terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Vocês decidem! =P

Vou ser muito sincera convosco: não faço a mais pequena, grande ou assim-assim ideia do que hei-de escrever hoje. Confesso que sou um nadinha viciada em blogar, tanto a contar opiniões e situações da minha pessoa, quer a ler as opiniões e situações dos outros. Gosto de publicar todos os dias uma coisinha qualquer, é hábito e pronto!, não preciso de desculpas para fazer aquilo que gosto =)

Só que de vez em quando simplesmente não tenho nada para dizer. Outras alturas há em que quero falar sobre tudo e mais alguma coisa de uma vez. Mas hoje estou estacionada na primeira situação. Assim que tive uma ideia mais que brilhante, já que desta cabecinha só saem coisas em grande: ao invés de ser eu a apresentar um tema e dissertar sobre o mesmo, dava-vos o condão de escolherem vós, meus queridos e assíduos leitores, pessoas com extremo bom gosto, o ou os assuntos que quiserem ver aqui discutidos pela minha maravilhosa pessoa. Que tal, ah?!

E é isto minha gente. Deixo-vos o resto do mês para pensarem nas vossas propostas (sim, porque, efectivamente, falta muito para Março, falta... xD), já que amanhã não vou por os meus pezinhos por aqui, ou mãos, vá. Amanhã vai ser dia de festarola e de ramboia. Este pode ser o último semestre da minha vida académica, vai daí, junta-se a ideia de animar a Crikes que anda um pouquinho chocha pelas cadeiras que já tem para Setembro, e puff, a cambada vai para UPS abanar o capacete ao som do Quim Roscas. Para o mês que vem, eu faço-vos um relato quase detalhado da nossa noite e madrugada. Hasta! ^^

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Venire contra factum proprium

Hoje tive conhecimento de uma notícia que obriga a Ordem dos Advogados (OA) a mudar alguns artigos dos seus estatutos, nomeadamente em relação ao estágio de acesso à profissão. Já antes o Tribunal Constitucional tinha acabado com os exames de acesso ao estágio profissional, que é obrigatório para quem quer exercer a profissão e entrar para a OA.

Agora, o Tribunal Constitucional veio considerar algumas normas do Regulamento Nacional de Estágio inconstitucionais, que tinham sido criadas pelo actual bestário bastonário da OA, o senhor Marinho e Pinto, que tal como o exame de acesso ao estágio foram considerados impeditivos ao livre acesso à profissão. Deste modo, os licenciados não podem ser agora impedidos de se reinscreverem na formação durante três anos, interdição esta que se aplicava, por exemplo, ao caso de um licenciado que, depois de repetida a formação inicial na OA, chumbasse nos exames que dão acesso à segunda fase do estágio.

Todos conhecemos da comunicação social a demanda do Bastonário em barrar o acesso à profissão dos juristas que frequentaram e frequentam o curso de Direito pós-Bolonha. É certo que após o termino da licenciatura nenhum de nós está preparado para entrar no mercado de trabalho, porém, esse senhor não tem o direito de nos chamar de "cambada de medíocres". Que nós somos muitos e é necessário fazer uma selecção dos candidatos a integrar a OA, sim, é uma opção para uma área superlotada, mas não é a dizer aos correctores que só X número de alunos é que podem passar nos exames e que eles têm que se desenrascar para chumbar as pessoas. Não é a fazer os estagiários esperarem mais de sete meses para que as provas sejam revistas e ainda não serem conhecidas as notas. Não é fazerem aqueles que passam nos exames todos esperar meio ano ou mais pelas credenciais sem as quais não pode exercer. Não é a subirem exponencialmente as propinas para se ter aulas na OA. Não é a impedir que as pessoas acabem as suas formações. Medíocre é esse fulano.

No início do seu mandato, Marinho e Pinto gritou aos quatro ventos que ninguém devia ser impedido de desempenhar a profissão que para si desejou por não ter capacidade monetária para pagar as aulas na OA. No ano passado passou as propinas de, acho, 700 ou 800 euros, para 2500 euros. Agora vem dizer que o Direito confere uma profissão nobre e respeitável e que quem o quer exercer tem que pagar para isso. Mas que palhaçada é esta? Pensava que o circo estava só na Assembleia... Afinal a coisa está a expandir-se. Isso chama-se, meu senhor, de venire contra factum proprium, e não coisa muito bem aceite, já que mostra que a pessoa que pratica a coisa não tem lá muito bom senso. E isto sei eu, quase licenciada em pós-Bolonha. Só os filhinhos dos senhores abastados é que têm direito a exercerem o Direito? Eu que sou filha de operário não posso? M*rdinha para si.

Para finalizar, se tiverem tempo e paciência, leias estas duas notícias: aqui e aqui. Transcrevo ainda uma parte das referidas notícias, com a parte que mais me aqueceu o coração:

Os estagiários denunciam a falta de preparação dos formadores que desconhecem as matérias que, durante a realização dos exames da Ordem, em Julho, transmitiram "de forma errónea" informação oficial. Além dos problemas surgidos nos exames, os estagiários queixam-se ainda de terem esperado "cerca de três meses pela publicação das classificações decorrendo neste tempo uma gravíssima falta de transparência e ética com constantes datas falsas".
A forma como as provas foram corrigidas, defendem, ilustra também a "viciação dos resultados" dos exames. "Os formandos detectaram inúmeras irregularidades, que vão desde a soma errada de cotações de respostas, sempre em prejuízo dos formandos, até a erros nos próprios critérios de correcção, expressamente assumidos pela Comissão Nacional de Avaliação, entidade responsável pela elaboração dos mesmos".
Porque existem "indícios de uma concertação de esforços para a prática de actos ilícitos de correcção de exames sem obedecer a critérios objectivos, mediante a contrapartida da obtenção de vantagens não patrimoniais, sejam elas o aumento da consideração profissional dos formadores conluiados face à Ordem ou o aumento do crédito político intra e extra-Ordem obtido pelo Senhor Bastonário Marinho e Pinto" os estagiários de Lisboa pedem uma investigação "criminal" a Marinho e Pinto.

E com isto pergunto-lhe a si, senhor Bastonário: afinal, quem aqui é medíocre?!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Recomendável e participável - mais um selinho para mim =)


Graças à almond_girl, dona do cantinho chamado Virtual Insanity, o post de hoje é dedicado a responder a mais um desafio aliado a mais um selinho. Qualquer dia tenho que arranjar maneira de fazer um "expositor" no blog para colocar todos estes presentes. É uma ideia a considerar =P

Qual a tua meta para 2012? Acabar o curso e seguir para mestrado, este último só se o Senhor Mealheiro deixar.

Quem é que gostarias de ressuscitar se tivesses poder para isso? Assim de repente? Ronnie James Dios... E em troca oferecia o "Justin Castor".
 
O que mais te faz feliz?  Estar com as pessoas que me fazem feliz. Acho que não há nada melhor do que estarmos com aqueles que riem quando rimos e que choram quando choramos, porque partilham connosco a nossa alegria e a nossa tristeza, os bons e os maus momentos.
 
Qual a tua foto preferida? Não vamos por aí... Fico sempre com cara de toina xD
 
Um lugar que adoraste conhecer. Ainda não fui à Disneyland... Se tivesse ido, seria o lugar eleito. Como ainda não fui lá, com grande pena minha, escolho Braga por uma razão muito simples: marcou o início de uma nova etapa da minha vida.
 
