quarta-feira, 30 de maio de 2012

Result of stress...

Gosto mesmo quando os professores têm consideração por nós. Adoro...! Então não é que tinham-nos prometido que as notas de Fundamentais iam sair no início desta semana e já estamos a meio e X.

A coisa já é recorrente por estes lados. Passam os docentes a vida a pregar para os peixinhos que temos que cumprir prazos, e que temos que ter responsabilidades, e que se as coisas forem entregues fora do tempo há não recebem nem querem sabeeeeerr... Tretas meus amigos. Umas valentes tretas!!

O cúmulos dos cúmulos foi ter esperado 5 meses pelas notas de Penal I, o ano passado, e termos recebido umas notas de m*rda, ainda por cima. No final do ano, o stor enganou-se a transcrever as notas para as pautas, mandou-as para os serviços académicos, e foi um sarilho para resolver a situação. Haviam pessoas com notas trocadas, pessoas que nem tinham lá posto os pés uma única vez e apareciam aprovadas com boas notas, e pessoas que tinham feito a cadeira mas apareciam reprovadas. Houve gente que quase chumbou de ano com a disciplina aprovada, só porque lá aparecia um valente "R" no lugar da sua nota. Alegadamente, o fulaninho em questão disse que foram os serviços que se enganaram... Todavia, o regente da cadeira descaiu-se a falar comigo e descobrimos-lhe a careca...

Depois foi Declarativo este ano (a lindíssima cadeira que ainda estou a repetir do ano anterior, porque é anual... e vale uns singelos 14 créditos). Fizemos o teste dia 3 de Janeiro. Recebemos as notas a semana passada. Palhaçada. E para quê? Para chumbar metade das pessoas e as restantes terem notas entre 10 e 12. Podiam ao menos terem-nos dado um ou dois valores pela espera...

Agora é Fundamentais... Também, para a cagada de teste que aquilo foi... Mais parecia uma conversa de café que um teste de Direito. Dali só podem sair duas coisas: ou uma nota brilhante, ou uma valente m*rda. Ainda estou indecisa para qual tenho mais fé para ser a verdadeira...

...Mas que estes stores gozam com a pu*ah da nossa cara, lá isso gozam!


P.S.: Hoje é o 166.º aniversário do senhor Carl Fabergé, aquele que fazia os maravilhosos Ovos de Páscoa Fabergé que a família última Imperial Russa, os Romanov, coleccionava. Adoro aqueles ovinhos ^^

terça-feira, 29 de maio de 2012

Mesmo só as pontinhas...! =P

Se por acaso leram o meu post de ontem, talvez terão reparado que eu sou paranóica acerca do meu cabelo. Sim, é que é mesmo isso que eu sou com ele: paranóica.

Para quem não me conheceu quando era pequenina (ou seja, todos vocês), eu tinha o cabelo curto. Mesmo curto. Como os rapazes têm... ou tinham há uns anos atrás, que agora é só capacetes tipo Justin Castor, como quem diz, preciso de dar uma naifada à trufa e não tenho tesouras em casa. Nessa altura, a minha penugem cabelística era um terror de tão fininha que era. Tinha o denominado "cabelo de rato", porque uma pessoa passava a mão no meu cabelo, e quase nem o sentia de tão fino. Foi por essa razão, contaram-me, que me obrigavam a cortar o cabelo curto em pequenos períodos de tempo, para ver se ele ficava mais forte.

E ficou. Uma verdadeira peruca afro quando tive autorização para o deixar crescer. Passei de ter cabelo liso e liníssimo para um gato morto todo encaracolado e super espesso e volumoso. O completo oposto. Agora vejo-me e desejo-me para fazer alguma coisa deste meu cabelaço que nunca mais acaba. Desengane-se que agora tenho mais cabelo que então, apenas está mil vezes mais volumoso, o que dá a ilusão de uma imensidade de fios capilares.

