mesma me diz no seu silêncio de pedra "vai masé arranjar uma antena e ligá-la à cabeça para ver se apanhas a SIC, mas não te iludas...". Se fosse rica comprava um plásma. Como não sou, posso sempre recorrer à "antena humana"...

Mas vejamos pelo lado positivo... Ao menos não vou ter que levar com o jogo do Sporting na tv =P


P.S.: Isto devia ser um intensivo para eu me pôr a estudar para o teste de Fundamentais de amanhã... mas a coisa não me está a assistir lá muito... --'

quarta-feira, 25 de abril de 2012

My (future) house is my castle =)

Nos últimos tempos tenho andado, como diz o foufinho, viciada ou "obsessa" com a nossa casinha. Não estou numa de desespero, mas sempre chega um tempo em que uma pessoa começa a pensar no seu futuro mais ou menos imediato e, no meu caso, não me inclui só a mim, como também o meu moço.

A verdade é este ano sou finalista e é inevitável tentar adivinhar o que se segue. O foufinho diz que eu ainda sou novinha para pensar nestas coisas, e que as meninas da minha idade ainda não querem assim tanto viver com os namorados. Eu respondi-lhe que não sou as outras, que eu sou eu, e que ele sabe muito bem que quero que a nossa relação subsista. Convenhamos que nenhum dos dois tem idade para ainda andar a brincar às casinhas, e que agora é para ser a sério. Mais do que isso, sempre quis sair da casa dos meus pais, ser independente, e construir a minha vida e família. Daí que cada vez mais quero que tenhamos a nossa casa.

Aqui a je quer acabar o curso este ano e seguir para mestrado, coisa que só sucederá caso tenha média para entrar e dinheiro para me manter em Braga. Depois vou ver se arranjo um part-time para juntar algum dinheirinho e para ajudar nas despesas. E o ideal era mesmo o foufinho conseguir um emprego também em Braga, e assim íamos viver juntos, os dois, e não tinha que aturar mais ninguém. Para nós, um T0 bastava nesta altura das nossas vidas, já que por um belo período de tempo não vai haver canalha a correr de um lado para o outro. O grande problema seria, para além do moço arranjar emprego na zona, a decoração, que eu cá ia querer isto e aquilo e mais não sei o quê, e ele ia pôr defeitos a tudo. Já sei como a coisa funciona =P

O melhor de tudo seria sossego e ter o meu foufinho comigo mais vezes do que acontece agora. Ainda que passássemos a vida a discutir por causa dos lençóis (que ele bem sabe que não prescindo dos termicos fofinhos e quentinhos durante o ano todo, e não apenas no inverno), ou porque quero umas almofadas com padrões vitorianos como tem a Corina na sua nova casinha, dos meus peluches por todo o lado e mais algum, da loiça que não vou querer lavar e da casa de banho que não vou querer esfregar. Mas antes disso tudo temos que ter as nossas possibilidades de independência. Sei que não vai ser fácil ou tal como desejo, mas sei que, mais tarde ou mais cedo, vai ser.

terça-feira, 24 de abril de 2012

A minha capa mai’ linda ^^

Hoje vou falar-vos de uma coisa que me é muito cara: do meu traje académico. Ou antes, para ser mais precisa, de uma parte do meu traje. E apesar da necessidade de que muitos têm em ser-lhes explicada a importância desta mui nobre vestimenta (ou porque nunca leram o Código da Praxe, ou porque, por qualquer das variadíssimas razões patentes, não tiveram padrinhos/madrinhas para lhes ensinar tal desígnios), eu não me vou por aqui a dissertar sobre o assunto. Vou apenas falar da minha capa mai’ linda.

A minha capa do traje não é como a da maioria das restantes academias. Aliás, nem se usa ou traça como as das outras academias. Para que tenham uma ideia de como a coisa é por estes lados, aqui fica um trecho do Código da Praxe, já que nenhum outros escrito o pode explicar melhor do que eu:

A capa poderá ser transportada, indo dobrada, apoiada sobre o ombro esquerdo, ficando a parte de cima (o bico) para as costas.
A posição normal é a de usar a Capa Posta, solta e caída, passando o cordão (fivela ou outro substituto) sob o braço direito; deverá a capa pender sobre o ombro e braço esquerdos, podendo o lado direito da capa ser apanhada, ou não, no braço direito.
Pode ainda lançar-se o lado direito da capa sobre o ombro esquerdo, ficando apenas o braço direito a descoberto. Nesta posição o estudante diz-se de Capa Traçada. Para que a capa esteja correctamente traçada não poderão ser notados quaisquer crachás, emblemas, dísticos, pins, etc., que estejam colocados na capa ou no Traje. Para tal estes devem ser colocados de forma a que o material usado para os fixar não se note do lado do direito da Capa”.

Ou seja, andamos com a capa por cima do ombro esquerdo e por baixo do ombro direito, tal como os senhores dos tempos dos descobrimentos e da Rainha Isabel I utilizavam as suas capas a esvoaçar ao vento. E como quase todas as capas (que poucos ainda privilegiam a tradição da capa negra, sem emblemas ou coisinhas), a minha está bem recheada de cor e pessoas especiais.


Na primeira foto podem ver a minha capinha, que conta já com um bom número de emblemas, e ainda as minhas antigas fitas e cordão e uns penduricalhos também (uma bonequinha vermelha, prenda da sua 'minência Luísa, e uma miniatura de algibeira do traje de Viana do Castelo, que mal se vê... =P). Quanto às fitas e cordão, estes são usados no braço direito do casaco, e indicam o nosso curso, posição hierárquica e número de matrículas. Os caloiros têm que usar um cordão e, conforme se vai progredindo, temos uma fita por cada matricula, com os centímetros correspondentes ao ano do curso. No meu caso, neste momento, tenho 4 fitas vermelhas de 4 centímetros - Direito, 4 matrículas, 4.º ano.