Qual o presente que recebes-te que mais te surpreendeu? Quando a minha avó se ofereceu para pagar uma boa parte da minha licenciatura, tirando do dinheiro que juntou para a sua velhice. Acho que posso considerá-lo um presente.
 
O teu prato favorito? Curiosamente não tenho um, mas gosto muito de coelho, de empadão (olha, vou jantar disso hoje!) e de caldeirada de peixe.
 
O que costumas pensar antes de dormir? Ultimamente tenho dedicado esses pensamentos às tramas e tramoias do livro que estou a ler. Também ando a ver se adivinho o fim da história, mas o senhor George Martin está a trocar-me as voltas...
 
Qual foi a ultima coisa que ofereceste a ti própria de presente? Comprei quatro livros na Bertrand, dos quais já falei aqui, e que foram direitinhos para a minha prateleira mai' linda ^^
 
Tiveste algo que te entristeceu, desapontou ou tirou do sério o ano passado? Fiquei extremamente desapontada comigo mesma quando me vi quase a chumbar o ano... Mas este ano estou a recuperar pelo que não consegui anteriormente.
 
O que gostarias de realizar em 2012 e que não conseguiste realizar o ano passado? Voltar a escrever (e não aqui no blog, se é que me entendem).
 
Um motivo pelo qual te sintas agradecida? Pelas pessoas que me foram colocadas na vida. Não todas, obviamente, mas algumas fazem parte de um pedaço importante de mim mesma.

E agora a parte em que os habituais prendem a respiração e pensam "ela voltou a escolher-me...". Espero não desiludir ninguém xD Assim, passo este selinho a:

Heartless, do Arkangelicus, The Blog
XL e Xs, do Até aos 100
Inês Chocolate, do Muralhas do meu castelo
Nerwen Elendil, do A Wings Tale
Isabel Lima, do Sim, sou esquerdina!
Poison, do Venero Agridoce
Veronica Mars, do A Menina (IM)Perfeita

Quem mais quiser auto oferecer-se este desafio, está à vontade, que eu cá não me importo nada. Espero então pelas vossas respostas ^^

sábado, 25 de fevereiro de 2012

They provide... Leverage

Esta é mais uma série que adoro: Leverage, ou na sua versão portuguesa e transmitida no nosso pais pela AXN, Jogo de Audazes. Já não me lembro o que me chamou a atenção para ver o primeiro episódio do programa, mas desde esse momento fiquei viciada nas histórias mirabolantes que contém, cada uma mais inacreditável que a anterior.

Nathan Ford era um brilhante investigador de seguros que sempre apanhava os seus vigaristas. Porém, um dia, o seu único filho ficou seriamente doente, sendo-lhe diagnosticado cancro. Quando a seguradora para quem Nate trabalhava se recusou a pagar o tratamento experimental para o rapaz, causando-lhe a morte, o investigador, atormentado pelo álcool, perdeu tudo: a mulher, o emprego e quase a sanidade mental. E é então que um dia, Victor Dubenich, um executivo aeroespacial contrata Nate e mais três criminosos para roubar uns projectos e tramar a sua antiga empresa, a mesma que lhe custou a vida do filho. Contudo, o seu cliente também estava a tentar tramá-lo a ele, orquestrando uma armadilha para matar a equipa que contratou para o roubo.

Aí, Nate vê-se obrigado a recorrer a uma velha conhecida, Sophie Devereaux, uma péssima actriz mas excelente vigarista, para se vingar da traição de Dubenich. Após este primeiro golpe, o grupo torna-se uma versão moderna de Robin Hood, unindo esforços para derrotar aqueles que usam o seu poder e riqueza para prejudicar os mais fracos. Para além de Nate, o mastermind da equipa e de Sophie como a vigarista de serviço, o grupo conta ainda com Eliot Spencer, especialista em armas e artes marciais, Parker, a ladra mais rápida e conhecedora do seu ofício que se possa imaginar, e Alec Hardison, um hacker bastante talentoso. Juntos, dão um ponto de vantagem àqueles que são enganados pelos senhores corruptos e poderosos dos EUA, o que lhe vale uma boa colecção de inimigos.

Pode parecer um paradoxo pensar que às vezes os maus da fita podem ser os melhores heróis, mas estes cinco personagens fazem-nos acreditar que não é errado torcer para que os seus planos dêem certo. Podem actuar à margem da lei, contudo há alturas que só se pode combater fogo com fogo, ou seja, jogo sujo com jogo sujo. Os guiões estão muito bem escritos, fixando-se essencialmente nos trabalhos destes bem-feitores e pouco nas suas vidas pessoais e passadas, algo que se vai descobrindo ao longo da série. Recomendo uma espreitadela e, se correr tudo bem, irão ficar viciados tal como eu ^^

Da esquerda para a direita, Sophie Devereaux, Eliot Spencer, Nathan Ford, Parker e Alec Hardison.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Thanks ^^

Para ser sincera, hoje não tenho absolutamente nada a dizer. Estou naqueles dias em que só me apetece estar na cama e não sair de lá para fazer coisinha nenhuma. Só a voz das pessoas já me irrita, a luz do sol, o pouco barulho dos vizinhos dentro de casa. Há dias em que acordo assim, outro que fico assim ao longo do dia sem motivo aparente, outros ainda porque alguém acha que estou demasiado feliz e se lembram de estragar tudo com apenas duas ou três frase curtas.

Deve ser condão de alguns seres. Depois de uma semana tão cheia de emoções e correrias como esta que agora quase termina, chego a casa para ter paz e sossego e só encontro o oposto. Às vezes nem sei porque me importo e tento chegar mais cedo... Não vale mesmo a pena. Qualquer dia emigro para Braga. Sei que nenhum de vocês tem culpa do que quer que seja, daí não vou dissertar sobre nada da minha vida que seja totalmente aborrecido, muito menos, descarregar aqui a minha frustração. Além disso, tenho pavor daqueles indivíduos e indivíduas que se fazem de vítimas e é só "ai que eu sou tão coitadinha e tão pobrezinha e ninguém gosta de mim", tipo Floribella a tender para o azeiteira.

Ainda assim, mesmo sem vontade de ligar o portátil, acabei por fazê-lo, já que tinha de avisar os meus colegas relativamente a umas alterações de aulas, pelo que é esse o meu trabalho como representante e eu cá não gosto de esquecer as minhas responsabilidades. Aproveitei para passar no blog e ainda bem que o fiz. Pode parecer lamechas ou parvo, contudo, todas as mensagens de apoio e parabéns que vocês me deram quanto à minha miraculosa aprovação a Fiscal II melhoraram o meu dia. Isto lembra-me as razões pelas quais escrevo: não é só para me dar a ler aos outros, mas também porque preciso de ser lida. Preciso de ser ouvida sem ser julgada. Preciso de ser livre. E esse bem-estar suplanta tudo o resto. Obrigada ^^

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Finalmente!! ^^

Hoje vou ser muito rápida e sucinta: O stor Rocha gosta de mim e passou-me a Direito Fiscal II na oral de esta tarde ^^

Confesso que fui lá só para passear os códigos. Eles chumbaram toda a gente da parte da manhã, à excepção de uma aluna. Convenhamos que deixa cada um sem vontade de pôr os pés na Escola de Direito para gozarem com a nossa cara, já que este é o modus operandi dos indivíduos que leccionam a cadeira. Porém, à tarde começaram a passar mais pessoas, e até que o Rocha foi bastante porreiro comigo. Aparentemente apreciou quando eu admiti que não sabia responder a uma pergunta e que por isso também não me ia pôr ali a inventar. Achou que tinha postura e que gostava da minha atitude.

