sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Look at... HIM!

Hoje tenho uma muito boa notícia para vos dar: se não fosse a porra de Fiscal II, não teria que fazer nenhum recurso e estaria de férias por esta altura. Só que o Rocha não gosta de nos fazer a bidinha fácil, e lá vai ter a Nightwish que se matar a estudar para aquela bodega, mesmo quando já tem quase a certeza que fica para a época especial de Setembro... Mas vamos pensar positivo (ou tentar =P).

Daí que vamos falar de coisas boas e que me deixam contente. Ou seja, música. Várias vezes ponho música a tocar quando estou a estudar, mas nem sempre me consigo controlar a acabo a cantar e a não estudar coisa nenhuma. Outras vezes, quando estou a fazer bolinhos e demais coisas docinhas, pego no meu portátil e toca a dar música. A minha banda favorita para a cozinha é, sem sobra de dúvidas, os HIM.

Os HIM são finlandeses e surgiram no início dos anos 90 como uma banda tributo aos Black Sabbath. De entre uma grande discussão para dar um nome à banda, um dos seus membros, o baixista Migé, pegou numa caneta e escreveu His Infernal Majesty no único amplificador que tinham. Esse foi o primeiro nome que tiveram, sendo que mais tarde acabaram por adoptar simplesmente a sigla. São actualmente compostos por Ville Valo (voz), Mikko "Migé" Paananen (baixo), Mikko "Linde" Lindström (guitarra), Janne "Emerson Burton" Puurtinen (teclados) e Mikka "Gas Lipstick" Karppinen (bateria).

Após alguns anos de treino e de singles lançados, em 1997 o seu primeiro LP foi veio a público com o nome de Greatest Lovesongs Vol. 666. Este álbum é o mais alternativo de todos, sendo que pouco se encontra em comuns com os trabalhos mais recentes da banda. De certa forma, faz lembrar um pouco as banda sonoras dos antigos filmes de terror, e conta com covers de Wicked Game (Chris Isaak) e (Don't Fear) The Reaper (Blue Öyster Colt). Desde essa altura que os HIM têm sido acusados de adorar o "Cornudo", mas estes sempre negaram tal coisa. A associação feita ao número 666 era como um contraste do número 777, também referido muitas vezes nas suas músicas: o primeiro significando as coisas más e perversas, e o segundo as coisas puras e belas da vida.

Em 1999 seguiu-se Razorblade Romance, considerado por muitos o melhor álbum da banda de sempre. É, sem sombra de dúvidas, a alma do grupo e onde tudo começou realmente. Nele podemos ouvir Right Here in My Arms, Gone With the Sin e, a música mais popular da banda, Join Me in Death (aqui podem ver a versão acústica), que fez parte da banda sonora do filme alemão The 13th Floor. Pouco depois, em 2001, o terceiro cd dos HIMDeep Shadows and Brilliant Highlights foi editado, contando com músicas como Heartache Every Moment, Pretending e uma das minhas favoritas de sempre, In Joy and Sorrow.

Aquando da produção em estúdio do álbum seguinte, a banda lançou um livro, Synnin Viemää (que significa Gone With de Sin em finlandês) e que conta a sua história desde a sua formação até ao quase lançamento de Love Metal, em 2003. Aqui há um par de anos encontrei a tradução integral do livro em inglês num blog que um fã aluciado. E alucinado porquê? Porque provavelmente traduziu todo o texto de finlandês sozinho ou com ajuda de alguém, visto que Synnin Viemää foi somente editado na língua materna da banda.

Relativamente a Love Metal, talvez o álbum mais icónico dos HIM, conta com faixas como The Sacrament, que foi recentemente usada como tema final do filme de anime Highlander: The Search for Vengeance e The Funeral of Hearts, que se tornou um verdadeiro hino para a banda e seus fãs (e que mais uma vez, tal como tinha acontecido com Join Me in Death, causou alvoroço devido à sua má interpretação - de acordo com Ville, "Love is the funeral of hearts. Falling in love is the best way to kill your heart because then it's not yours anymore."). A capa do cd conta somente com um Heartagram, símbolo criador por Ville no seu vigésimo aniversário, e que é para si como uma nova representação do conhecido Yin Yang: o heartagram integra uma dois desenhos, um coração, que representa o Yin e o pentagrama invertido o Yang. And Love Said No, editado em 2004 é o primeiro greatest hits dos HIM e único até ao momento da banda.

O sexto álbum de estúdio da banda, Dark Light, lançado em 2005, marcou a grande oportunidade para os HIM dos USA. Com com músicas como Rip Out the Wings Of a Butterfly e Killing Loneliness (UK e USA), também uma das minhas favoritas, em que num dos vídeos aparece Kat von D a tatuar os olhos de Edgar Allan Poe nas costas do vocalista. Venus Doom foi o cd que se seguiu, onde se pode ouvir Passion's Killing Floor (que faz arte da banda sonora de Transformers), e Bleed Well, entre outras músicas.

O último e mais recente trabalho dos HIM é Screamworks: Love in Theory and Practice. À primeira vista, ou ouvida, como quiserem, não parece uma verdadeiro álbum da banda, porque foge ao seu registo natural mas, ainda assim, depois de se conseguir apreciar as letras e melodias como se deve, nota-se que é mais um cd fantástico. Nele podemos ouvir Love, The Hardest Way, Disarm Me (With Your Loneliness) e Acoustic Funeral (For Love In Limbo). Neste momento, a banda está a preparar um novo trabalho.

Quanto à definição da música da banda, esta não têm um estilo definido. Muitas classificações lhes foram atribuídas: gothic rock, gothic metal, alternative rock, hard rock, alternative metal e heavy metal. Os próprios membros dos HIM alegam que fazem love metal.

Pronto, e agora já sabem quem são. Não há desculpas para não pesquisarem e ouvirem umas das minhas bandas favoritas. Prometo que não se irão arrepender: entre a fantástica voz de barítono de Ville e a maravilhosa melodia presente nas suas músicas, não há mesmo melhor banda sonora para quando se está na cozinha a fazer coisas bouas ^^

4 comentários:

  1. Bem me parecias uma mulher de HIM :p gostas mais de vocalistas masculinos ou femininos?

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  2. Finalmente referes uma Banda que me assiste.
    As minhas Favoritas: Buried Alive By Love e Right Here In My Arms

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  3. Corina - Sou mais de vocalistas femininas, porque ficam sempre melhor nas nuances symphonic, mas qualquer cantou lírico se safa bem nesse registo. Mas sem dúvida que não trocaria algumas vozes masculinas por mulher nenhuma, tal como a do Ville. Foi mesmo feita para as músicas dos HIM, e ele que nem era para ser vocalista, foi somente um acaso, e dos bons! =)

    XL - Eu raramente refiro bandas xD Mas esta é sem dúvida uma das minhas favoritas de sempre ^^ O video do Right Here In My Arms faz-me rir e muito sempre que o vejo xD

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  4. Não é muito a minha onde esta do "Rock Gótico", apenas os HIM me agradam.
    De qualquer modo outro dia sugeri uma banda portuguesa ao teu menino que fez algum sucesso em 2004. Eles inspiravam-se mesmo nos HIM, mas duraram pouco e apenas editaram um album:
    http://www.youtube.com/watch?v=miLdjd4zfkQ
    Outra banda mais ou menos nesta onda que eu ouvia há uns anos atrás eram estes:
    http://www.youtube.com/watch?v=bMP1HdJTTX8&feature=related
    Tinham alguns albuns dedicados ao "Lord of The Rings" e todas as musicas giram à volta de historias mitologicas. Deves gostar...

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