Desde que me mudei quase permanentemente para Braga, já vivi em várias casas. Em algumas partilhei "instalações", noutras não, numas tive boas experiências, noutras não. Mas em nenhuma precisei de estacionamento (pelo menos, até agora), se bem que, à porta de quase todas elas, havia um lugar especialmente reservado para mim.
Na segunda casa onde vivi, e onde estive três anos, mesmo à porta do prédio havia (e ainda há) um lugar de estacionamento reservado para pessoas com deficiência. Quando me mudei para o prédio do lado nessa mesma rua, não havia "lugares especiais". Só que, passado algum tempo de lá estar, o que é que aparece mesmo em frente à porta da entrada? Um lugar de parqueamento para deficientes.
Entretanto, vim aqui para o Covil. À porta, só lugares "normais" para deixar o carro. No entanto, a entrada do prédio é por um arruamento sem saída, não na rua principal, por onde posso "aceder" se passar pela loja que tem no rés-do-chão do edifício. E o que é que existe mesmo ao lado da entrada da loja pela rua principal?! Não, não é um lugar de parqueamento para deficientes.
São dois.
O universo está a mandar-me uma mensagem, que de subliminar não tem nada: tira a carta e arranja uma chicolateira qualquer para guiar e rasar valente contra os muros, que lugar para deixar a carroça já tens.