Depois fez-me outra pergunta e disse-me para consultar o código, que era para isso que aquilo servia e eu confessei que evitava fazê-lo em razão da minha dislexia, já que troco os números dos artigos todos. Inclusivamente, um outro docente não tinha reagido da melhor maneira quando lhe comuniquei o meu problema noutra oral, e que até se riu, o que me pôs muito desconfortável. Para meu espanto, o Rocha disse que eu não tinha nada que deixar de explicar o meu handicap, e que essa não era razão nenhuma para os docentes brincarem. Foi super compreensivo e até notei que ele estava a puxar por mim.

Acabou por me passar com 10. Tive que perguntar ao stor se era mesmo verdade, porque nem queria acreditar. Finalmente, aquela coisa está feitinha!! Pode não ser com uma grande nota, mas está feita e neste momento não tenho cadeira nenhuma para a época especial de Setembro, o que é um alívio e tanto. Agora é trabalhar e trabalhar mais para fazer as disciplinas do segundo semestre e as anuais, e é devagarrinho que se vai ao longe. Só tenho pena que a Crikes tenha chumbado... Ela ficou mesmo triste, e esta foi a segunda oral de recurso que chumbou esta semana... Força rapariga! Em Setembro vais arrebentar aquilo tudo! ^^

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

E porque é Carnaval... ninguém leva a mal?!

Hoje não tive aulas. Aparentemente a tolerância de ponto foi só para alguns. A ideia da minha universidade é que temos que cumprir o calendário escolar aprovado no início do ano lectivo, o que o governo diz não interessa. Não deixa de ser irónico...

Acho que esta história da supressão dos feriados está contada à maneira de alguns. Porque os portugueses têm muitos dias sem fazer nenhum e ganham muito, por isso, vamos tirar quatro feriados e aumentar o horário de trabalho. Agora são quatro feriados mais uma tolerância de ponto. Antes de tudo tenho que dizer que um feriado não é sinónimo de férias. Férias é o período em que um trabalhador tem para repor as suas forças físicas e psicológicas depois de um ano de trabalho. Os feriados são datas que, pela sua importância, são oferecidas para que o trabalhador as possa celebrar com a família ou da maneira que achar melhor. Porém, há gente que pensa que isto é tudo o mesmo. Chamam-nos calaceiros quando os países da União Europeia que têm mais feriados são o Reino Unido em primeiro lugar, e a Alemanha em segundo lugar. Irónico...

Depois vem a Santa Sé meter o bedelho, que só acabavam com dois feriados religiosos se, e só se, o Estado acabasse com dois civis. A minha pergunta é: da última vez que verifiquei, vivia num pais de direito com um estado laico... isso mudou e eu não dei por isso? A França pode não ser exemplo para ninguém, mas lá não há cá essa história de feriados religiosos, porque eles sim, são um Estado laico a sério. Nós só o somos a brincar. Se somos todos iguais, o que tem que fazer então, por exemplo, um judeu quando tem dias santos na religião dele? Mete um dia de férias ou uma dispensa porque têm que gozar os feriados dos outros... Não entendo. Acho de todo em todo... irónico.

Para terminar, temos a CP... Não, não acho irónico. Acho ridículo. Alguém me pode dizer porque razão estão eles a fazer greve desta vez? Quando reivindicavam o pagamento devido das horas extraordinárias já prestadas à empresa, tinham todo o meu apoio. Depois tomaram-lhe o gosto e começaram a faltar ao trabalho fazer greve por tudo e por nada. Lembro-me de comentar com várias pessoas que quando chegasse o final de Abril ou o início de Maio, essa história ia acabar. Pensaram que estava com problemas mentais. Ao cabo de mais de quatro meses de greve, os maquinistas da CP acharam por bem começar a cumprir os horários de trabalho. E porquê? Porque no final de Abril começam os Enterros da Gata e as Queimas das Fitas por este país fora, e os estudantes a fazer viagens extra para comparecer às festividades académicas uns dos outros, o que compreendia tráfego extra. Tenho para mim que esta última greve foi só para dizer "não temos direito ao Carnaval? Então toma lá com mais uma greve, e eu não vou trabalhar na mesma". Afinal até é irónico...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Sou uma jovem "à rasca", não uma jovem "rasca"

Há dias li este texto num blog que não o da autora, mas que simplesmente quis divulgá-lo. Não sei porque razão decidiu fazê-lo, já que não deu a sua opinião. Porém, eu vou dar a minha. Leiam a dissertaçãozinha e depois venham ter comigo outra vez...

Para começar, vou resumir a coisa: na sua essência este texto diz-nos que somos jovens à rasca porque somos uns mimados que sempre tivemos tudo na vida oferecido de bandeja e agora, como temos que deixar as mordomias que nos acompanham desde o berço, estamos muito chateados. Primeiro, vou falar de mim. Eu sei que é uma acção no mínimo egocêntrica, mas como sou da nova geração do "é tudo como eu quero", sim, vou falar de mim.

Passei doze anos no ensino obrigatório. No secundário optei por seguir a área do antigo cientifico natural, e terminei 12.º ano com média de 16 valores. Entrei no curso que queria e na Universidade que queria. Neste momento estou a terminar uma licenciatura em Direito e vejo as minhas perspectivas futuras de trabalho bem lá ao longe e vistas por um canudo. E será isso culpa minha? Não me parece... Mas já lá vamos.

Continuando a falar sobre mim, durante esse mesmo ensino obrigatório, nunca tive subsídios das escolas, apesar de muitas vezes a minha mãe estar desempregada e ser o meu pai o único a ganhar. A desculpa era que eu não precisava, apesar de saber que casos de colegas que ambos os pais tinham emprego, eram filhos únicos, e ainda tinha direito a escalão. Apenas quando vim para a Universidade é que passei a ter direito a alguma coisa, apesar de apenas receber a bolsa mínima, porque o salário médio do meu pai dá para três pessoas viverem com dignidade... porque para nas contas apenas entravam os ganhos e nada de despesas. A renda e contas de casa não contam, as deslocações não contas, os livros e as fotocópias não contam. Contam os ordenados, o património imobiliário e as contas no banco. Mais nada.

Quando ainda era adolescente, pedi aos meus pais para me darem algum dinheiro para mim. O máximo que consegui receber e já no secundário eram 5 euros por mês, quando a maioria dos meus colegas tinha 10 euros por semana. Não reclamei. Sabia que o dinheiro não nascia nas árvores, que tinha pouco e que tinha que me contentar com o que tinha. A partir do momento que comecei a receber mesada, as borlas terminaram. Davam-me dinheiro para comer na cantina e lanchar, mas para o resto existia a mesada e ponto final. Se queria uma camisola, tinha que juntar. Se queria um livro, tinha que fazer conta aos 5 euros por mês e esperar quase quatro para o comprar. Se queria um telemóvel novo porque o antigo já mal funcionava, ou saía do meu bolso ou podia esperar uma aparição. Cedo percebi que tinha que poupar o que me davam, assim como teria que poupar o meu dinheirinho quando tivesse um emprego. Aprendi a lição rapidamente e hoje tenho o que preciso e, às vezes, também tenho o que quero.