A segunda foto são aos emblemas que ainda tenho que pôr na capa. O de cima foi a minha mãe que me deu, os do meio foram da minha madrinha académica e do foufinho (óbvio xD) e os de baixo de um dos meus afilhados, o de Espanha (Guimarães), que mos deu hoje. Estou, pois, há espera, que os restantes cromos que me estão a dever emblemas, se apresentem na minha frente com eles, para mandar cozer todos de uma vez. Isto inclui o meu padrinho desnaturado.

Resumindo: a minha capa é a mais linda do mundo e eu adoro-a. Tem muita história, muitos risos, algumas lágrimas, mas muito de mim e dos meus.

domingo, 22 de abril de 2012

Jogar como gente.. pequena! =P

Esta tarde não tínhamos grande coisa para fazer para passar o tempo juntinhos, e como ficar simplesmente agarradinhos no sofá o tempo todo por si só não era muito hilariante (e estudar não estava nas minhas listas de tarefas...), decidimos... brincar.

Sim, é verdade, leram bem. Passamos uma boa parte da tarde a jogar um muitos joguinhos que tenho cá por casa. Aqui há uns tempitos a minha avó perguntou-me se queria uma colecção de jogo que vinham no jornal Correio da Manhã, que ela compra habitualmente. Eu, como está, disse logo que sim, que das poucas vezes que não temos nada para fazer, matar o tédio não é nada fácil. Trouxe as coisinhas para cá, mas nunca tinha pegado em nada, porque tempo livre é uma coisa que me falta em abundância. Hoje foi o dia. Eu e o foufinho escolhemos de entre os vários disponíveis, o jogo das "Famílias".

As instruções são simples, já que a coisa é muito semelhante com o "Peixinho". Temos 30 cartas, divididas por 6 famílias, de 5 cartas cada (desportos, pássaros, instrumentos musicais, bolas de desportos e meios de transporte). A ideia é dar as cartas e ir pedindo as que se necessita ao adversário ou, se ele não tiver, ir buscar ao baralho.

Tudo isto resultou numa grande animação para nós, numa luta renhida e cheia de fair play. Na verdade, empatamos quase sempre xD Ainda há um pouquinho, depois do jantar, estivemos a jogar ao "Stop", outro dos jogos do jornal que a minha avó me deu. Para além de ser uma forma super engraçada de se passar o tempo entretiditos, também foi um pouco como voltar a ser pequenino outra vez. Aos anos, mas ao anos mesmo que eu não jogava ao peixinho!! Gostei, e é uma coisa que temos que repetir ^^

sábado, 21 de abril de 2012

Docinhos... a dobrar!! =)

Depois de uns dias sem dar sinal de vida, de ter estudado até não me aguentar mais à frente e de ter feito um teste de Internacional Privado detestável. Ontem estava tão mortinha para encontrar a minha cama que não pensei em mais nada quando cheguei à minha casinha.

Ainda assim, o meu foufinho veio ontem para Braga ter comigo com os meus livrinhos do tio George Martin assinados, ou seja, este fim-de-semana há desculpas para fazer coisinhas boas para nós comermos até ficarmos redondinhos como umas azeitonas para rebolarmos pela rua fora. Como ele já andava há milénios a pedir-me mousse de chocolate todos os santos dias, e eu queria pôr em prática a receita de um novo bolinho, não nos conseguimos decidir por qual fazer e... acabamos por fazer ambas =P

Para quem estiver interessado, aqui ficam as receitinhas e respectivas fotos, para verem como as iguarias são:

Mousse de Chocolate:
  • 1 tablete de chocolate de 200 g (eu usei 100 g de chocolate de leite e mais 100 g de chocolate preto)
  • 5 ovos
  • 5 colheres de açúcar
Este docinho foi feita um bocado "a olho", que não tinha receita, mas deixo aqui os passinhos que executei:
Separei as gemas e as claras dos ovos, e bati as claras em castelo. Quando estavam prontas, meti-as no frigorífico para ficarem fresquinhas. Bati as gemas com a açúcar até ficar um creme fofinho e clarinho. Derreti o chocolate numa chávena com um pouco de leite no microondas, e juntei ao preparado de açúcar e gemas. Quando o creme ficou uniforme, juntei as claras e bati mais um pouquinho. No final foi só pôr a mousse no frigorífico. Como ainda não passaram as cinco horas necessárias para se comer a mousse, não sei como está o seu sabor, mas de aspecto está óptimo.


Bolo de Pêra Dinamarquês:
  • 125 g de manteiga amolecida
  • 125de açúcar, mais uma colher de sopa para polvilhar
  • 2 ovos
  • 175 g de farinha
  • 1/2 colher de chá de fermento em pó
  • 2 pêras maduras
Pré-aqueça o forno a 180º.C. Bata a manteiga com o açúcar numa tigela larga, até obter um creme claro e fofo. Bata ligeiramente os ovos e adicione-os a pouco e pouco à mistura de manteiga. Peneire a farinha e o fermento e envolva. Deite a massa na forma e alise. Descasque, abra ao meio e retire o caroço das pêras; corte em fatias finas, ao alto. Disponha as fatias em leque no topo do bolo. Polvilhe com a colher de açúcar. Leve a cozer (na prateleira do meio) durante cerca de uma hora. Deixe mais 10 ou 15 minutos, se a massa não lhe parecer cozida no centro. Retire do forno e deixe arrefecer na forma. Pode servir morno ou frio, acompanhado com creme inglês ou natas batidas em chantilly.


Como podem ver, metade já foi comida... Não só por mim, claro está. De qualquer maneira, posso atestar que está super delicioso e aconselho toda a gente a fazer também ^^ Tenho também que referir que o foufinho me ajudou a fazer estas iguarias docinhas, caso contrário o homem não se calava nunca =P Espero que estas sugestões vos ajudem a passar o fim-de-semana de um modo ainda melhor ^^

terça-feira, 17 de abril de 2012

Viveiro de... gatos!

