Ai que qualquer dia vais pela janela fora!

O meu computador sempre me foi fiel e um óptimo companheiro. Mas ultimamente anda-se a armar em parvo à força toda. Eu que sempre o tratei bem, que em nunca lhe faltei com nada, e ele agora lembrou-se que não está para me aturar e ganhou vida própria só para me azucrinar a vida. Não se admirem se, um dia destes, sem mais nem menos, eu deixar de dar sinais de vida cibernética. Se isso acontecer, das duas uma: ou aconteceu-me alguma coisa daquelas “menos boas”, ou então foi o Teddy aqui que se lembrou de falecer, só porque não tinha mais nada (in)útil para fazer. Já agora, para quem não sabe, o Teddy é o meu portátil.

Para começar a lista de desfeitas que este menino me tem feito, vamos começar pela partida que ele me pregou em Maio quando um dos cantinhos do computador se partiu sem explicação. Para além de fazer com que o ecrã se abrisse, o que me levou a por fita-cola de papel para amenizar os riscos de ainda se abrir mais e evitar que alguma coisa lá entrasse, uma das coisinhas que faz a tampa abrir e fechar também se partiu. Em conclusão, o ecrã anda para trás e para a frente de livre vontade. Um dia, ainda fico com o teclado numa mão e o ecrã noutra… (cala-te boca! Oo). Pouco tempo depois, o outro cantinho, talvez por solidariedade, partiu-se também, deixando uma grande rachadela à vista para quem olha para a parte de trás do ecrã. Mais uma vez, fita-cola de papel na coisa, a ver se não se desmancha muito. Graças a estas duas coisas, tenho que ter o maior cuidado do mundo, tal como quem pega num recém-nascido, para ver se não se desmantela todo.

Ora, continuando a saga do Teddy Desgraças, o carregador quase que se pifou. Lá andei a remediar a coisa durante uns tempitos, mas cheguei a um ponto que já me estava a ver sem computador, que aqui o menino, que já conta com cerca de 4 anos de uso, não sei bem ao certo, tem a bateria viciada e só dura meia horita, quarenta minutos bem esticaditos. Sim, mais uma, mas bateria nova não compro. Porém, tive de comprar um carregador. Só que eles são caríssimos. Acabei não comprar um universal que me custou os olhos da cara que, convenhamos, saiu mais barato que um da marca do Teddy e que poderei usar mais tarde noutro portátil.

Sim, temos que encarar a dura realidade. Qualquer dia terei que adquirir um Teddy II. Vai ser difícil, porque estou super habituada a este. Pode não ser muito leve, mas é mais pequeno que a maioria dos portáteis que vemos, tendo apenas 14 polegadas. Mas Nightwish, vai-te mentalizando que, quando chegar a hora, vais ter que comprar um de 15’6 polegadas ou coisa que o valha, que um netbook é tentador pelo preço, só que tu míope como és, estarias a comprometer ainda mais a tua vista. Comprar um outro menino do mesmo tamanho que este seria extremamente caro, por isso, lá terá que ser, que sem computador hoje em dia não se faz nada na vida.

Vou masé ver o que eu consigo fazer com a ventoinha interna do Teddy, que achou por bem entrar em greve, e não queria ter que comprar uma base ventilada para portátil, que também não são nada baratas, mas que ao menos posso sempre reutilizar noutro computador. Eu bem sei que aqui o menino sempre sobreaqueceu mais que o normal, só que agora com a ventoinha fora de jogo a coisa está bem pior. Pode ser que quando eu o abra e limpe o pó que o coitado deve ter (que eu cá nem saiba que se fazia isso), a bicha recomece a funceminar. O melhor mesmo, é torcer para que o Teddy ainda dure uns tempos, que a coisa não está fácil por hora. Não está fácil não! =/