Nunca pedinchei roupa de marca. Algumas coisas que tenho são da Stradivarius ou da Primark, mas todas elas foram pagas por mim. Sapatos então... Só me dou bem com botas e sapatilhas das feirinhas das terrinhas, e raramente lá encontro um sapato número 35, que é aqui a Night que patrocina com o money. Tenho muitos livros, sou culpada, e confesso que não os comprei a todos, porque uma boa parte dele são prendas de aniversário ou de natal, já que não peço roupas de presente, e sim livros. Não tenho carro nem carta de condução, porque nem dinheiro para a gasolina tenho, quanto mais para o resto. Não trabalho ao mesmo tempo que estudo, pois tenho medo de ficar sem bolsa universitária, visto saber que é uma consequência bem provável pelo meu empreendedorismo.

Não quero viver o resto da vida na casa dos meus mais, ou à custa deles. Quero ser independente e autofinanciar-me. Quero ter a minha casa e a minha família, a qual vou educar como fui educada: por uma avó que viveu durante a ditadura de Salazar e de Caetano, que passou fome para dar de comer ao seu único filho, e que me ensinou os valores e a educação que tenho hoje. Quero ensinar aos meus filhos as letras e os números em casa, e que na época dos pais deles existiam jovens que não abreviavam as palavras e que tal como a mãe gastava o seu tempo livre a ler bons livros. Que a mãe estudava bastante para fazer o curso superior, o qual lhe venderam como um "sonho americano", em vez de ir para a discoteca ou sabe-se mais onde. Que a mãe teve de emigrar porque ninguém queria saber das suas competências ou qualificações.

E teria a mãe dos meus futuros filhos culpa por viver "à rasca", sem ser, necessariamente, uma "jovem rasca"?! Vou ser egocêntrica mais uma vez: NÃO! Ela não teve a culpa. Nem os pais ou avó dela, seu avós e bisavó, que sempre lhe deram o que podiam, e lhe ensinaram que não ia ter tudo o que queria na vida. Que a mãe deles não teve trinta mil telemóveis diferentes, que não vestia modas caras, que não tinha a última tecnologia em iPods ou iPads, porque nunca teve nada disso. Que mãe deles não passou fome, mas soube o que era chegar ao fim do mês e não ter dinheiro para comprar comida. Que a mãe deles viveu num país em ruínas graças às gerações anteriores à dela, que enquanto lhe chamava "jovem rasca" e mimada, elegeram os governantes que venderam o país a quem pagou mais baixo, que esgotaram os recursos, que promoveram a tradição da cunha e do tacho, que tornaram trabalhadores em escravos implementando os falsos recibos verdes e que transformaram a lei laboral numa palhaçada barata, que criou universidades e cursos de m*rda só para venderem licenciaturas e ganharem dinheiro à custa do sonho de muitos em ter uma formação superior e melhor que a dos seus pais.

A quem escreveu a dissertaçãozinha supra, apenas tenho a dizer o seguinte: a senhora nunca soube o que é andar à rasca para pagar as contas tão superficiais como as da luz, do gás, ou da renda de casa, que tem uns filhos por si mesma mimados, e que agora se levanta contra aqueles que nunca tiveram muito e que agora não têm quase nada, que tenta passar a sua própria frustração para a cara dos outros que nem sequer conhece. É uma criatura frustrada, à rasca sim, não de dinheiro, mas sim de valores educacionais. Quem é aqui "rasca" é a senhora, não eu. Posso estar "à rasca" economicamente, todavia tenho uma educação de ouro, e isso minha senhora, não há dinheiro no mundo que pague.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O início do fim

Amanhã começam as aulas. Quer dizer... nem tenho a certeza se tenho aulas amanhã. Acontece que os professores já me disserem coisas contrárias e outros nem sequer me disseram absolutamente nada a cerca se iriam leccionar as aulas marcadas no horário ou não. Incrível, não vos parece? Pois é, mas é completamente verdade.

Não sei se estou preparada para este próximo semestre, especialmente porque pode ser o último. Se tudo correr bem, e eu sei que vai (ou pelo menos espero), este será o último semestre da licenciatura. Se não seguir para mestrado, coisa que não posso ter a certeza pela falta de dinheiro que atinge uma grande parte dos estudantes, não só universitários, poderá ser o último e ponto final. Ainda assim, não deixa de ser estranho e de fazer alguma comissão algures no estômago, saber que as serenatas novas se aproximam a passos bem largos, e que com ela trazem o tricórnio e bengala vermelhos. Posso desfilar no meu último cortejo.

Posso estar mais leve de cadeiras, apenas 6 em vez das 8 do semestre anterior, mas ainda assim tenho tudo o resto: tenho a pressão de deixar tudo feitinho e fazer o possível e o impossível para não ficar com cadeiras para a época especial de Setembro (era tão bom passar na oral de quarta a Fiscal II...!!), tenho a missa de finalistas e a imposição das insígnias e uma data de gente à espera que concretize os seus desejos e esperanças. E acho que é mesmo isso o mais difícil: fazer os outros realizados com os meus feitos e não desiludir os demais para além de mim.

Mas sei que vai correr bem por uma única razão: tem que correr bem, independentemente do que acontecer ou deixar de acontecer. É só isso que sei.


P.S.: Não tenho nada contra anónimos, mesmo quando falam mal de nós, algo que felizmente nunca me acontecer por aqui até à data de hoje. Quando dizem coisas boas, pensam que vamos adivinhar quem são, ou simplesmente pensam que não interessa pôr um nome, porque não estão a insultar ninguém. Quando dizem coisas más, simplesmente não têm coragem para assumir responsabilidade pelas suas palavras. Como disse, não tenho nada contra. Mas agradecia que não se esquecessem de assinar na mesma, caso contrário não sei a quem agradecer ou quem mandar cavar batatas, conforme as situações =P

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Olhares de soslaio

Não, não vou falar de como as pessoas são umas idiotas por olharem os outros de lado, só porque se acham a última bolacha do pacote e melhor que a madre Teresa de Calcutá. Um dia dará um excelente post, tenho a certeza, mas fica para outra altura. O que eu vou vou falar hoje é dos meus óculos.

Tal como o meu avatar elucida, eu sou caixinha de óculos, quatro-olhos, e coisas que tais desde os treze anos. Na altura para mim foi uma coisa terrível, porque não queria ter que andar com o trambolho atrás de mim, só que a verdade é que realmente precisava deles. Já não via nadinha desta vida com eles, visto já ter umas dioptrias jeitosas. Uns anitos depois tive que mudar as lentes, porque a minha miopia tinha duplicado, e já não vi nadinha desta vida outra vez. Neste momento preciso de fazer outra mudança, mas não tenho dinheiro para tal, já que umas lentes para mim devem rondar os 300 euros, ou mais. Daí que tenho que me aguentar com as legendas desfocadas e as ocasionais dores de cabeça, que sempre pioram em alturas de estudo intenso.

Mesmo assim, ao cabo de tanto tempo, ainda não me habituei às gafas. São horríveis e pronto. Quando está frio e entro em divisões mais quentinhas, ficam logo embaciados. Quando acordo vejo tudo desfocado e quando me deito também, o que me obriga a andar quase às apalpadelas às coisas e espetar-me contra móveis e tal. Tenho ainda que ter posições específicas para me esparramar no sofá, pois se me mexer um pouquinho para o lado, os óculos já saem do sítio e não consigo ver nadinha desta vida do que se passa na televisão. Ser operada? Nem pensar! Não quero arriscar com tanta cirurgia da área a correr tão mal por estes lados... Prefiro ser pitosga que cega.