A Crikes tinha uma gata, a Tica. Ainda a tem, é verdade, só que já não está sozinha. O ano passado a maluca da bichana, na altura do cio, estava que ninguém a aguentava e lá foi ela aliviar a tensão com os gatitos. Conclusão mais que óbvia: ficou prenha.

Por incrível, a gata só teve um bebé, uma gatinha pequenina, à qual foi dado o nome de Pipoca. Como filha da sua mãe, a bichana cumpriu os desígnios da família. E foi as gatos. E veio penha também. Pelo que a Crikes dizia, ela andava quase a rebolar de tão redonda. Um dia estávamos numa aula, Internacional Privado se não me engano, e reparou que tinha uma mensagem da irmã. Por volta das cinco da manhã, a Pipoca tinha parido, nem mais nem menos do que cinco gatinhos, cinco! Para contrastar com a gata mãe, a gata filha teve uma bela ninhada, quando a outra tinha parido apenas uma.

A conta já vai em sete gatos. Mas a coisa não para por aqui... Ai não, não! A verdade é que a Tica também estava embutchada, e por estes dias amandou cá para fora mais quatro bebés. Agora façam-lhe as contas... Ao lado da casa dela, a Crikes tem lá um catinho com dois caixotes, e em cada um deles está uma das gatas parideiras com os respectivos. Ao todo, estamos a falar de nove gatinhos a miar e espernear o tempo todo, mais as duas mães. Ou seja, onze bichanos.

A moça anda a correr tudo para ver se alguém quer gatinhos, e já conseguiu pessoa para dois, mas ainda tem mais sete para oferecer. Já agora, se alguém estiver interessado, ela tem para todos os gostos: brancos, pretos, brancos e pretos e malhados. Como ela é que Monção (sim, da terra do vinha verde Alvarinho, lol!), será mais fácil entregar os bebés a pessoal que seja aqui do norte. O mais provável é que deixe os bichinhos na veterinária, para ver se a mulher arranja abrigo para os animais, que como é óbvio, ela não vai ficar com todos. Para terminar, só tenho a dizer uma coisa: que brigada do parimento que ali vai pah! xD

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Vou dedicar-me à jardinagem

Ora muito bem, acho que encontrei mais um hobby para a minha pessoa. Vou arranjar um vasito e plantar Valeriana. Esta erva é muito conhecida pelos seu efeitos relaxantes e calmantes, mesmo aquilo que preciso, especialmente de noite.

Eu sempre tive leve insónias, coisas que nunca percebi muito bem porquê. Às vezes também sinto o efeito contrário, é verdade =P Mas ultimamente, tem sido terrível. Estou na mesa a cair de sono, e vou para a cama e passo a noite às voltas e voltas e voltas... Escusado será dizer que os barulhos alheios também não ajudam, e quanto mais eu tento dormir, mais me irrito porque não consigo. Daí que tenho duas soluções: ou compro tampões para os ouvidos, ou tomo Aerius a no dia seguinte não me levanto para ir para as aulas. Para quem não conhece este medicamento, é um antiestaminico que dá uma moca descomunal de soneira que não há quem aguente.

Para variar, posso sempre, dedicar-me às plantinhas e fazer chá ou o que seja com a raíz de Valeriana. E depois misturo com lúpulo, que não faço a mínima do que seja, e fico tipo Bela Adormecida. O pior é se a coisa ainda me provoca o efeito contrário, o que perfeitamente possível, segundo percebi. Isso é que não calhava muito bem, que eu quero dormir, não ficar acordada durante a noite toda, e no dia seguinte ficar com um humor de cão daqueles em que me meto no quarto e não falo com ninguém, para não virar do avesso (eu sei que não é muito social isto que eu às vezes faço, mas quando estou mesmo insuportável, prefiro não falar com as pessoas para não ser mal educada).

Por isso, já sabem: se quiserem contribuir para o meu novo passatempo, que ainda por cima é extremamente didáctico, é favor ofertar-me vasinhos, terrinha, todo um conjunto de utensílios variados para a arte e umas plantinhas bem fortes. Não, não estou a pensar tornar-me numa herbanária ambulante, todavia, uma pessoa nunca sabe do que pode precisar para pôr no chá...


P.S.: As informações relativas à planta e aos seus efeitos foram tiradas daqui.

P.P.S.: Cara Xs, como podes ver, já diminui ao testamento habitual. Palmas para miiiimm!! ^^

domingo, 15 de abril de 2012

Os maus exemplos também contam...

...e nada melhor do que a televisão para nos ensinar isso. Quase todos os domingos refastelo-me no sofá e vejo o programa "A Tua Cara Não me é Estranha", como já tive oportunidade de dizer aqui. Para aqueles que não conhecem ou nunca viram, aquilo consiste numa data de pessoas conhecidas a imitar cantores. No júri podemos encontrar, entre outros seres, a Alexandra Lencastre.

No dia em que o João Paulo Rodrigues (Quim Roscas) imitou o Billy Idol (que eu adrooooroo!!), a senhora (será que eu lhe posso chamar... senhora?!) pegou nos seus cartões, qual Wikipédia, e começou a dissertar uma data de coisas que foi buscar à Internet para parecer culta. Semana após semana, esta acção falha miseravelmente. Isso, e mostra que também não sabe inglês, ou não faz ideia do botão que dá para mudar a língua da dita enciclopédia digital. Ainda acerca do Billy Idol, a Alexandra Lencastre disse que o cantou adoptou aquele nome porque um professor tinha dito que ele era um "ídolo". Aquilo que consta na Wikipédia é o seguinte:

"The name Billy Idol was inspired by a schoolteacher's description of Broad as 'idle'".

Tradução (deve ser mais ou menos assim): "O nome Billy Idol foi inspirado pela descrição de um professor de Broad [Broad é o apelido do Billy] como preguiço / indolente".