Por tudo isso, tenho pânico de cabeleireiros. É que nem no dentista fico tão nervosa. Tive o cabelo tão curtinho durante tantos anos, que agora quando vejo alguém de tesoura na mão... cruzes!! E depois há sempre aquelas cabeleireiras que dizer "tenho que te cortar 4 dedos porque o cabelo está um pouco estragado", e cortam quase metade. Só me apetecia bater-lhe. Desde essa altura, nunca mais tive o cabelo tão cumprido, excepto agora. Está enorme. Sem esticar, já me dá pela cintura. Se o esticar, deve estar a bater no fundinho das costas. Ainda assim, como também já disse, vou ter que fazer a minha visita anual à navalha, que as pontas espigadas já me começam a atormentar. Rezem masé para não me tirarem mais do que o devido!! =P

Esta não sou eu, obviamente, mas foram as melhores fotos que encontrei para descreverem o meu cabelo. E não, a temática negro não é por acaso =P

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Coiso... xD

Como sempre, tenho um sono descomunal. Mas isso tem uma explicação lógica: muito trabalho, poucas horas para dormir e uma mãe que gostas de se atirar para o chão.

A semana passada, como acho que já vos tinha contado, andei a dormir mal e porcamente. Ora porque a bela da Sónia não me deixava em paz (é o que eu chamo às minhas crises de insónias - eu sei, é um pouco triste =P), quer porque as pessoas que me rodeiam não sabem o que é fazer barulho medianos para deixar os demais na paz do senhor. Na sexta-feira, ao cabo de uma semana de muitas horas sem dormir acumuladas (que eu ia descontando com sonecas durante a tarde no sófá, vejam o degredo), levantei-me "com as galinhas" para fazer o teste de Família e Sucessões, o que não ajudou a coisa em nada.

Chegada a casa, fui para a cama. Not. Andei a tratar da minha vida e só me fui depois da meia-noite. No dia seguinte estava acordadinha mais uma vez tipo galináceo, para ir à piscina. Pouco depois, a minha mãe achou por bem testar a sua queda para a dança folclórica, e desmanchou todo um pé direito. Conclusão: tive que andar com ela de um lado para o outro em casa, para a ajudar e ver se ela não se estampava mais uma vez no solo com as canadianas. À conta disso, só vim hoje para Braga, daí que tive que me voltar a levantar cedo para não perder o autocarro. Mas não se preocupem, a mulher é rija como um pêro, e já está a recuperar ^^

Nem consegui ir ao cabeleireiro fazer a minha visita anual. Agora vou ter que esperar duas semanas para cortar as pontinhas (mas só mesmo as pontinhas) da minha super juba. Tenho sono. Tenho teste de DIP para o qual ainda não estudei a ponta de um corno na sexta. Tenho um trabalho para entregar dia 6 que ainda só vai nos esquiços preliminares. Tenho sono.

Estou tão na m*rdaaaa!!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A verdade da aldrabice =P

Lembram-se de na semana passada ter feito um desafiozito em que era suposto dizer umas aldrabices no meio de algumas verdades para ver se vocês acertavam?! Pois bem, hoje vou publicar os resultados da coisa =P

Factos mais ou menos verdadeiros:

1. Já fui viciada em coca-cola.
Mentira. Já fui viciada noutro derivado da cafeína, mais concretamente no café. Sabem aquela sensação que se nos vem à boca do saborzito do café quando estamos apenas a olhar para a chávena onde o tomamos?! Foi aí que percebi que estava a ficar viciada e cortei radicalmente na bebida. Agora bebo um ou outro de vez em quando.

2. A minha mãe obrigou-me a fazer o segundo furo na orelha esquerda.
Pode parecer estranho, mas foi verdade. Não foi bem bem obrigar, mas a diferença quase nem se nota. A minha mãe tinha feito o segundo furo uns dois anos antes de mim. Eu achava que isso não era coisa para aqui a je, já que na verdade nem gostava muito de ver. Porém, quando vim para a universidade, uma das minhas colegas de casa tinha dois furos numa orelha e uma argola em cada um. Quando disse à minha mãe que tinha gostado de ver, ela não descansou até que eu fizesse o mesmo, e até me enganou, dizendo que também ia fazer um segundo furo na outra orelha, só para eu não perder a vontade de fazer o furinho.

3. Estive para entrar na Marinha. 
Verdade, verdadinha. Informei-me, ia começar a treinar para fazer os testes, estava toda contentinha da vida a ver o site da marinha com as instalações da escola e não sei mais o quê, quando me deparo com um pequeno pormenorzito: faltavam-me na altura 4 cm e meio para ser admitida. Não imaginam a minha cara de tacho. Agora faltam-me 3 cm e não posso nem sequer concorrer à PJ...