Isso faz com que, por vezes, para tornar as imagens mais nítidas, tenho que olhar as coisas e as pessoas de soslaio, já que as minhas lentinhas são mais espessas do lado (já que sou míope). Vejo a televisão ligeiramente de lado, vejo as coisas ao longe ligeiramente de lado, olho para os power points nas aulas ligeiramente de lado, e olho para os professores ligeiramente de lado quando estão a dar matéria, porque não os consigo ver decentemente. Essa minha "ladesa" faz as pessoas mirarem-me de uma maneira estranha, tipo o que é que aquela tipa está a fazer a olhar de lado para as coisas. À conta disso, uma altura, numa aula de Direito do Trabalho, a stora fixou-me durantes alguns segundos como se quisesse perceber os meus olhares de soslaio em direcção a ela... Momento totally awkward...

E é esta a vida de uma cegueta: ser olhado de uma maneira diferente e não ter dinheiro para se trocar as lentes quando as antigastêm uma graduação tão fraquinha que nos faz esquecer que existem formigas e demais bichos de tamanho diminuto (felizmente ainda não é o meu caso). Se caixinha de vidrinhos não é tarefa fácil... oh se é!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Pessoas competentes, é o que se quer...

Há algum tempo que acalento a teoria que estamos entregues aos bichos. E a cada dia que passa mais me capacito que tenho razão naquilo que penso. Esses seres estão por todo o lado, daí que não adianta começarem a fugir para os salva-vidas, a correr que nem uma pitonas histéricas, a esbracejar como doentes epilépticos e com uma vozinha estridente tipo Mariah Carey naqueles agudos que matam qualquer um de susto. E uma grande quantidade dessas criatura pode ser encontrada na minha universidade.

Para alguns, as aulas começaram esta semana, porém, para outros, como é o meu caso, só começo a dar no duro outra vez na próxima segunda-feira. Até aí, nada de anormal, já que cada faculdade tens os seus calendários e não têm que ser todos iguais. A questão, é que esta semana é que estão a sair os resultados dos exames de recurso que foram feitos o mês passado! Como podem ver, atarefa de corrigir as provas e cumprir prazos é uma tarefa difícil e só dá para cumprir uma das coisas. Para tornar o assunto ainda mais ridículos, as orais obrigatórias foram marcadas para a semana que vem, ou seja, vamos estar a ter aulas de segundo semestre e a estudar para receber notas do primeiro semestre.

Esta situação ridícula afectou duas das cadeiras semestrais a que estive inscrita no semestre passado ("passado", como quem diz...), logo, nem toda a gente que por lá para é incompetente. Assim, na segunda-feira haverá oral de Penal II logo de manhãzinha e na quarta-feira eu tenho oral a Fiscal II (outras pessoas estão marcadas para outros dias, já que a chamada é por ordem alfabética). Sim, quando eu pensava que já me tinha visto livre daquela coisa hedionda, os stores de Fiscal chegaram à conclusão que ainda não me fizeram a mona em fanicos o suficiente e acharam por bem atormentar-me mais um pouco. Deve-lhes fazer bem ao ego desesperar tanta gente, não sei. Pelo menos o Falcão voltou para o Porto e pode ser que quando chegar a minha hora do esfolamento estejam contentinhos...

Mas a coisa não fica por aqui... Não senhor! Ainda há mais e bem pior, que o climax deixa-se sempre para o fim, para a surpresa derradeira. Vamos chamar-lhes "cadeira X" e "docente Z" (que nem vale a pena falar da "docente K", que essa nem uma palha mexeu para resolver o assunto). Ora muito bem, sendo que as orais da "cadeira X" eram hoje e na segunda-feira passada ainda não tinham saído as notas, lá andei eu a tentar ver se a coisa andava. Na terça, quase já de noite, as notas foram publicadas, sendo que pouco tempo depois foram rectificadas, pelo que alguém tinha trocado as notas de duas alunas. Uma delas teria que ir a oral hoje, e então o "docente Z" tentou mandar um e-mail à moça mas este vinha devolvido. Então o homem achou que eu é que devia dizer à rapariga que ela tinha tirado 8 e que tinha que ir à oral. A sério, Apolinário?! Com a batata quente nas mãos, tive eu que pedir o número de telemóvel da moça a meio mundo e dar-lhe a notícia. Só que a questão foi a seguinte: essa mesma aluna tinha aprovado à cadeira com 15 em época normal! Tive eu que avisar o "docente Z" que tinha sido ele a enganar-se... Aparentemente, tinha havido uma segunda confusão com o nome de duas raparigas. Com certeza o número de aluno delas era igual... só pode.

E pronto, é esta a minha vida. Já não faltavam os meus problemas pessoas (que não melhoraram de todo...), ainda tenho que tentar apagar a borrada dos outros. Para finalizar, só digo isto: para que a Escola de Direito dissesse alguma coisa sobre cumprirem a tolerância de ponto que consta no calendário escolar ou se iam emitir alguma circular a dizer que esta seria suprida, tive eu que lhes dar na cabeça, que nem os docentes tinham informação disso... Muito prontamente, depois do meu e-mail, tiveram a brilhante ideia de avisar as pessoas... Portugalândia.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Depois da bonança... vem a tempestade

Há um ditado que diz que depois da tempestade vem a bonança. Pois bem... a minha vida funciona precisamente ao contrário, já que depois de uma boa bonança, bem sempre uma tempestade desgraçar-me a vida.

Não vou estar com grandes delongas hoje. O dia começou cedo e descambou a cada hora que passava. Às vezes não sei mesmo porque me levanto de manhã, tem dias que não valem mesmo a pena... E para piorar, a minha pseudo-asma lembrou-se de começar a fazer-me chiar como um gato sempre que respiro um pouco mais fundo. Acho que alguém devia inventar um detector de dias horrendos. Iam ganhar dinheiro como sem eu sei o quê. Podiam aproveitar e também criavam um para gente hipócrita e cínica, daquelas que dão o dito por não dito, conforme lhes dá mais jeito. Eu comprava logo meia dúzia assim para começar a coisa.

Juro que não entendo essas criaturas... Um dia atiram-nos à cara um "não sabes fazer nada, nunca vais dar ninguém na vida, não consegues fazer o que quer que seja por ti própria, és um burra", et cetera, et cetera. Quando realmente faço algo por mim mesma, quando tomo a iniciativa sem precisar de ninguém para me ordenar pela esquerda ou pela direita, recebo um caloroso "adorei a tua atitude, cada vez me surpreendes mais pela negativa, fazes o que te dá na gana, és um burra", et cetera, et cetera.