Face palm, não tenho mais nada a dizer acerca da coisa. Para piorar a situação, aquela fulaninha passa as emissões todas a fazer-se ao pobre do José Carlos Pereira, a.k.a. Zeca, assim como ao Vintém. Será que ela não tem noção do ridículo ou ainda não caiu em si em relação à idade que tem?! Ou ambas. Em cada uma destas hipóteses, é mais que patente a mulher tem sérios probleminhas. Isso ficou ainda mais óbvio quando, na semana passada, a Alexandra se sentou em cima da mesa. Aí é que se viu que ela está mesmo uma foca gorda e louca.

Não sei que tipo de educação ela anda a dar às filhas, mas tenho dúvidas do que elas possam vir a ser quando crescerem... Pelo menos silicone nas mamas vão querer pôr, tal como a mãe (e agora acabei de deitar por terra a minha teoria que ela é como uma foca... é mais como uma vaca, só não dá leite - deo graticas!!). Assim sendo, aprendam com os maus exemplos meninas, eles existem por alguma razão ou, pelo menos, é isso que eu prefiro pensar.

P.S.: No seguimento do último post, ainda não pude pagar as propinas. E porquê? Porque ainda não me pagaram a parcela da bolsa deste mês. Sim, porque eu ainda faço parte da cada vez mais pequeníssima fatia de bolseiros que necessita efectivamente desse dinheiro para estudar. Graças a isso, sou eu que estou em dívida para com a universidade (e não o Estado em dívida para comigo), logo, a uma parte do sistema informático está-me vedado o acesso.
Já agora, está neste momento a dar na SIC uma reportagem sobre os universitários que têm de deixar de estudar porque não têm dinheiro para o fazer. Gostava que, para além dos demais seres humanos, que aqueles alunos bolseiros que não precisam desse apoio, vulgo, os ladrões dos seus colegas universitários, vissem esta reportagem. Mas duvido que os remorsos os afectem ao verem o que andam a fazer à pessoa que, poderia estar ao lado deles nas cadeiras das salas e auditórios, só que não podem graças aos seus actos de pura ganância...

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Side project =)

Hoje não vou falar do ser sexta-feira 13, de ser o dia dos beijos, de que é quase fim-de-semana e eu vou ter que passar os meus poucos dias de descanso a estudar para variar. Não, hoje vou falar de mais uma das minhas actividades paralelas lá na Uminho: também escrevo para o jornal! Estava eu no segundo ano de licenciatura e soube que uma colega trabalhava na redacção de um dos jornais da universidade. As minhas anteninhas parabólicas começaram logo a funceminar. Jornal?! Ora, isso ficaria lindo no meu currículo! Não que aspire a tomar o jornalismo como via profissional, mas nos tempos que correm uma pessoa tem que pensar em tudo, e se surgir uma oportunidade na área, há que agarrá-la com unhas e dentes. E lá fui eu.

Nestes últimos três anos já fiz inúmeros artigos (os quais tento sempre guardar para elaborar um portefólio), já me vi a pesquisar sobre assuntos cujo tema não dominava para saber sobre o que estava a escrever, já entrevistei bandas no Enterro da Gata, et cetera, et cetera. A minha melhor conquista foi o melhoramento considerável da minha capacidade de sintetização, algo que o meu "chefinho" já deve ter reparado desde o início até agora. Eu sou péssima a sintetizar. Adoro transmitir informação, adoro contar, adoro mostrar (acho que já perceberam isso pela leitura deste blog). Posto isto, tento sempre incluir tudo e mais alguma coisa nos meus artigos, o que nem sempre é possível. Não posso dizer que o meu nível de português tenha melhorado que, modéstia à parte (e tendo em conta que humildade a mais é estupidez ou falsidade), eu não sou burra nenhuma e sei muito bem o que digo e o que escrevo. Gralhas à parte, obviamente, coisa em que também muito boa, diga-se... =P

Já tentei puxar a brasa à minha sardinha e tentei que fosse incluída uma coluna de opinião no jornal para onde escrevo, mas o "chefinho" não deixou. Pelo que entendi, já tinham apostado nessa temática, só que a coisa começou a tender muito demais para a vertente política, e não correu muito bem, como se deve imaginar. Eu assegurei-lhe que não ia pecar por aí, só que não o consegui convencer. Tenho pena, que uma coisa que me chateia assim um niquinho é saber que tenho que ser imparcial e não posso dar a minha opinião. E logo eu, que tenho uma opinião sobre tudo e mais alguma coisa e adoro teorizar e mais não sei o quê =P

Esta tarde cumpri o meu trabalhinho e fiz o meu artiguinho. O nosso trabalho consiste em, normalmente, pegar numa notícia pré-existente e reescrevê-la, resumindo-a e tornando-a um pouco à "nossa maneira". Algumas vezes fazemos entrevistas ou cobrimos deste ou aquele evento. Como estes últimos tempos tenho andado muito atarefada com os estudos, algo que me tem roubado quase todo o tempo disponível, pedi uma notícia mais light. Assim, foi-me atribuída esta aqui. Enquanto a escrevia, não parava de falar sozinha e insultar entidades incógnitas na privacidade do meu office, a.ka. quarto. A parte mais preocupante consistiu na seguinte:

Os dados disponibilizados pelas várias universidades contactadas pelo PÚBLICO confirmam esta tendência para a diminuição do número de bolseiros no ensino superior. Na Universidade do Minho, 2009/2010 foi o ano lectivo com maior número de bolseiros (5513). Os valores apurados até Março mostram apenas 4143 bolseiros naquela universidade. No ano anterior tinham sido pouco mais de cinco mil. (...) No caso da Universidade do Minho, a quebra de candidatos entre os estudantes do primeiro ano chegou aos 25%.

