sábado, 19 de maio de 2012

Paródia, livros e pessoas idiotas

Ora muito bem... Depois de um cortejo académico cansoso e de uma noite de Emanuel no gatódromo, não sei como ainda respiro. Na quinta quase não me mexia com as dores nas pernocas, em especial, nos joelhos. Muito spray medicamentoso (analgésico e anti-inflamatório que cheia mal para xuxu) depois, quando cheguei à terrinha só conseguia ver a minha linda cama à frente.

Agora é acordar para a vida e começar a estudar para Família e Sucessões e tentar fazer alguma coisinha de jeito para o trabalho de Comercial (que é exactamente isso: trabalho, que provavelmente não me vai fazer chegar a lado nenhum...). Neste momento tenho como companheiro um saco de goma que fui ontem comprar ao Continente ao regressar do centro da cidade para minha casa. Fui à biblioteca da terrinha em vão tentar encontrar alguma coisa para o meu trabalho... e no desespero, apeteceu-me as ditas guloseimas. O problema que se levanta é o seguinte: já enfardei quase meio saco e não estou a ver maneira de parar, e não quero sair de casa para comprar mais caso elas acabem.

Como podem ver, a minha vida é extremamente difícil. Mas isso é a prata da casa =P

Coisa que eu não estava habituada, confesso, era passear na minha cidade. A maioria do meu tempo é passado em Braga, e quando vou para a terrinha é mais "sopas e descanso" que outra coisa. E é com grande pena que constato que, ao cabo de estes anos todos, as pessoas ainda ficam coladonas a olhar para mim quando passo por elas. Não percebo o espanto de verem uma pessoa vestida de preto. Ao menos não ando como uma pitona que passou por mim, com um vestido que quase nem lhe tapava o rabo, e com as meias de vidro (com aquele frio...) todas rotas. Foi mesmo triste ver uns cotas a olhar para ela como quem olha para um pedaço de carne no talho. E tendo em conta que já passei por drogada... não deve ser assim uma coisa tão anormal fazer com que os demais me olhem como um alien.

Acho que vou mudar de cidade. Ao menos em Braga há cada ser a cruzar os limites da universidade, que eu pareço a pessoa mais normal que já existiu. Entre pitonas que se esquecem de metade da roupa em casa e borboletas esgroviadas, uma corrente nas calças e uma indumentária escurinha não significam absolutamente nada.

4 comentários:

  1. Ovar só tem velhos... imagina quando passa uma miuda um pouco mais produzida :P

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  2. iiiiih amiga, então não venhas aqui à minha santa terrinha, que ainda te obrigam a ir à igreja para te tirarem o diabo do corpo xD estou a brincar, isso é normal em quase todo o lado, tenho esperanças que venha a mudar, contudo, duvido muito, porque se até tu que tens um estilo um pouco mais alternativo criticas o modo de vestir das "pitas", ou seja isto é uma bola de neve, toda a gente fala e critica toda a gente, inclusive eu xD e nem a vida tinha piada se assim não fosse, é claro que quando nos toca a nós é lixado, eu odeio quando falam de mim :p

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  3. eu também sofria um pouco desse mal... então quando vestia uma coisa mais alternativa, credo. Foi uma das coisas que adorei neste país (sei que pareço muito emigra a falar mas pronto) foi precisamente: tu vestes o que queres, que ninguém olha para ti de lado. Mentalidades? Cultura? Não sei...

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  4. Heartless - É que nem quero saber... babões gha :S

    Ritinha - Acredito bem que me levem arrasto para a igreja mais próxima =P Pessoalmente não sou pessoa de criticar estilos alternativos ao meu, mas atentados ao bom senso, isso já é outra coisa...

    Corina - Ainda bem que no UK é assim, porque estou virada para ir para aí também (como bem sabes). Que bom vai ser andar como me der na gana sem ouvir piadas e ver pessoas a olhar como se eu fosse um pinguim na Amazónia =P

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