Assim resumindo: não quero falar sobre isso e quero e dormir por uns valentes anos para ver se a coisa passa. Ou as pessoas passam. Mas tenho para mim que nem uma coisa, nem outra...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Foufinhos Day =P

Ora, como a maioria de vocês deve imaginar, ontem foi o dia de S. Valentim, vulgo, o Dia dos Namorados. Confesso que não fazia ideia que o senhor tinha sido decapitado, mas o foufinho fez questão de me elucidar sobre o assunto. Nós cá arranjamos maneira de estarmos juntos nesse dia, não por ser uma data especial de corridas, só que como alguns de vocês sabem, nós não somos da mesma terrinha nem estudamos nas mesmas terrinhas, logo temos que aproveitar todos os pretextos para nos encontrarmos ^^

E claro, as prendinhas também sabem sempre bem! Foi um deus me livre para conseguir pensar nalguma coisa para oferecer ao meu menino, porque eu não sou a melhor pessoa a comprar presentes para homens. Ainda assim, enquanto pensava nisso, dediquei-me à parte dos chocolates. O meu foufinho gosta muito da cultura japonesa, e eles lá têm a tradição de, no Dia dos Namorados, as meninas fazerem chocolates para os meninos. Caso eles gostem da oferenda, no Dia Branco, precisamente um mês depois, os meninos compram chocolates para dar às meninas. Não sei se notaram as diferenças... Meninas trabalham, meninos podem sempre ir ao supermercado... Mas como diz o outro, "pormenores". Só me esqueci completamente de fazer uma caixinha toda catita para por um bombons. Pormenores. Ainda assim, encontrei umas forminhas de silicone muito engraçadas em forma de bonequinhos variados, que resultou super bem.

Só não sabia que prenda comprar. Dei a volta à cabeça uma data de vezes e, assim numa esguelha de qualquer coisa que não tenho a certeza se foi inteligência ou desespero, tive uma ideia. Passei no outlet aqui em Viana da Pull & Bear e adquiri duas t-shirtzinhas super engraçadas, uma com um hotdog e outra com um cozinheiro. Foufinho, prometo que não gastei muito dinheiro como tu querias =P Aqui estão as prendinhas de mim para ele:


Quanto aos meu presentes, um deles ele já mo tinha desvendado: um ovo Kinder. Ele sabe bem que os adoro, primeiro porque são de chocolate, e depois porque tem sempre uma surpresa lá dentro que faz a criança em mim acordar. Por incrível que pareça, o bonequinho que saiu foi precisamente aquele que eu esperava encontrar, um Bugs Bunny de uma das novas colecções. Eu sei, tenho uma doença mental grave, mas não tem cura, sorry. Para além disso, recebi um pijaminha e uns chinelinhos muito fofos com vaquinhas. Eu sei foufinho, que não me estás a tentar chamar nenhum nome depreciativo, tu conheces as minhas pancas por coisinhas queridas =P E aqui estão as prendinhas de ele para mim:


Só tenho a dizer duas coisas: adorei as prendas e não, não calço o número 40. Sim, foi uma risota porque ele não se apercebeu do tamanho dos chinelos, com certeza pensou no pézarrão dele e não no pézinho de Cinderella que eu tenho. Um tonto, é o que ele é =P

E pronto, foi isto. Nada de mais, só uns dias juntinhos, mas muito bem passados. Espero que o vosso dia dos namorados tenha sido óptimo, quer sejam comprometidos e solteiros, mas nunca sozinhos ^^

domingo, 12 de fevereiro de 2012

As novas aquisições para a minha prateleira ^^

Agora que tenho algum tempo livre tenho-me dedicado à carrada de livros que tenho para ler na minha estante. Não se enganem, são imensos!! Compro-os na perspectiva de ter tempo para os ler, mas isso é que era bom! Porém, o meu plano de leitura pode ganhar algum espaço no próximo semestre, visto só ter 6 cadeiras. No semestre anterior tive 8 cadeiras e nenhum período de adaptação ao novo cargo de representantes, daí que posso dizer que a minha vida foi uma roda viva carregadinha de testes, trabalhos e responsabilidades.

Falando nos livros, as próximas lindezas que irão adornar a minha prateleira mai'linda são estas:

           

Se carregarem nas capas dos respectivos livros, irão até a sua sinopse no site da Bertrand, a minha loja favorita para fazer compras.

Quanto ao Os Reinos do Caos, este é mais um dos volume da saga As Crónicas de Gelo e Fogo (A Song of Ice and Fire, no título original), mais precisamente o seu 10.º volume. Podemos dizer simplesmente que é "outra vez arroz" =P Já manifestei várias vezes aqui o quando gosto desta colecção. Estou neste momento a ler A Dança dos Dragões, o 9.º volume, e confesso que já estava destreinada em algumas coisas. Vários pormenores já estavam esquecidos, mas com jeitinho, lá tenho engrenado novamente na coisa. E é claro que as piadinhas que um certo personagem anão ajuda imenso com a "reintegração".

Relativamente à trilogia Millennium, já várias pessoas ma tinham recomendado, só que tinha tantos outros livros na pilha para ler, que ia adiando a sua aquisição. E então os americanos decidiram fazer a sua adaptação ao cinema da saga e eu pensei: bem, se é para lê-los, que sejam antes de ver os filmes, caso contrário, acontece como o Senhor dos Anéis (que nunca li os livros porque já tinha visto os filmes, apesar de saber que não tâm nada a ver, mas coiso). Para sair mais barato, vou comprar as edições pocket, que saem a 9,95€ cada, ao contrários dos vinte e poucos euros por cada edição de tamanho "normal".

Para melhorar, vou fazer a comprinha amanhã, dia 13, a 2.ª segunda-feira do mês, o que significa 10% de desconto, ficando todos os livros ao mesmo preço das grande superfícies e ainda consigo pontos para o meu cartãozinho Bertrand que, ao fim de determinados gastos e de pontos acumulados, nos dá um talão de 10€ para gastarmos num livro qualquer à nossa escolha. Eu tenho um talão desses. Contas feitas, vou poder adquirir 4 livros por 34€, já com o desconto dos 10% e talão incluídos, o que faz uma poupança de 15€!! Ou seja, Nightwish feliz e com algum dinheirinho no bolso ^^ E com isto, só tenho mais uma coisa a dizer: ler faz bem à saúde!

P.S.: Nos próximos dias não vou estar assim muito disponível, visto que vou passar uns dias com o foufinho a Braga, por razões óbvias. Depois digo como correu ^^ Hasta!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Eu quero um colete à prova de bala como o do Castle!!

Ontem à noite deu mais um episódio de uma série que adoro: Castle. Esta esteve algum tempo sem ser transmitida (pelo menos no que toca a episódio novos), contudo ontem voltou à programação da AXN Portugal. Já falei dela aqui no blog, daí que vou passar as apresentações à frente.

Não sei se sabem, mas o canal organizou um passatempo para "celebrar" a "volta de Castle". A meio do novo episódio deveria ter aparecido uma pergunta que se responderia no site do AXN, após uma prévia inscrição no mesmo. Supostamente era fácil e simples. O prémio tem duas partes: as 20 respostas mais originais recebem um pack exclusivo de caneca mais t-shirt; e de todos os participantes, serão sorteados aleatoriamente cinco coletes à prova de bala a dizer "Writer" em vez de "Police", como o do próprio Castle. É óbvio que eu quero aquele colete. Acho simplesmente super fixolas =P


Sim, já sei, sou uma tonta. O pack não é mau, mas o colete é o meu objectivo. Só que... eu conheço-me. Não tenho sorte nenhuma nestas coisas e sei bem que vou acabar a chuchar no dedo e que não me vai calhar nadinha desta bida. Ao menos tentei =) Inscrevi-me com tempo, quando começou o programa já tinha tudo a postos para participar esperando impacientemente o intervalo para receber a pergunta e, como eu, meio mundo. O problema é que, quando olho de repente para o ecrã, a pergunta tinha acabado de desaparecer, ainda sem intervalo nem nada, num cantinho da tv meio escondidinho. Só à terceira é que consegui ler a maldita da coisa! Conclusão, uma onda de indignação na página do Facebook do AXN, e com toda a razão, porque eles levaram-nos ao engano. Uma verdadeira salsada de grelos entre indignados que não conseguiam aceder ao site porque encravou, que submetiam respostas em branco ou que não sabiam se as legítimas tinham sido assumidas pelo sistema, aclamações da má organização... de tudo. Aparentemente tudo para nada, porque o passatempo está aberto até dia 23 deste mês. E consta que se pode participar mais que uma vez...