Para completar esta bonita situação, um estudo coordenado pela Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD), o qual eu não tive qualquer conhecimento, muito menos participei, mostra que 48% dos inquiridos já passaram por dificuldades económicas. Além disso, 65% dizem temer abandonar o ensino superior por força das consequências da crise, ao passo que 58% revelam não se sentir preparados para entrar no mercado de trabalho. Entre os estudantes inquiridos, 69% não recebem bolsa de Acção Social. O mesmo inquérito mostra que a maioria dos alunos do superior (62%) considera que a formação não se ajusta às oportunidades de emprego. Além disso, 55% antecipam a possibilidade de emigrar após o final do curso superior. 

É nestas alturas que um jornalista deveria ser mais do que um pedaço de carne que nada mais faz do que ser alvo de uns valentes cacetes por parte das autoridades policiais. E das políticas também. Estes últimos não pegam num bastam e dão nos belos lombos dos jornalistas, dão antes um valente espancamento não físico na liberdade de expressão das pessoas. Ao menos no tempo da censura uma pessoa sabia porque apanhava, agora no tempo dos lobbies apanha-se na mesma, mas nem se sabe muito bem porquê. Sim Alex, eu disse (escrevi) isto.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Estudante responsável sofre...!

Ora muito bem... Esta tarde estava na aula de Fundamentais, e o que é que eu estava a fazer?! Pois, estava a avariar do cérebro com aquela porra toda e estava a divertir-me com o super telemóvel da Serra (ela mandou dizer que é uma rapariga fixolas =P).

Deste modo, aproveitei para descansar um pouquinho, já que o meu dia consistiu, basicamente, em andar a correr de um lado para o outro. A maratona começou logo de manhã, visto que saí de casa ainda mais cedo para poder pagar a renda à minha senhoria, que de outro modo não teria tempo para o fazer esta semana. Após isto, foi "meter o turbo" para chegar a tempo à aula de Internacional Privado. Para quem não conhece a Belinha, a nossa docente da referida cadeira, a senhora é daqueles seres humanos dotados de um dom manifestamente útil: nasceu com um relógio incorporado. Hoje foi o primeiro dia que consegui entrar na sala antes dela! Só por causa disso já merecia uma medalha =P Ainda da assim, tenho que ressalvar que a stora não é assim tão cobra ou ranhosa como se diz por aí (a não ser que morda pela calada... o que também é perfeitamente possível).

Depois da aula, voltei a levantar voo para a fotocopiadora do "sítio do costume", tal como uma delegada responsável, e à conta da espera monumental que sofri, cheguei a casa tardíssimo. Quando comecei a comer eram duas menos dez da tarde. Algo me leva, piamente, a crer, que eu sou um ser fora do comum: vinte minutos depois já esta a na universidade para levantar as minhas insígnias de finalista. Em pouquíssimo tempo consegui cozinhar, comer, lavar a loiça, arrumar a cozinha, acabar de fazer a mala e sair disparada pelo porta fora.

Para quem não é destas andanças, as insígnias são a cartola e a bengala coloridas, com as quais os finalistas desfilam dos cortejos académicos. Pelo menos nas outras universidades... Na minha temos trocórnios. Muito mais fashion, muito mais bonito, muito mais ligado à nossa identidade académica. Devo dizer que, quando peguei as minhas insígnias rumo à horrorosa aula de Fundamentais (hoje leccionada pela Benny Zarolha - que por acaso até é estrábica e não zarolha, vá...), senti um misto estranho de sensações. Era o alívio e a pressão de estar, finalmente, no final do curso e, ao mesmo tempo, alguma tristeza por estar já a terminar o meu percurso a académico. Mas isso são considerações para outra ocasião.

Quando a tortura terminou, acabei por apanhar boleia com a Mónica para a estação, e ainda tive que voltar a correr para subir ao apartamento, pegar na mala que já tinha deixado pronta na noite anterior e fazer uma visita rápida à casinha. Aproveitei o tempo que tive de esperar pela camioneta (mais um vez... --') e lanchei. Depois fui a viagem toda a rezar para não gregar aquilo tudo, ou seja, o costume. Daqui a nada vou dormir, que amanhã tenho que me levantar cedo. Estudante responsável sofre muito... ai sofre, sofre!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Chocolat extraordinaire ^^

Vou-vos contar um segredo: sou uma chocolateira!

Quer dizer... se calhar não é assim tão segredo como isso =P A verdade é que adoro chocolates. Qualquer altura é suficientemente boa cama enfardar uma boa quantidade deste manjar digno dos deuses. O fulaninho que inventou o chocolate deve estar no céu super bem recompensado pela boa acção que fez pela humanidade. E se não estiver, devia estar!

Quando andava na primária, tinha um colega que era alérgico ao chocolate, e o rapaz delirava com o sofrimento de não o poder comer. Às vezes não resistia, mas a pele às pintas vermelhas denunciavam-no logo à mãe, que lhe dava um enorme raspanete. Pior que tudo isto, era o facto do moço não puder ir à janela, porque... morava ao lado da fábrica de chocolates A Vianense. Imaginem a tortura. Não sei se ele entretanto mudou de casa, mas pelo menos sei que a fábrica fechou, com grande pena minha.

Agora acerca da minha pancada fora de horas, é mesmo daquelas muito graves. Eu adoro tudo o que tenha chocolate: bolos, bolachas, bombons, fruta, leite... enfim, tudo! Se me puserem na frente um monte de coisas para eu escolher o que comer, de certezinha que escolho o que tiver mais chocolate, excepto se houver tarte de maçã à mistura (nesse caso penso duas vezes... mas se a tarte também tiver chocolate... delírioooo!! ^^). E, como é óbvio, sempre que faço um docinho tento que este ingrediente maravilhoso dê o ar e sabor de sua graça, mesmo que na receita original não conste.

