segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quem fala demais... devia... ai pois devia!

Esta tarde, em mais uma viagem de autocarro de Viana para Braga (que pelo que me disseram na Estação, a greve dos palhaços dos maquinistas vai prolongar-se até ao dia 18 deste mês... --'). Obviamente que passei o tempo todo a ouvir música no mp3 nas quase duas horas e meia que demorei para chegar a casa. Naqueles segundos que separam umas música da outra, ouvi coisas medianamente interessantes... como vocês já vão ter oportunidade de saber.

No banco atrás do meu, ao fim de algum tempo de viagem, sentaram-se um rapaz e uma rapariga. Apanhei partes da conversa deles, entre as quais algo como isto:

Rapaz - Estava eu a ir para o teste e ele disse-me para guardar aquilo e depois lhe dar, que a seguir ia ele fazer o teste.
Rapariga - E tu?
Rapaz - Sim.

Conclusão, o mocito fez a prova num computador e depois ou guardou o seu exercício para dar a outros. E a isto chama-se fraude. Mais à frente ele falou de distribuírem disquetes pelos caloiros. Aí, o óbvio tornou-se mais que óbvio: LEI (Licenciatura em Engenharia Informática). Ainda pensei que o rapaz pudesse ser daqueles cursos que são integralmente leccionados por power-points, como diz o stor Rocha, mas era mesmo LEI, tal como imaginei inicialmente. Umas músicas após esta belíssima confissão, o moço adiantou outra:

Rapaz - Um dia eu e a Cecília (ou coisa parecida, não sou boa com nomes, de todo...) fizemos para aí uns sete testes cada um. Eu fiz tantos créditos àquela cadeira...!!

E por incrível que pareça, o fulaninho estava a dizer aquilo todo satisfeito, como se fosse a "cena mais fixolas" do mundo. Na sua mente limitada de engenheiro de LEI, era o melhor da aldeia dele. Muito bonito, sim senhora...!! Um conselho o pahzinho, da próxima vez que estiveres a contar as tuas proezas mais excelsas e das quais tens mais orgulho, tenta ver se à volta há alguém prontinho para te f*der, bem lá no fundo, pelo c* acima. Juro que fiquei com vontade de espetar um bilhete na tromba do gajo. Aquilo foi gozar claramente com a cara de quem dá o litro e o resto do bidão para ter uma boa nota no teste, ou pelo menos uma que seja razoável para passar.

Era muito bem feito que na próxima vez que abrires o portão da doca para contares essas tuas façanhas esplêndidas, alguém ouvisse e te desse uma boa lição. E fosse fazer queixa. Mas diga-se, há stores que não dá para entender: com uns, uma pessoa nem pode expirar que já estão prontinhos para nos anular o teste, com outros, nem mesmo debaixo do nariz, dos olhos, dos ouvidos e do resto do corpo, eles reparou (ou querem saber, ainda não decidi), o que povo está a fazê-los de parvos. Enfim...

5 comentários:

  1. Creio que é mais, eles não querem saber... pelo menos muitos estão ali para ganharem o seu dinheiro e mais nada.

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  2. Copiar toda a gente já copiou, mas daí a andar a gabar-se disso por ai vai uma grande distancia. Pascaçóla!!!

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  3. lolol
    Eu já copiei! Quem é que nunca copiou?!
    Mas xibo-me agora que já lá vão uns bons anos..... lolol

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  4. Lol, quem nunca copiou que atire a 1ª pedra

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  5. Heartless - Acredito bem. A Julinha é bem prova disso... --'

    Poison - Exactamente! Estava com uma c*gança que até metia nojo...

    Xs - Eu já troquei "impressões", mas copiar a sério não. E mesmo que o fizesse, não andava a espetar tal feito na cara dos outros.

    XL - Ele bem que merecia com uma pedra na tromba, por achar que fazer os testes pelos outros é um feito monumental. Ele é, na verdade, um grande otário, que os outros serviram-se dele.

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