4. Canso-me de comer doces.
Sim, é verdade. Quando estou a comer docinhos, quando a minha boca começa a saber demasiado ao açúcar, tenho que parar, pois não consigo continuar a ingerir doces. Sei que parece estranho, mas é mesmo assim =P

5. Tenho um metro e meio.
Para as pessoas mais distraídas... é mentira! Preciosismos à parte, eu não tenho 1,50 cm, mas sim 1,53 cm, e isso não é um metro e meio =P Eu sei, foi de propósito, porém os 3 centímetros a mais são meus e não prescindo deles por nada! (Ainda assim continuo a precisar de 1,56 cm para ingressar em qualquer ramo das forças armadas...).

6. Quando era pequenina queria ser bailarina.
Totalmente mentira. Eu queria ser algumas coisas, mas bailarina ou modelo nunca foi nenhuma delas.

7. A minha coberta da cama tem ursinhos e potes de marmelada.
Por exclusão de hipóteses, esta aqui é verdadeira. Quando vim morar para Braga por causa da universidade, a única coberta que tinha no momento para trazer para cá era precisamente aquela que tinha na cama quando era pequenina. Piadinhas à parte, é uma coberta bem fofa, sim? =P

E pronto, aqui fica desvendado o mistério. Devo dizer que apenas uma pessoa acertou em todas, mas isso tem uma boa explicação: ele estava comigo quando eu fiz o post, não foi Diogo?! xD Quanto aos demais, a Poison, o XL e a Xs acertaram em uma mentira, e a Ritinha em nenhuma! E o Diogo não conta, que ele fez batota =P

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A ocasião faz... a música =)

Nestes últimos tempos, em razão das horas ainda não muito desmesuradas de estudo e de outras tantas sem dormir à conta da bela da insónia e dos barulhos alheios, tenho estado mais virada para a música instrumental, em especial, o dark ambient. Podem ficar apreensivos pelo nome, mas nada temam queridos amigos, não vai morder nada a ninguém =P

E com isto tenho hoje para vos apresentar três bandas dentro do género: Nox Arcana, Midnight Syndicate e Van Helsing's Curse.

Os Nox Arcana (algo como "noite secreta") são formados por dois elementos, Joseph Vargo e William Piotrowski. Vargo é também artista plástico, desenhou todas as capas dos álbuns da banda e é responsável por inúmeros trabalhos gráficos que tendem essencialmente para gótico e o horror (que, desde já, recomendo). Também produziu os dois primeiros cd's dos Midnight Syndicate, mas acabou por deixar a banda. Piotrowski tem um back ground de composição de bandas sonoras. As referências para Nox Arcana residem, essencialmente, na mitologia, obras literárias de autores como Edgar Allan Poe, Brothers Grimm ou H. P. Lovecraft, e outros compositores como Hans Zimmer ou Beethoven. As suas músicas quase sempre instrumentais, mas há pelo menos uma em cada álbum que é cantada por um artista convidado. Adoro-os, não tenho mais nada a dizer =P

Relativamente aos Nidnight Syndicate, o que posso dizer sobre eles é muito pouco. Estou bem mais familiarizada com Nox Arcana, que das três é a banda que mais gosto de ouvir. Os Nidnight são actualmente compostos por Gavin Goszka e Edward Douglas, sendo que muitos outros passaram já pelo grupo. A onda deles é mais banda sonora de filmes, ainda que muitos desses filmes existam apenas nas suas cabeças, já que recorrem a bastantes tipos de efeitos de som para criar as suas músicas. Também têm qualidade, mas acho os trabalhos dos Nox Arcana mais ricos, não só em termos da própria melodia, como também da quantidade de cultura a si ligada.

Já os Van Helsing's Curse têm apenas um cd, Oculus Infernum, de 2003, mas que vale por muitos. Esta banda tende um pouquinho para o progressivo, sem esquecer os elementos de orquestra. A ideia da criação do grupo surgiu da cabeça pouco convencional de Dee Snider, que para quem não conhece (shame on you...!) era o vocalista dos Twisted Sisters. Oculus Infernum (que significa "olho do inferno") conta uma história narrada pelo próprio Dee, de um pequeno rapaz que fica órfão após todos os da sua aldeia serem assassinados por uma entidade maléfica, e que assim começa a sua jornada de vingança. Para quem estiver atento, consegue descortinar acordes do Hall of the Mountain King ou do Adagio. Muito bem conseguido, devo dizer.

