quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu e a minha grande boca...! =P

Pois é, a minha linda boca qualquer dia ainda me vai deixar em maus lençóis, até porque eu não sou de me ficar, nem de levar desaforos para casa. Mas desta vez (ainda) não me meti numa coisa má, nada má de todo até xD

O que aconteceu foi o seguinte: conversa, daqui conversa dali, e comentei com algumas colegas de curso que durante as férias fiz uns pastéis de nata daqui (movimento de puxar levemente a orelhinha). Em consequência disso, fui acusada de lambona e mázona, por não ter partilhado os meus dotes com mais ninguém. Eu bem argumentei que foi numa altura em que não estava em Braga, porque a Universidade já tinha acabado e mais não sei quê, mas não foi suficiente.

Como medida de coação imposta à minha pessoa por tão grave falta, ficou então combinado que um dia destes fazemos um jantar entre coleguinhas e que cada uma tem que levar uma sobremesa. Estou mesmo a ver que aquilo não vai ser propriamente um jantar com comida, por assim dizer, mas um buffet de sobremesas para encher a pança até mais não. O que não é de todo mal, mesmo nada!! Eu adoro docinhos ^^ E claro, eu fiquei encarregue de fazer os pastéizinhos de nata, como seria de esperar.

Mas enquanto não faço os ditos bolitos, deixo-vos com água na boca e a receita:

- 1 embalagem de massa folhada fresca
- 1 colher de sopa de manteiga derretida
- 5 dl de natas
- 9 gemas
- 9 colheres de sopa de açúcar

Estenda a massa. Pincele as formas com a manteiga derretida. Corte a massa em círculos do tamanho das formas e forre-as. Num tacho coloque os ovos, o açúcar e as natas. Leve ao lume em banho-maria, e mexa até engrossar. Deixe arrefecer. Encha as formas. Leve ao forno a 180.º C até a massa ficar cozida e o recheio tostado.
Sugestão: sirva com canela e/ou açúcar em pó.

E é só isto meus senhores e senhoras! Pode parecer que dá muito trabalho, mas bem organizadinho é sempre a aviar =P Convém é ter atenção ao forno e não deixar os pastéis de nata virarem pedra-tostada, mas isso também se aprende a tentar. Supostamente esta receita dá para 6 unidades, porém recomendo terem pelo menos 12 forminhas prontinhas para serem usadas, que quando foi comigo foi o que deu.



(Não são os meus =P Sorry)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Parabéns foufinho ^^

Hoje o meu foufinho é pequenino, por isso, toca a dar-lhe os parabéns que ele merece ^^ O menino faz 28 aninhos (e segundo ele, já está a ficar velhote xD) e eu já lhe eu os happy b-days de todas as maneiras possíveis e imaginárias. Mas como já disse, ele merece tudo de bom. Daisuki foufinho ^^ E já agora: (mais um) PARABÉÉÉÉNS!!

http://chicklitreviews.com/wp-content/uploads/2011/06/Mia_happy_birthday.gif

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Crónicas dos Vizinhos de Belzebu, Vol.II

Não escrevi este novo capítulo das crónicas mais cedo por razões óbvias, basta verem o post de ontem. Mas no sábado só me apetecia mesmo chamar a bófia com a barulheira que os meus vizinhos fizeram. Aparentemente, o queixinhas de cima deu uma festa. Tem graça que da última vez que verifiquei, eu não podia dar festas em casa sem que me viessem ameaçar à porta de casa. De certeza que o problema está em mim... só pode.

Ora aquilo começou por volta das o onze da noite, ou mais cedo até, não tenho certezas, e prolongou-se até lá para a uma da manhã, mas não sei bem porque ia adormecendo e acordando com o berreiro de gajas esganiçadas e gajos com a mania que têm uma voz à Conan, móveis a arrastar, objectos a cair e mais não sei quê. A minha vontade era tocar-lhes à campainha como me fazem a mim (a única diferença é que eu não estou a fazer barulho... --') e mandar vir até cair para o lado sem ar. E o mais provável era mesmo cair, que com esta gente nunca sabemos com quem estamos a ligar e ainda me faziam alguma coisa, que pelo que soube, o filho do queixinhas tem uma companhias... vá, jeitosas. Uma pessoas hoje em dia tem que ter muito cuidado, que não sabe com que está a falar.

Mas o que mais me irrita é que a vacola da touro-rosa não se manifestou. Nada desta vida! A desgraçada da amiba só sente comichão quando sou eu que tenho gente em casa. Incrível, não é? Tudo a incomoda e mais não sei que e "ai meu deus", todavia quando são os vizinhos de cima, ai e tal o senhor administrador, dorme como um anjinho. Quando dou uma jantar é certo e sabido que aquele ser reles me ver f*der a cabeça e insultar do piorio. É que nem nos deixa falar e perguntar o que se passou. Isso e vir berrar para as escadas quando estamos a jantar, porque tem um filho pequeno em altura escolar (o mesmo que ela chama "carinhosamente" de filho da pu*ah) ou que a filha trabalha 12 horas por dia (que ela não trabalha e passa o dia todo a fumar na janela e a dar cabo da vida e dos nervos dos demais).