Chocolate de leite, branco ou negro, qualquer um já me faz feliz. Só não vou muito com chocolate recheado, confesso. Por isso, já sabem o que me oferecer quando me quiserem dar um presente ^^ E o melhor disto tudo mesmo é que posso comer as quantidades de chocolate que quiser que na balança não aparece um número mais por causa disso. Felizmente tenho a sorte de não conseguir engordar, mesmo quando faço tudo o que posso para que tal aconteça. Simplesmente não consigo engordar. Às vezes as pessoas queixam-se porque tentam este mundo e o outro para emagrecer e não dá em nada. Se essas mesmas pessoas soubessem que as magrinhas têm o mesmo problema a tentar fazer o oposto, não se vitaminizavam tanto.

Mas enfim, viva o chocolate!! E que o dito passe muitas vezes pelas minhas papilas gustativas todos os dias da minha vidaaaaa!!

terça-feira, 10 de abril de 2012

São... luvas =P

Hoje estou aqui para falar de um problema pessoal: os meus dedinhos. Não, não tem nada a ver com porcalhices, ok? A verdade, é que desde já há uns anitos, me tem aparecido uma coisa estranha nas mãos e nos pés, quando o tempo começa a aquecer um pouquito. No primeiro ano que tive isto apareceu-me nas mãos, e nos seguintes sempre nos pés, no dedo pequenino do pézinho direito. Aquilo chegava a ficar um coto todo vermelho e esmirradito. Este ano voltou às mãos com a força toda.

Quem me conhece sabe que não posso ver borbulhinha ou coisinha equivalente que seja, sem me meter as unhas e espremer até mais não. O equizema em questão (é isso que a médica acha que seja) consiste numas bolhinhas muito pequeninas, que parecem bolhas de águas, mas não são. O líquido em questão, ao resumir, faz alastrar o que quer que esta coisice seja. Depois de muito coçar, tentar todos os cremes possíveis e imaginários, aquilo a ficar cada vez pior e bastante desespero à mistura, o meu dedinho mais atingido estava quase em carne viva. Então toca a ir à médica de família descobrir (finalmente!) o que me anda a dar cabo do juízo.


E à conta disso agora não posso lavar a loiça como uma pessoa normal. Não é que eu goste sequer de lavar a loiça... mas especialmente esta semana, que a Crikes ficou na terrinha dela com gripe, tenho que lavar a loiça sempre depois das refeições (que eu não gosto de deixar a badalhoquice gastronómica acumular de um dia para o outro... ou de segunda para quinta-feira... as minhas pêgas também sabes do que eu estou a falar). Graças a esta coisice no dedo, já lavava a loiça com luvas daquelas que os médicos usam nos hospitais, mas a médica diz que não pode ser. Por baixo dessas luvas, tenho que usar umas outras de algodão.

Assim sendo, fui ao único lugar que sabia que essas luvas estavam à venda: na loja dos chineses. Não vou, por ora, falar da não pseudo invasão chinesa sobre a qual a impressa não quer ou não pode porque ainda existe censura, perdão, lobbies, or what you will. Isso fica para outra altura, sim Alex? A questão é que se pode ler o seguinte na embalagem: "Estas coisas pequenas couberam todo o tamanho", e logo mais abaixo "E psiquiatra para trás para carreg fácil". Não faço a mínima do que possam querer dizer aqui. Só sei que agora, para poder lavar a loiça, tenho que conseguir pôr um dos pares de luvas dentro das outras, e tenho para mim que, aquilo é tão difícil e absurdo, que é um sinal divino para não lavar coisa nenhuma.

Para finalizar, os fulaninhos de olhos em fico podiam, ao menos aprender português correcto, já que
querem ser os donos disto tudo. Assim, nenhum português pode alegar que não percebeu a ordem que recebeu do seu dono, ai perdão, patrão chinês.

P.S.: Oh Crikes, põe-te boa masé!! ^^

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quem fala demais... devia... ai pois devia!

Esta tarde, em mais uma viagem de autocarro de Viana para Braga (que pelo que me disseram na Estação, a greve dos palhaços dos maquinistas vai prolongar-se até ao dia 18 deste mês... --'). Obviamente que passei o tempo todo a ouvir música no mp3 nas quase duas horas e meia que demorei para chegar a casa. Naqueles segundos que separam umas música da outra, ouvi coisas medianamente interessantes... como vocês já vão ter oportunidade de saber.

No banco atrás do meu, ao fim de algum tempo de viagem, sentaram-se um rapaz e uma rapariga. Apanhei partes da conversa deles, entre as quais algo como isto:

Rapaz - Estava eu a ir para o teste e ele disse-me para guardar aquilo e depois lhe dar, que a seguir ia ele fazer o teste.
Rapariga - E tu?
Rapaz - Sim.

Conclusão, o mocito fez a prova num computador e depois ou guardou o seu exercício para dar a outros. E a isto chama-se fraude. Mais à frente ele falou de distribuírem disquetes pelos caloiros. Aí, o óbvio tornou-se mais que óbvio: LEI (Licenciatura em Engenharia Informática). Ainda pensei que o rapaz pudesse ser daqueles cursos que são integralmente leccionados por power-points, como diz o stor Rocha, mas era mesmo LEI, tal como imaginei inicialmente. Umas músicas após esta belíssima confissão, o moço adiantou outra:

Rapaz - Um dia eu e a Cecília (ou coisa parecida, não sou boa com nomes, de todo...) fizemos para aí uns sete testes cada um. Eu fiz tantos créditos àquela cadeira...!!

E por incrível que pareça, o fulaninho estava a dizer aquilo todo satisfeito, como se fosse a "cena mais fixolas" do mundo. Na sua mente limitada de engenheiro de LEI, era o melhor da aldeia dele. Muito bonito, sim senhora...!! Um conselho o pahzinho, da próxima vez que estiveres a contar as tuas proezas mais excelsas e das quais tens mais orgulho, tenta ver se à volta há alguém prontinho para te f*der, bem lá no fundo, pelo c* acima. Juro que fiquei com vontade de espetar um bilhete na tromba do gajo. Aquilo foi gozar claramente com a cara de quem dá o litro e o resto do bidão para ter uma boa nota no teste, ou pelo menos uma que seja razoável para passar.