E pronto, é isto. Se fosse para estar aqui a descrever e dizer tudo o que sei, nem na próxima semana estava despachada xD Para quem gosta do género, por favor (por favor!) não deixe de procurar quem estas fantásticas bandas são, pois vale mesmo a pena. E com isto vos deixo, que tenho Sucessões para estudar (ai Cristininha, Cristininha, a quanto obrigas!! =P).

...E cuidado com aquelas moças que não sabem distinguir um bife de frango congelado de uma posta de salmão congelado (não é peta, aconteceu mesmo na minha frente... a minha pêga Clarisse sabe do que eu estou a falar... xD)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Quem tiver uma prendinha para mim, que se chegue à frente! =P

Normalmente diz-se que quando uma pessoa veste ou calça uma peça de roupa do avesso, é porque vai receber uma prendinha (e não estou a falar do penso higiénico que alguém deixou no bidé da casa de banho para embelezar o espaço, e eu tenho a certeza que não fui eu. Desta vez não dá para suspeitar da Entidade porque, ou eu estou muito enganada, o ser não tem o período...).

Ora hoje de manhã, calcei as minhas meias, que eram pretas, com a pouca luz no quarto e sem os óculos postos. Como não seria de estranhar, uma delas foi do avesso. Mas tendo em conta que as ditas eram pretas, com a pouca luz no quarto e sem os óculos postos, tudo parece igual sob estas circunstâncias. Já não é a primeira vez de faço esta proeza, e com toda a certeza não será a última.

Agora o que eu quero mesmo é a prenda! Oh pah, eu mereço! Ainda ontem recebi duas notas de duas cadeiras, e passei a ambas, uma com 10 (Processo Civil Declarativo, mas também já era de prever uma nota miserável... e tendo em conta que fiz o teste dia 3 de Janeiro, já merecia umas décimas só pela espera) e outra com 14 (Processo Penal, que não estava nada à espera, mas soube-me bem). Por isso, minha gente, já sabem que eu quero um presente, mais!, que tenho direito a ele por desígnios totalmente aleatórios do universo, daí que coisa mais falível não há! xD

Sim, tu que estás a ler, é para ti. Eu sei que tens uma prendinha por aí guardadinha e escondida. É só mandá-la para o lado que cá ^^

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Amor com amor se paga...

Esta manhã fui assistir a um julgamento no Tribunal de Família e Menores de Braga. Sinceramente, estava à espera de peixeirada de meia-noite, coisa que só não aconteceu graças ao sangue frio do juiz.

Como muitos dos meus colegas, inscrevi-me numa actividade promovida pela cadeira de Família e Sucessões, em que os alunos podem assistir a determinadas sessões no TFM, já que aquelas que tem em vista regular a situação de menores em risco são vedadas ao público (por razões mais que óbvias). Há pessoal que apanhou um dia inteirinho de audiências, mas o meu grupo só teve direito à manhã. Dos dois casos a serem dirimidos hoje, só pudemos assistir a um, pelas razões enunciadas supra.

Após quase meia hora de atraso, o juiz apareceu, na maior descontracção. Nessa altura já nós o esperávamos no seu gabinete, pelo que o homem gosta de ensinar. A sério, ele gosta de explicar o que se vai passar na audiência, sobre o que vamos falar, e das suas opiniões sobre esta e aquela matéria. E para ser juiz, era bastante simpático e acessível, uma coisa que eu não pensei ser lá muito possível. Para quem conhece a classe um pouquinho melhor, a conclusão é praticamente unânime: os juízes são os broncos, sempre de trombas e de mal com tudo e todos. Mas aparentemente aquele não, e ainda bem, que Dumbos já me chega o da Disney =P

O caso a que assistimos foi de um divórcio por mútuo consentimento, que de consentimentos tinha muito pouco. De um modo sumário, as partes têm que concordar sobre determinados acordos para que o divórcio seja decretado por mútuo consentimento, caso contrário passamos para o divórcio sem consentimento (o antigo litigioso). Os acordos são: 1) o que vai acontecer à casa de morada de família - esta já não existia, pois o casal já vivia separado de facto; 2) pensões de alimentos - não foram requeridas; 3) poder parental - tinha havido uns "problemazitos", mas a coisa parecia ter melhorado (ou pelo menos não tinha piorado); 4) bens e dívidas - e aqui é que havia realmente uma boa doze de consenso.