Enfim, uma treta, foi o que foi. Ainda assim, ainda tenho uma réstia de esperança de receber qualquer coisinha. Eu sei que devia ter juízo, mas pronto, não tenho. Não disse nada mais cedo para não dar azar, só que mesmo assim penso que não valeu de nada... A ver vamos. Depois digo-vos o que me calhou na rifa (provavelmente nada xD). Wish me luck ^^

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Sessão de cinema

Agora que estou de férias, devia aproveitar para fazer montes de coisas, tipo ver filmes. O problema é que estive tanto tempo seguido sem ter descanso algum que acabo por não fazer a ponta de um corno todos os dias. Tenho o disco cheio de tudo e mais alguma coisa para ver, só que não me dá vontade de levantar o rabiosque de onde quer que esteja para o ir buscar, e quando o faço, não consigo escolher o que vou ver. Sim, eu sei, tenho problemas graves...

De todo o modo, agora assim de repente, tenho três filmes em vista para ver nos próximos tempos, vulgo, quando eu me dignar a tal. Cada um é de um dos três estilos que eu gosto: épico, animação e thriller/terror. E aqui vão eles:

Anonymus (2011):
O filme apresenta-nos a vida de Edward de Vere, Lord Oxford, um membro da corte de Elizabeth I, poeta, dramaturgo e patrono das artes. Nesta narrativa ficcional, de Vere é o verdadeiro autor das peças de Shakespeare, assim como amante da Rainha. Lord Oxford utiliza a sua peça Richard III para apoiar a Rebelião dos Essex contra Elizabeth I, liderada por Robert Devereux e o seu filho Henry Wriothesley, servindo-se de um tal de William Shakespeare como fachada para encobrir o seu nome. Contudo, a insurreição falha, e como condição para que a vida do seu filho seja poupada, a Rainha declara que de Vere nunca será conhecido como o autor de suas peças e poemas.
Primeiro, é um épico, com intrigas palacianas e jogos de cadeiras. Depois, fala de Shakespeare. São dois ingredientes que me fazem querer mesmo muito ver este filme.

The Smurfs (2011):
Durante os preparativos para o Festival da Lua Azul, Papa Smurf tem uma visão no seu caldeirão: Clumsy a tentar agarrar uma varinha de dragão e os outros smurfs em gaiolas enquanto Gargamel se ri. Para que tal não se torne realidade, Papa Smurf proíbe Clumsy de apanhar raízes, mas este último desobedece e acaba por levar Gargamel e Azrael (o gato de estimação do feiticeiro) para a aldeia. Todos os Smurfs começam a correr como loucos para se salvarem, e é então que Clumsy acaba nas Cataratas Proibidas, com Papa Smurf, Smurfette, Grouchy, Brainy e Gutsy. De repente, estes são sugados por um remoinho que os leva até a New York dos nossos dias. É então que os Smurfs acabam no apartamento de Patrick e Grace Winslows, que os deixa permanecer com eles até que consigam voltar a casa.
Eu sou do tempo dos desenhos animados dos Estrumpfes e acho-os simplesmente fofos. E poucos são os filmes de animação que eu não gosto =P

Dream House (2011):
Will Atenton, um editor bem-sucedido, deixa um emprego importante como executivo em Manhattan para se mudar com a sua mulher e filhas para uma cidade em New England. Todavia, conforme se vão adaptando à sua nova vida, descobrem que a casa perfeita de Will foi palco do assassinato da família que aí vivia antes deles. Tanto a mãe e como os seus dois filhos morreram, sobrevivendo-lhes unicamente o pai, que a cidade inteira acredita ser o responsável. Will começa a investigar o caso, que o leva até Ann Paterson, uma vizinha que era próxima da família que morreu. Juntos terão de descobrir quem assassinou os antigos moradores da casa dos sonhos de Will antes que o criminoso ataque outra vez.
Não é necessariamente um filme de terror, porque não tem monstros debaixo da cama ou psicopatas com uma moto-serra a saírem do guarda-roupa. Mas parece ser mesmo daqueles filmes carregadinhos de mistérios e que nos ensina que os lobos maus podem perfeitamente ser a pessoa na porta ao lado.

Estas são as minhas propostas para uma boas horas de cinema bem passadas. Tentei fazer o mínimo de spoilers possível, daí que espero que não me esfolem se os querem ver também. Se já os conhecem, agradecia que não me dissessem pormenores relativamente aos mesmo e que, se tivessem outras propostas, que as partilhassem. Agora só faltam as pipocas ^^

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A paleta de cores mais hedionda de sempre...

Para começar, sei muito bem que não sou a pessoa mais dada às coisas da moda que existe. De todo. Quem já deu uma espreitadela ao meu guarda-roupa sabe que aquilo mais parece uma visita às catacumbas ou coisa que o valha. Quase toda a roupa que tenho é preta, com excepção a uma ou outra peça vermelha ou roxa, o que não quer dizer que não goste de roupa mais requintada, até porque tenho uma grande predisposição quase patológica para rendas e folhinhos.

Lá por ter um estilo predefinido que não é muito habitual, ou melhor dizendo, um estilo a que as pessoas não estão habituadas, o facto de ser gótica não me faz ter palas nos olhos. Oh não, que eu adoro combinar cores e ir às compras com amigas para as ajudar a escolher algumas peças. Uma coisa é eu gostar do preto, outra é saber o que faz pandan com o quê. É certo que demasiada cor é coisa que a mim não me assiste, mas cada um com os seus gostos. Porém, há limites para tudo e, efectivamente, há coisas que me fazem o sangue ferver nas veias. Nem vale a pena falar dos vernizes florescentes, que mais parece que alguém pegou nos marcadores de neon para sublinhar e andou a pintar as unhas com eles. Provavelmente o problema está em mim, que não entendo a razão de existirem esmaltes que não combinam com roupa nenhuma. Essas colorices metem-se-me nos olhos e começam a picar bem forte, mas pronto, há coisas bem piores... 

Quando eu pensava que a industria da moda não podia ficar mais parola, eis que algum idiota chapado se lembra de criar os batons mais hediondos de sempre da paleta de cores. Contactei primeiro com aquele rosa claro que atira assim para o branco. À primeira vista parece mesmo que quem o usa levou com um saco de farinha na boca. Sinceramente, é o que me parece a mim, não sei quanto a vocês. Se calhar a pobre alma ignóbil que se lembrou de criar uma coisa assim inspirou-se na Amy, visto que consta que ela era adepta da "branquinha"... E a verdade, é que fica mesmo mal nos lábios. Não sei, dá assim um ar desidratado e parolo.

Como se isso já não fosse suficiente, apareceram-me aos olhos os batons lilás e lavanda. Por amor não sei eu a quê! Quase posso adivinhar que o ser que se lembrou de uma coisa tão estúpida é super hiper mega uber fã do C.S.I. e esse género de séries de polícias cuja vida é encontrar mortos, visto serem os únicos a maquilhagem pessoas para se fazerem passar por cadáveres, alguns deles com gangrena. A sério, quem é que quer parecer ter lábios de morto?! Not me...