Era muito bem feito que na próxima vez que abrires o portão da doca para contares essas tuas façanhas esplêndidas, alguém ouvisse e te desse uma boa lição. E fosse fazer queixa. Mas diga-se, há stores que não dá para entender: com uns, uma pessoa nem pode expirar que já estão prontinhos para nos anular o teste, com outros, nem mesmo debaixo do nariz, dos olhos, dos ouvidos e do resto do corpo, eles reparou (ou querem saber, ainda não decidi), o que povo está a fazê-los de parvos. Enfim...

domingo, 8 de abril de 2012

Vieux saveurs

Esta tarde, depois de um extenuante estudo de Processo Penal, decidi arregaçar as mangas e fazer um bolito para a sobremesa. Não foi nada demais, daí que nem necessito de deixar receita por estes lados, já que a delícia que confeccionei limitou-se a ser um bolo de chocolate de esponja, do mais simples que há. Ainda assim, pus a minha mais recente arma secreta nos bolos do chocolate: umas pinguinhas de aroma de baunilha. Fica diferente e muito saboroso. Podem experimentar, é sucesso garantido (a não ser que não gostem de baunilha... =P).

Quando o docinho já estava no forno, fiz a segunda parte da receita: comer o que sobrou da massa do bolo. Sim, um dia destes ainda me dá uma desinteria, já sei. Mas como isso nunca aconteceu, e eu já levo um grande historial destas andanças, continuo a tentar a minha sorte, algo que não é apenas genuinamente português, como também humano. Obviamente que, depois da proeza descrita, fiquei com sede e fui logo direitinha ao frigorífico quando a minha mãe me disse que me tinha comprado iogurtes de bebe com sabor a framboesa. Para quem já segue este meu bloguito há uns tempos, bem sabe que eu adoro framboesas, e onde já relatei o meu encanto pelo fruto em questão. Descobri ainda, em conversa com a minha mãe, que a mercearia onde a minha avó me comprou framboesas há uns valentes anos atrás ainda está aberta, para grande espanto meu.

Fiquei em pulgas, literalmente, para provar o dito iogurte. E quando o fiz... pareceu que a minha infância, tal como a recordação das framboesas na mercearia. Aquele sabor era meu velho conhecido. Não sei se chegaram a comer daqueles iogurtes espanhóis com rótulo azul escuro que eram vendidos às dúzias se não me engano, e que se podiam adquirir em qualquer loja dos trezentos na década de 90. Sim, para aqueles que podem achar estranho ou não se lembram, naquela altura as referidas lojitas eram abastecidas por Espanha e, no meio de brinquedos, coisinhas para a casa e uma data de bujigangas que nunca conseguimos descobrir para que serviam, também haviam os iogurtes de comer, de todos os sabores possíveis e imaginários. Um dos sabores, tenho a certeza, era o de framboesa, igualzinho ao que senti ao beber o iogurte líquido de hoje. Acredito, pois, que o fornecedor ainda seja o mesmo, mas abasteça pessoa diversa de há uns quinze anos atrás.

Segundo a minha mãe, esse iogurtinhos ainda existem, no LIDL, mas com outra embalagem. Um dia ainda vou lá a trago uma carrada monumental deles. Sabem-me à minha infância... e isso basta para me fazer feliz =)

sábado, 7 de abril de 2012

Porque já era tempo de aprender...

Antes do jantar estive a assistir a um programa o qual já tinha visto a apresentação mas não propriamente a coisa em si. É mais um género de reality show em que uma mulherzita ensina os pais americanos mais controladores e obcecados de todos os tempos a aprenderem a não pôr os filhos numa redoma de vidro para sempre. É daquele tipo de gente, como a mãe do episódio de hoje, que não deixa as filhas passear os cães à rua, ir comprar coisas à mercearia mais próxima, cozinhar ou ir para a escola sozinhas. As mais novas nem sequer sabiam trancar a porta de casa...

Pois bem, isto tudo fez-me lembrar a minha vida antes de ir para a universidade. Cheguei lá sem saber cozinhar, ligar um fogão, pôr um ferro de engomar a funceminar e usá-lo, mexer numa máquina de lavar roupa, e coisas que tais. A melhor coisinha que sabia fazer era limpar o pó e varrer, talvez mais do que muitos podem almejar. De um momento para o outro, tinha uma casa para tratar. Na altura quem cozinhava para todas era a santa da Sandrinha, a casa ia sendo limpa por todas e a máquina de lavar roupa não funcionava, daí que também não a usávamos.

Um dia vi-me sozinha em casa, sem comida feita. O que é que eu fiz? Liguei à Sandrinha a perguntar como se fazia arroz e fui ao msn perguntar a alguém como se temperava um bife. Foi a minha primeira aventura culinária, e devo dizer que ficou bem bom. A Sandrinha depois telefonou como tinha corrido a coisa... Com certeza estava com medo que pegasse fogo à cozinha, o que era legítimo. Pouco tempo depois acabou o meu primeiro ano lectivo e mudei de casa, um local onde ninguém ia fazer nada por mim. Agora faço as minhas próprias refeições, mesmo que nada sofisticadas, e não me cai nem unhas ao chão nem parentes à lama. Às vezes queimo-me... mas faz parte.

Quanto a limpar a casa, agora temos senhoras para fazer isso por nós. Aleluia! Que caso contrário ainda havia de ser pão bolorento por todo o canto e esquina (as minhas pêgas sabem do que eu estou a falar =P). Relativamente à roupa, agora é lavada lá, que a Carla ensinou-me a mexer no trambolho antes de se ir embora, e ainda na válvula para se mudar a garrafa do gás. Também já domino o ferro. Quando o levei para Braga nem sabia por onde se pegava. Depois a Micas passou a usá-lo e explicou-me o que fazer com aquilo. Felizmente raras são as vezes que o uso, que eu apanho logo a roupa mal seca, dobro-a muito bem dobradinha, e é só meter no armário. Mas há sempre uma ou outra peça que necessita de ser engomada, coisa que também já sei fazer.

