Ora muito bem... Esta tarde estava na aula de Fundamentais, e o que é que eu estava a fazer?! Pois, estava a avariar do cérebro com aquela porra toda e estava a divertir-me com o super telemóvel da Serra (ela mandou dizer que é uma rapariga fixolas =P).
Deste modo, aproveitei para descansar um pouquinho, já que o meu dia consistiu, basicamente, em andar a correr de um lado para o outro. A maratona começou logo de manhã, visto que saí de casa ainda mais cedo para poder pagar a renda à minha senhoria, que de outro modo não teria tempo para o fazer esta semana. Após isto, foi "meter o turbo" para chegar a tempo à aula de Internacional Privado. Para quem não conhece a Belinha, a nossa docente da referida cadeira, a senhora é daqueles seres humanos dotados de um dom manifestamente útil: nasceu com um relógio incorporado. Hoje foi o primeiro dia que consegui entrar na sala antes dela! Só por causa disso já merecia uma medalha =P Ainda da assim, tenho que ressalvar que a stora não é assim tão cobra ou ranhosa como se diz por aí (a não ser que morda pela calada... o que também é perfeitamente possível).
Depois da aula, voltei a levantar voo para a fotocopiadora do "sítio do costume", tal como uma delegada responsável, e à conta da espera monumental que sofri, cheguei a casa tardíssimo. Quando comecei a comer eram duas menos dez da tarde. Algo me leva, piamente, a crer, que eu sou um ser fora do comum: vinte minutos depois já esta a na universidade para levantar as minhas insígnias de finalista. Em pouquíssimo tempo consegui cozinhar, comer, lavar a loiça, arrumar a cozinha, acabar de fazer a mala e sair disparada pelo porta fora.
Para quem não é destas andanças, as insígnias são a cartola e a bengala coloridas, com as quais os finalistas desfilam dos cortejos académicos. Pelo menos nas outras universidades... Na minha temos trocórnios. Muito mais fashion, muito mais bonito, muito mais ligado à nossa identidade académica. Devo dizer que, quando peguei as minhas insígnias rumo à horrorosa aula de Fundamentais (hoje leccionada pela Benny Zarolha - que por acaso até é estrábica e não zarolha, vá...), senti um misto estranho de sensações. Era o alívio e a pressão de estar, finalmente, no final do curso e, ao mesmo tempo, alguma tristeza por estar já a terminar o meu percurso a académico. Mas isso são considerações para outra ocasião.
Quando a tortura terminou, acabei por apanhar boleia com a Mónica para a estação, e ainda tive que voltar a correr para subir ao apartamento, pegar na mala que já tinha deixado pronta na noite anterior e fazer uma visita rápida à casinha. Aproveitei o tempo que tive de esperar pela camioneta (mais um vez... --') e lanchei. Depois fui a viagem toda a rezar para não gregar aquilo tudo, ou seja, o costume. Daqui a nada vou dormir, que amanhã tenho que me levantar cedo. Estudante responsável sofre muito... ai sofre, sofre!
Na Universidade de Aveiro também não se usa a cartola :)
ResponderEliminaras insígnias de finalistas consistem em velas de barcos moliceiros :)
Poison - Eu sei, o meu foufinho também anda lá em Aveiro =)
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