No final, acabaram por entrar em acordo, que se a coisa fosse pelo divórcio sem mútuo consentimento era mais demorada e bem mais cara. Ainda assim, não fiquei totalmente satisfeita com o acordo sobre as responsabilidades aparentais. Apesar do juiz fazer um discurso super paternalista e que realmente tinha em vista o superior interesse das suas crianças em causa (eram duas), e do chá que os paizinhos mereceram pela sua falta de tacto e de muitas outras coisas, deu bem para ver que aquilo a que se comprometiam perante o tribunal e, acima de tudo, perante os filhos, não era para ser cumprido. Algo me diz que a frescalhona da mãe e o espantalho da pai, daqui a uns mesitos, estão lá outra vez para lavar roupa suja e fazer ainda mais figura de otários. O que não deixa de ser triste.

Claro que nestes casos é a canalha que anda de arremesso daqui para acolá, hoje contra um dos progenitores, amanhã contra o outro. Em suma, há uns 3 anos, a mãe achou que já não gostava do marido, saiu de casa com malas e bagagens para viver com outro fulaninho, e deixou ficar os filhos sem querer saber. O mais velho, na altura com 14 anos, achou (e bem) que a mãe o tinha abandonado e até agora não se dá com ela. O pai aproveitou a deixa e faz panelinha com o rapaz. A miúda, com 7 ou 8 anos, anda a ser manipulada pela mãe. Conslusão: ao contrário do normal, o juíz decretou que ele ficava com o pai e ela com a mãe, para tentar evitar problemas maiores, até porque o filho de ambos está a um ano e pouco da maioridade e não adiantava complicar ainda mais a situação.

Eu continuo a achar que situações como esta, extremamente desagradáveis e de extremo mau gosto e má formação permaneçam. Os pais simplesmente não percebem que só estão a usar os filhos como uma porcelana qualquer que, como porcelana que é, parte-se. Mas é o mundo que temos. Bem se diz e é bem certo: amor com amor se paga...

domingo, 20 de maio de 2012

As partidas da TMN

Ontem à noite liguei para o foufinho como de costume para lhe dar as boas noites.... Ou teria telefonado, não fosse a TMN obrigar-me a estar quietinha da vida, porque não apanhava rede em lado nenhum.

Comecei logo a bater mal. Desliguei o telemóvel, tirei o cartão para friccionar nas calças (que às vezes aquilo sobre de desmagnetização ou coisa que o valha) e voltei a ligá-lo. Aí é que tudo se complicou, porque o aparelho nem sequer reconhecia o cartão. Por esta altura já dava pinotes no ar. Ao cabo de algumas tentativas, o telemóvel lá fez o trabalhinho dele, mas rede... nem vê-la. Quer dizer, o simbolozinho tinha vários "pauzinhos" de rede, porém, quando tentava efectuar uma chamada ou enviar uma mensagem escrita, o aparelho dizia-me que não era possível fazer nadinha desta vida, excepto ligar para o 112. Estive tentada em ligar para a emergência médica, mas depois achei melhor continuar no meu desespero sozinha e não meter os senhores do pinóni ao barulho.

Milhentas tentativas falhadas depois, desisti. Ainda fui à internet ver se o foufinho lá estava, mas nada. Já devia estar a fazer meia-noite há que tempos. Foi aí que pensei: tenho tanta m*rda para fazer, pessoas a quem telefonar, uma audiência num tribunal que nem sei onde é, e o meu bichinho está meio morto e quase ligado às máquinas!! Se estivesse aqui a falecer, não podia sequer ligar à minha mãe!

Quando os meus pais chegaram a casa, lá pela uma da manhã, encontraram-me acordada e de muito mau humor. Após lhes ter explicado a minha indignação, apercebemo-nos que nenhum dos três tinha rede nos telemóveis... Conclusão: o serviço estava a falhar e meia cidade devia estar incontactável. Sim, porque o foufinho, lá nos fins de mundo da terra dele, tinha rede! E tentou ligar para mim um monte de vezes, e mandou várias mensagens, e eu apagadinha para o mundo, de modos que ficou um pouco preocupado.

Assim sendo, deixo aqui uma sugestão para os senhores da TMN: da próxima vez que decidirem pregar partidas relativamente ao serviço que fornecem e que eu pago, agradecia que me inforassem que vou ficar incontactável para o universo, caso eu tenha que utilizar o telemóvel para questões importantes da minha vidinha. Obrigada.

sábado, 19 de maio de 2012

Paródia, livros e pessoas idiotas

Ora muito bem... Depois de um cortejo académico cansoso e de uma noite de Emanuel no gatódromo, não sei como ainda respiro. Na quinta quase não me mexia com as dores nas pernocas, em especial, nos joelhos. Muito spray medicamentoso (analgésico e anti-inflamatório que cheia mal para xuxu) depois, quando cheguei à terrinha só conseguia ver a minha linda cama à frente.