Resumindo, estou uma quase fada do lar, porém ainda muito preguiçosa para o ser verdadeiramente. Ainda assim, ninguém cozinha por mim ou faz as tarefas que me competem. Posso ter falta de vontade para mexer o rabo do sofá, o que ainda vai acontecendo algumas vezes, mas não tenho escravas. Até já aprendi a pôr o quadro da luz como deve de ser depois da mesma ir abaixo e se atirar para o meio do chão. E quando não sei o que fazer, já não me dá o panicanço fora de horas e tento desenrascar-me o melhor que conseguir. É certo que a minha mãe me podia ter posto a fazer as tarefas de casa há uns anos atrás, mas ela tinha medo que me cortasse com as facas ou que me queimasse com o ferro. Eventualmente acabei por aprender tudo isso com a ajuda de colegas e amigos, ou mesmo sozinha, daí que penso que não foi nada de grave, excepto das figuras de ursa das quais era protagonista.

Sim, podia ter chegado à universidade e já saber tudo isto que vos descrevi, todavia, se calhar não teria o mesmo impacto e importância que teve ao aprender mais tarde e fora da redoma em que muitos de nós fomos metidos enquanto crianças e adolescentes. Por tudo o que me ensinaram com palavras, aprendi mil vezes mais a fazê-las muitas vezes sozinhas. Pensar que uma criança ou adolescente é uma criaturinha burra e que não consegue alcançar o que quer que seja por si própria é uma grande arrogância por parte dos mais crescidos. Sei disso agora, e espero não cometer o mesmo erro quando for mãe. Ou pelo menos assim o espero. E já agora, um muito obrigada a toda vocês que contribuíram para que me tornasse uma dona de casa aceitável, e ao foufinho também =P


P.S.: O programa em questão chama-se Worst Mom Ever, e é transmitido pelo TLC. A senhora acima é a "professora da pais neuróticos", e o seu filhote =)

sexta-feira, 6 de abril de 2012

No tobacco use, please

Ontem à tarde tirei um pouco do meu tempo para estar com a Sister mais uma vez. Uma pessoa tem que aproveitar todos os bocainhos que aquela desnat(ur)ada vem à terrinha, que o tempo e o dinheiro não o possibilita mais vezes. Não, não desesperem, que não estou aqui para relatar mais uma tarde de nerdice fora de horas que aqui estou hoje, mas para falar de uma peripécia que nos aconteceu e que me deixou afectada no verdadeiro sentido da palavra.

Fomos dar uma voltinha para o shopping da terrinha, como já é nosso costume, até porque ela queria comprar um ovo da páscoa do Noddy para dar ao afilhado. Não encontrou. Para além disso, tivemos a passear pelas lojas de livros por tempos infinitos, enquanto nas lojas de roupas demorávamos apenas escassos minutos. Uma pessoa tem prioridades... Algures a meio da tarde, ela decidiu tomar um cafézito e abancamos num dos vários lugares para o efeito. Mal me alapei numa das cadeiras do local, tive uma vontade horrorosa de vomitar. E porquê? Porque dentro do centro comercial, num local sem paredes estava uma boa quantidade de pessoas a... fumar.

Não sou fumadora, e para os que me conheces, sabem que tenho vários problemas a nível respiratório. O fedor do tabaco para mim é como uma refeição fora do prazo: vá-me a volta ao estômago e uma vontade terrível de vomitar. Quando ainda era caloira, uma boa parte das pessoas que me rodeavam eram fumadoras, naqueles saudosos tempos em que toda a gente se dava com toda a gente. Comecei a tolerar o cheiro, porém, nunca me senti realmente bem com ele. Ao cabo dos restantes anos de curso, raras foram as vezes que voltei a contactar com o dito, e deixei de o poder suportar como o fazia antes. Ainda assim, não sou contra os outros fumarem, apesar de achar que isso é um pouco estúpido. Gastar o pouco dinheiro que se tem numa coisa que nos faz mal à saúde e nos vicia de um modo nada positivo não me parece um acto lá muito inteligente. Mas cada um sabe de si e eu não tenho nada a ver com as escolhas dos outros.

O pior é quando começam a atentar contra a minha saúde física e mental. Num café que não devia ter mais de quinze metros quadrados, num shopping fechadíssimo e logo perto da zona do cinema, estavam pelo menos três ou quatro pessoas a fumar. De um lado estavam três rapazes a beber as suas cervejitas e do outro duas mulheres e uma menina. E nós mesmo ali no meio de ambos os grupos. Só o facto de estarem a permitir tal coisa num sítio sem extracção de fumo e sem maneira de se ir para o exterior já me chocou, mas o mais ridículo foi ver uma avó a fumar mesmo "debaixo do nariz" da neta de cinco ou seis anos, sem se preocupar com a saúde da rapariga. Isso, e do lindo exemplo que lhe estava a passar. Daqui a uns dez anos, e creio que não me vou enganar, a mesma miúda, já adolescente, aparece com um maço de cigarros em casa e a avó extremosa vai dar-lhe na cabeça por isso. A resposta vai ser algo como "se a avó fuma, não tem moral nenhuma para me proibir a mim!", com aquele nariz empinado que todos nós temos ou já tivemos com aquela idade.

E pronto, grassas ao civismo daquelas pessoas com as quais estava a dividir o ar, tivemos que ir conversar para outro lado, que eu já revirada os olhos nas órbitas e tinha que pôr o lenço na frente da boca e do nariz para não me gregar toda já ali. Eu não sei quanto a vocês, mas pessoas deste calibre a mim dão-me vontade de ar correr a todas com duas bofetadas a cada na focinheira... --'