Ontem, mesmo antes de cair para o lado com o sono descomunal que alguém que acorda lá pelas 6:45 da manhã sempre tem, especialmente em mini-férias, o Moço lembrou-se de nos pôr a ver vídeos engraçados para nos rir-mos um pouquinho. Como seria de esperar, facilmente a coisa descambou para vídeos idiotas.
Estivemos a ver alguns registos videográficos da agora tão conhecida Black Friday nos EUA.
Pequena nota histórica: Este é o dia seguinte ao Dia de Acção de Graças nos EUA, actualmente coincidente com o início da época de saldos antes do natal. O termo, utilizado para marcar acontecimento negativos desde o séc. XIX, está associado à crise financeira de 1869. Nos dias que correm, a coisa tem mais que ver com a crise de massa encefálica.
Imaginem um cataclismo zombie (não, não vejo The Walking Dead... de todo). Agora imaginem esse mesmo cenário dentro de um shopping. E, em vez de zombies que desejam ardentemente comer um bons cérebros crus, imaginem pessoas a desejar ardentemente comprar tudo o que existe. Em qualquer um dos cenários descritos, há baixas civis.
Entendo que as pessoas que participam nestas actividades queiram apanhar uma boa pechincha e, acreditem, eu também gosto de uma boa pechinchinha. Mas correr o risco de ficar soterrada "nos entretantos", ai isso é que já não quero mesmo nada! Os moços lá nos EUA são completamente chanfrados: mandam portões em chapa para o catano, "amandam-se" que nem gnus pelas lojas adentro, atiram-se para cima dos produtos que querem comprar de tal maneira que os escavacam todos... até pessoal com criancinhas e grávidas pançudas se metem lá para o meio.
Eu não tinha vida para me meter numa coisa dessas. Nem saúde. Com 1,53m e lingrinhas como só eu, ficava debaixo das patas dos gnus melhor e de forma mais mortal que o Mufasa. Mas se algum dia "chegar o dia" da Black Friday à la EUA, já disse ao Moço: convidamos um amigo nosso, que tem praticamente dois metros de altura para um almoço, e pedi-mos-lhe, assim como não quer a coisa, para nos ir buscar um iQualquercoisa super in, que ele, em dez minutos, volta para perguntar pela sobremesa.
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