Agora é acordar para a vida e começar a estudar para Família e Sucessões e tentar fazer alguma coisinha de jeito para o trabalho de Comercial (que é exactamente isso: trabalho, que provavelmente não me vai fazer chegar a lado nenhum...). Neste momento tenho como companheiro um saco de goma que fui ontem comprar ao Continente ao regressar do centro da cidade para minha casa. Fui à biblioteca da terrinha em vão tentar encontrar alguma coisa para o meu trabalho... e no desespero, apeteceu-me as ditas guloseimas. O problema que se levanta é o seguinte: já enfardei quase meio saco e não estou a ver maneira de parar, e não quero sair de casa para comprar mais caso elas acabem.

Como podem ver, a minha vida é extremamente difícil. Mas isso é a prata da casa =P

Coisa que eu não estava habituada, confesso, era passear na minha cidade. A maioria do meu tempo é passado em Braga, e quando vou para a terrinha é mais "sopas e descanso" que outra coisa. E é com grande pena que constato que, ao cabo de estes anos todos, as pessoas ainda ficam coladonas a olhar para mim quando passo por elas. Não percebo o espanto de verem uma pessoa vestida de preto. Ao menos não ando como uma pitona que passou por mim, com um vestido que quase nem lhe tapava o rabo, e com as meias de vidro (com aquele frio...) todas rotas. Foi mesmo triste ver uns cotas a olhar para ela como quem olha para um pedaço de carne no talho. E tendo em conta que já passei por drogada... não deve ser assim uma coisa tão anormal fazer com que os demais me olhem como um alien.

Acho que vou mudar de cidade. Ao menos em Braga há cada ser a cruzar os limites da universidade, que eu pareço a pessoa mais normal que já existiu. Entre pitonas que se esquecem de metade da roupa em casa e borboletas esgroviadas, uma corrente nas calças e uma indumentária escurinha não significam absolutamente nada.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aldrabices... ou não =P


Ora pois muito bem, esta coisa dos desafios mais parece, por estes dias, uma praga do cogumelos. Ponto assente é, também, o facto de eu gostar dos respectivos fungos frutificados =P
Desta vez quem me passou este selinho foram o casal XL e Xs do Até aos cem, aos quais deixo aqui um obrigada pelo prémio por mim recebido. E já agora, senhor XL, quando à minha pessoa arranjar uma lei qualquer que proíba os desafios na Blogosfera, creio que, mesmo que o fizesse, ninguém da AR ou do Governo me ia ligar puto xD E esta coisa até é divertida =P

As regras do desafio:
  • Dizer 7 factos sobre ti (dos quais 3 são mentira);
  • Desafiar os seguidores a descobrir quais os 3 que são mentira;
  • Fazer um post a denunciar as tuas mentiras uns dias depois;
  • Passar o desafio, bem como o selo, a 5 seguidores que consideres merecedores e a quem queira agradecer o carinho que têm tido comigo.
Os factos mais ou menos verdadeiros:

1. Já fui viciada em coca-cola.
2. A minha mãe obrigou-me a fazer o segundo furo na orelha esquerda.
3. Estive para entrar na Marinha.
4. Canso-me de comer doces.
5. Tenho um metro e meio.
6. Quando era pequenina queria ser bailarina.
7. A minha coberta da cama tem ursinhos e potes de marmelada.

Difícil, ah?! Espero bem que sim. A ideia é mesmo essa ^^ Queria ainda deixar bem claro que o foufinho não tem autorização para declarar por ora aqueles factos que pensa serem mentira, porque ele é o que está mais habilitado a acertar, e eu não quero aqui copianços e fraudes no meu bloguito =P

E agora, passo o desafio a:

Inês Chocolate, do Muralhas do meu castelo
Nerwen Elendil, do A Wings Tale
Poison, do Venero Agridoce
almond-girl, do Virtualy Insanity

Enjoy! ^^

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Estou como o coelho daquele filme estúpido...

Tenho sono. Tenho que ir tomar banho. Quero beber o meu galãozinho instantâneo relativamente ao qual me cheia que vou ficar viciada. Tenho um trabalho de Comercial para começar. Tenho testes a partir da semana que vem para os quais tenho que estudar.