Mas o cúmulo dos cúmulos é saber que muitas raparigas usam estes batons essencialmente porque a Lady Gaga ou a Rihanna também os usam. A sério Apolínário? Podiam ter escolhido alguém com mais classe, tipo Madonna, porque se era para a desgraça, ao menos era com algum nível. Não condeno ninguém pelas suas escolhas ao sabor da moda e "das modas", mas há coisas que simplesmente não entendo. A maquilhagem tem como fundamento fazer-nos parecer mais bonitas, não azeiteiras. Eu cá vou continuar com a minha roupa preta e o meu baton do cieiro.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dr. Cobaia e Luvinha ^^

Não sei como nem porquê, acordei com a música do genérico deste programa na cabeça. Alguns de vocês podem "não ser do tempo" do Dr. Cobaia e Luvinha, mas eu sou! E o que eu me divertia a ver aquilo...!

Para quem não sabe, ou não se recorda, esta era uma série de marionetas produzida em Portugal e que dava na RTP2, no programa Um-Dó-Li-Tá, em 1995. Nela, o Dr. Cobaia apresentava as suas experiências malucas que saiam sempre mal à primeira, mas que depois acabavam por resultar lindamente. Este rato era, por incrível que pareça, alérgico a queijo. Tinha também uma assistente, a Luvinha, e ainda uma aluna chamada Cuca. Como todos os cientistas, o Dr. Cobaia tinha ainda um arqui-inimigo, o Leptos Pirose, cujo companheiro era a aranha Tarantino. Podem ver o genérico em baixo:


Eu simplesmente adorava o programa e fazia de tudo e mais alguma coisa para não perder um único episódio. A série era um género de Art Attack, que é transmitido agora no Disney Channel, e ensinava à criançada como fazer um cem número de trabalhos manuais super divertidos. Curiosamente, a única actividade que me lembro é de como fazer peixinhos para pescar e a respectiva cana, uma versão manual daquele jogo que quase todos nós tivemos e que não sei o nome.

Mas o melhor eram, sem dúvida, as piadas que os personagens faziam sobre tudo e mais alguma coisa. Lembro-me perfeitamente que, sempre que apareciam as mãos femininas que mostravam como se executavam as actividades e estas pegavam numa tesoura, o Dr. Cobaia dizia algo de género: "Ainda bem que aquelas mãozinhas não são as minhas!", e depois ria-se! Das peripécias eu não tenho memória, contudo sei que eram hilariantes, já que me ria a bom rir com aquilo. Em poucas palavras: recomendo vivamente!

Deixo-vos, ainda, um excerto do programa. Ambos os vídeos publicados neste post foram retirados de um blog que encontrei há uns tempos e que adorei: Desenhos Animados. Se tiverem tempo e curiosidade, passem por lá ^^

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Folhado de maçã ^^

Hoje de manhã quando acordei decidi voltar aos velhos hábitos: fazer bolos ^^ Não sei de onde veio essa vontade súbita, se do sonho extremamente mau que tive esta manhã, ou do apetite que me atacou pouco depois de abrir os olhinhos ainda cheiinhos de "ramelas".

A escolha passou por duas fases. 1.º: escolhi fazer uma tarde (para aproveitar a massa folhada que tinha aqui por casa), e 2.º: escolhi a tarde. E aí é que a coisa se complicou, porque eu tenho várias receitas de tardes, mas poucas levam massa folhada. Já estava mais que fartinha de tentar procurar um docinho que preenchesse os meus requisitos, e eis senão quando me lembro da revista que a minha mãe me deu só com receitas de bolos com maçã, a mesma onde também consta o "famoso" Bolo Bêbedo. Acabei por me decidir pelo Folhado de Maçã, que passo a transcrever:

  • 1 embalagem de massa folhada
  • 2 ovos
  • 50g de açúcar
  • 1 colher de sopa rasa de farinha Maizena
  • 1 colher de chá de açúcar com aroma de limão *
  • maçãs q.b.

Forre uma tarteira de 28 cm de diâmetro com a massa folhada e puxe as orlas para cima. Retire os excedentes da massa. Bata um pouco os ovos com o açúcar, junte a Maizena, açúcar aromatizado de limão e misture bem. Deite tudo sobre a massa folhada. Descasque as maçãs, retire a casca e as sementes e corte em fatias. Junte-as ao creme que está sobre a massa e leve ao forno pré-aquecido (forno eléctrico: 180.ºC; forno ventilado: 160.ºC; forno a gás: posição 2) por volta de 45 minutos.

*Como não tinha açúcar aromatizado, aliás, nem sabia que tal coisa existia, juntei mais uma colher de chá de açúcar normal às restantes 50g, e deixei ainda umas gotinhas de sumo de limão.

Não sei como está de paladar que ainda não a provei. Vai ficar para sobremesa depois do jantar, mas tenho a certeza que, apesar das "pequenas queimadelas" que se podem ver na foto (não tenho mesmo sorte nenhuma no que toca a fornos...), vai estar uma delícia! ^^ Experimentem!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Da próxima vez, contratem alguém melhor...

Hoje depois do almoço, andava eu a vasculhar os canais de filmes e séries desesperadamente, a ver se iam transmitir alguma coisa que valesse a pena perder o meu tempo, e notei que estava a dar o Shakespeare in Love no Canal Hollywood. Já estava quase no final, mas como eu adoro aquele filme, um dos meus favoritos, por falar num dos maiores artistas de todos os tempos e não porque ser uma narrativa romélica.

Contudo, do pouco que ainda vi, houve uma coisa que me deu a volta aos "figuedos": a legendagem. Minha gente das televisões que não sabem contratar pessoas com capacidade média, eu já vi aquele filme vezes suficientes para saber o guião quase de memória e, ainda, sei inglês. As legendas que estavam hoje a passar eram um insulto à minha inteligência, e não venham para cima de mim com desculpas. Tudo bem que o meu nível de irritação aumentou significativamente à conta do meu foufinho, quase tradutor, e que apanha as calinadas todas e começa a mandar vir como um autêntico espalha-brasas. Mas a verdade é que ele tem razão.

Sinceramente, não sei que tipo de técnicos qualificados é que as televisões arranjam para fazer as traduções, porque uma boa parte delas é uma indecência. É que se é para isto, digam-me onde é que me inscrevo que eu ponho já o meu nome lá, que o tostãozinho está a fazer mais que falta deste lado. E, muito provavelmente, o problema advém daí mesmo.

Há muita gente que sabe inglês (não posso falar de outras línguas, porque eu cá é só português, espanhol e inglês, e nada mais), mas que não tem conhecimento suficiente em determinadas áreas mais técnicas da línguas, ou então não conhece expressões típicas da mesma, et cetera, et cetera. Além disso, qualquer pessoa que não esteja devidamente qualificado para esse trabalho não vai cobrar o mesmo que um tradutor. Ou seja, mesmo que as legendas de uma película, por exemplo, estejam uma piada que faz qualquer um estrebuchar da boca, vai sempre ficar mais barato e isso é que importa ao senhores da massa. Um serviço de qualidade, isso é overrated...

E assim se desvanece a minha vontade de ver filmes. Isso e a grande porra do Acordo Ortugráfico... Mas isso é uma conversa para outro dia.