Não tenho tempo. F*da-se.

domingo, 13 de maio de 2012

"Todo o destino é partir..."

Pessoas, estou vivinha da silva! É verdade que estive afastada do meu cantinho durante bastante tempo, mas esta semana que termina foi das mais atarefadas da minha vida académica.

Para não falar dos meus afazeres como estudante, delegada e colaboradora de um dos jornais da UMinho, sou também finalista. E para quem conhece as tradições da minha academia, esta é a semana das monumentais festas do Enterro da Gata. Por conseguinte, na passada sexta-feira tiveram lugar as Serenatas Novas no Largo do Paço, mesmo em frente à reitoria, onde tive que traçar a capa aos meus afilhados. No ano anterior, quando praxei, tive a honra de apadrinhar três bestas, agora noviços, aos quais tracei a capa pela primeira vez numa cerimónia que os torna dignos de praxar também, algo que cabe unicamente aos respectivos padrinhos.

Filhote Telmo

 Filhote Diogo

Filhota Filipa

No dia seguinte, toda avariada dos pés e às sete da manhã, já estava a acordar para me preparar para o dia imenso que me esperava. Permaneci quase o dia toda trajada para as restantes cerimónias que me esperavam: de manhã a imposição das insígnias, e à tarde a bênção de finalistas.

Primeiro tenho que esclarecer que cá na UMinho não temos fitas para queixar nem cartolamos. As insígnias consistem nos símbolos que nos distinguem como finalistas dos demais estudantes, sendo que são compostas por um tricórnio o um bastão da cor do nosso curso. No meu caso, vermelho, claro está. Segundo, a coisa atrasou-se, como já seria de esperar.

Após termos sido impostos pelos nossos padrinhos de curso (e não de praxe), seguimos para o almoço numa quinta no fim do mundo. Tivemos azar quando fomos marcar lugar num restaurante, mas o senhor de lá deixou-nos ir para a quinta que eles têm, normalmente utilizada para casamentos, baptizados e festividades afins, e cobrou-nos o preço que pratica no restaurante. Não tivemos muito tempo para ver o local, mas que era uma maravilha, lá isso era. Depois de toda a gente ter enfardado bem, fomos para a bênção, só que a mesma já ia a meio, e era uma confusão horrorosa para chegarmos ao nosso sítio. Decidimos, assim, permanecer à sombrinha, na relva, deitados, a ouvir a missa lá ao longe.

 A foto da esquerda mostra a forma maravilhosa como passei a missa e a da direita eu e o foufinho trajadinhos a rigor para a ocasião, eu com o traje da Uminho, ele com o da UA. (Aquela coisa laranja no meu pulso é a pulseira do Enterro para os estudantes colaboradores em algum grupo ou núcleo estudantil. É permitido andar com aquilo durante as festividades académicas por burla papal, logo, não estou mal trajada - só para avisar os mais distraídos ou desconhecedores =P).

Mal cheguei a casa, a primeira coisa que fiz foi tirar o traje à velocidade do funil. A segunda foi tomar um dos melhores banhos de que tenho memória. A terceira foi dormir. Acordei às dez e meia da noite para vestir o kit de curso e rumar ao gatódromo para ver Xutos e Pontapés. Estava tão tolinha de sono que nem sei o que me manteve acordada para ver o concerto e fazer o meu trabalho jornalístico. Já agora, a minha matéria vai sair no Correio do Minho, provavelmente amanhã - estejam atentos! =P

E hoje, bem... hoje quando acordei parecia que tinha levado uma tareia. Chegamos pelas quatro e meia, cinco da manhã, e fomos direitinhos para a caminha, mesmo com a casa virada do avesso. Estive agora a separar a roupa que é para lavar, a arrumar a que estava pelo chão, pus o traje no seu devido sítio, lavei a loiça, varri a sala, e arrumei tudo o resto que andava perdido por todo o lado deste santo apartamento. Ainda consegui ir às compras durante a tarde e comer uma natinha com canela. Tenho neste momento uma dor descomunal num dos tornozelos que mal ando, um cansaço bem mal corado e aula amanhã. Viva eu! =P

P.S.: O título deste post é a última estrofe do Hino da UMinho, o qual podem ler e ouvir aqui.

sábado, 5 de maio de 2012

Hoje e amanhã...

Neste momentos estou a escrever a partir do computador do meu foufinho, mais precisamente na sua terrinha. Vim no fim-de-semana para um dos ritos mais importantes da sua vida académica: a cerimónia de finalistas, que se vai realizar amanhã em Aveiro.

Tudo isto faz-me pensar que de hoje a oito dias vai ser a minha vez. E ainda por ter participado num género de palestra na quinta-feira passada de apresentação de mestrados da Escola de Direito da UMinho, cada vez me capacito mais que não há por onde fugir. Sou definitivamente uma adulta e tenho que encarar a vida com outros olhos, outras perspectivas, outras responsabilidades.

Quando somos pequeninos, só queremos ser crescidos e fazer tudo o que se nos passa pela cabeça. Quando já somos grandes é que percebemos que o que era bom era antes, e que essa idade da fantasia e do realmente fazer tudo e mais alguma coisa já se foi e não volta mais.

Mas nem tudo são coisas más. Claro que não. Só que quando nos é dado um novo caminho para trilhar, tudo parece sombrio e difícil, que vamos ter que deambular sozinhos e cegos ao longo de todo esse trilho. O medo pelo desconhecido, pelo inesperado que há-de vir, assusta-me. Todavia, sei também que aqueles que gostam realmente de mim não me vão abandonar e que vão sempre apoiar-me em qualquer decisão que tome. Porém, ter que dizer "até já" (e nunca adeus) a pessoas que significaram e ainda significam muito para mim vai ser extremamente doloroso. A elas desejo-lhes o melhor deste mundo e o outro, e que nunca se esqueçam de mim.

De qualquer maneira, não chegou por ora o momento da derradeiro momento do "vamos ver". Ainda tenho muito trabalhinho pela frente para terminar o curso e o dia vai ser do foufinho, não meu. Ma deixa-nos a pensar... isso deixa.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cai... chuva =P

Este tempinho está a dar cabo de mim. Quando uma pessoa pensa que vem aí o solinho e já começa a cheirar a primavera, e flores e polens no ar, e alergias constantes, pregam-nos uma partida valente.

Na generalidade do país, e em especial em Braga, por vezes conhecido como o "Penico de Portugal" pela quantidade absurda de precipitação que aqui se sente, a coisa está preta. A começar pelo céu. Se bem se recordam estamos em Maio. É certo que os terrenos estavam secos e as barragens vazias, mas eu cá tinha ficado mais contente se tivesse chovido a banheiras (que os cântaros não são suficientes, como diz o foufinho) no seu devido tempo.

Como se chuva a mais e fora de época não fosse um problema que chegasse, ainda temos as ruas entupidas de carros, porque primeiro ficaram entupidas de água. No viaduto perto do Braga Parque, quando à pluviosidade em excesso, o sítio transforma-se numa piscina. Mesmo. E depois há aqueles palhaços, que não têm outro nome, que quando passam pelas pessoas nos passeios, fazem questão de não abrandar nos lugares onde há poças.

Ontem eu, a Crikes e a Rita passamos pelo talho e, são não fosse a nossa destreza mental, tínhamos chegado ao estabelecimento como pitos. Com alguma sorte (ou azar, depende das perspectivas), ainda nos tinham posto na mostra para venda com o resto da carne de frango. Se não tivéssemos parado no meio do caminho, antes de uma zona com uma poça enorme, um imbecil qualquer tinha-nos molhado da cabeça aos pés. Só tive inteligência para lhe chamar "filho da pu*ah", e pôr uma avózinha a olhar para mim. Devia chover-lhes dentro dos carros para ver se gostam...
 
Para terminar, só vos digo mais uma coisa: este tempo é mesmo bom para uma pessoa tomar um super banhinho quentinho, beber uma chávena de chocolate quente e enfiar-me na caminha com um monte de cobertores. É ainda melhor quando se está acompanhado =)

terça-feira, 1 de maio de 2012

"Foda-se", por Millor Fernandes (adaptado)

«O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos  mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?
"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!". Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem. O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.

Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo: "Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD.

Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos. Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai levar no olho do cu!"?

Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”
Então:

Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!

Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”
Atente no que lhe digo!»

Isto foi só para celebrar as mega promoções do Pingo Doce. Bem fiz eu fica em casa, de pijama, a ver filmes meio estúpidos com a Crikes no sofá. Podia ter ido para lá com pipocas e coca-cola, e apreciar o espectáculo. Mas levar com estilhaços da pancadaria que lá sucedeu... isso é que não --'