Ah! E depois não é ela que deita cinza de cigarro nas escadas! Pois claro que não! Que segundo ela, eu e o meu afilhado fomos apanhados a fumar nas escadas do prédio por ela... Que eu me lembre, nem eu nem ele fumamos... e quem estava a fumar nessa ocasião era ela! Porca vadia... havia de acabar no espeto.

domingo, 25 de setembro de 2011

Happy B-Day para nós! ^^

Faz hoje um ano que eu e o foufinho andamos aos beijinhos, aos abraços e algumas coisas mais. Sim, já passou este tempo todo. De certa forma não tenho noção do mesmo porque como somos de cidades diferentes e estudamos em cidades diferentes, não estamos assim tantas vezes juntos. E isso é uma chatice. Não é pela falta de confiança ou pelo ciúme desmedido, porque sim, o ciúme existe, mas só naquela quantidade previsível e saudável que toda a gente tem (deveria ter), mas pelas saudades que chegam a ser astronómicas.

Ainda assim, hoje é dia para se falar de coisas boas. Já agora, um amigo faz hoje anos, o mesmo que ao início não achava piadinha nenhuma ao foufinho porque ele é uns anitos mais velho e que pensava que ele se estava a fazer a uma amiga nossa (a mesma que nos apresentou um ao outro). Mas isso são pormenores =P Já mandei os parabéns ao rapaz e aqui por casa as celebrações já começaram na sexta-feira, quando o foufinho chegou.

Basicamente temos passado o fim-de-semana a cozinhar comidinhas especiais (mais ele do que eu) e até fiz um bolinho de aniversário (que agora é só meio bolo de aniversário com uma vela, que já comemos a outra metade ontem). Era suposto termos ido ao cinema ontem, mas não está lá nenhum filme de jeito, assim como irmos hoje a uma lojinha de cupcakes nova aqui em Braga, porém hoje está fechada e eu não me lembrei de consultar o horário antes... Conclusão: no filme, no cupcakes. Mas almoçamos codornizes feitas ao modo dele assim para o aldrabado, acompanhadas por batatinhas com chouriço e ainda temos (menos de) metade do dito bolo que é de chocolate (e que já fomos enfardar mais umas fatias no entretanto).

Por isso, não faço ainda a mais pequena ideia como vamos gastar a nossa última tarde juntos este mês. Mas faltam as prendas!! Pois é, não me posso esquecer de falar das prendinhas. Ora, eu dei ao foufinho dois livrinhos de culinária saudável, porque ele gosta de cozinhar e eu gosto que ele coma coisas que lhe façam bem à saúde (daí que não poderão encontrar lá a receita da francesinha...) e um cheirinho para o banho que ele adora (e eu também =P); o foufinho deu-me um livrinho com histórinhas dos Irmãos Grimm, uma caneca com coelhos psicóticos e um mini porta-moedas hand made muito fofo.

E mais? Não tenho mais nada a dizer, excepto o óbvio e que só a nós dois diz respeito, por isso guardo essas mesmas palavras para mim e para ele. E o que eu desejo são muitos mais anos juntos, até ao fim da eternidade ^^ Parabéns para nós!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

4º ano - Uma semana depois

Ainda só tive quatro dias de "semi" aulas, que a maioria dos turnos ou foi só apresentação ou não apareceu ninguém, e parece que já cá anda há um mês. Para quem não sabe, como em Direito somos muitos, há cadeiras em que os alunos são divididos por turnos, na maioria dos casos por ordem alfabética, caso contrário alguns professores poderiam pensar que estavam a ser invadidos pela sétima cavalaria. E já agora, eu não tenho aulas à sexta-feira (nem nunca tive desde que vim para cá). Eu sei, há gente com o rabiosque virado para a lua xD

Ainda assim, mesmo tendo sido esta uma semana de apresentações, já tive aulas com matéria leccionada a duas cadeiras. Uma foi Família a Sucessões, e que à primeira abordagem até que se percebe bem a coisa, mas Trabalho já não funciona assim. Especialmente quando a aula dura cerca de três horas e meia, com um intervalito de dez a quinze minutos para se tomar um cafézinho e esticar as pernas. Se para "enfrentar" Família já temos algumas bases das várias cadeiras de Civil, para Trabalho estamos completamente despidinhos da vida. O 4.º ano não é assim tão fácil como nos fazem pensar...

Tirando isso, em três dias já mandei mais e-mail do que costumo fazer em quase um mês. Normalmente só recorro a esse sistema para enviar os meus artigos para o Jornal Académico cá da UMinho onde sou colaboradora, e pouco mais. Este ano voltei a cometer uma insanidade mental e candidatei-me pelo terceiro ano consecutivo para ser delegada de turma. E quem diz que às três tem vez, acertou em cheio! Nos outros anos fiquei como sub, e trabalhava conforme a equipe. Desta vez a Nightwish aqui é que ficou a comandar o barco e o trabalhinho não tardou a aparecer, leia-se, a chegar à minha caixa de correio electrónico.

A verdade é só uma: eu concorri porque quis, que ninguém me coagiu a tal coisa e se me candidatei ao cargo, já sabia no que me estava a meter. Também é certo que sendo esta uma turma de finalistas, há que ter em consideração que existiram por certo problemas especiais para serem resolvidos, e provavelmente alguns serão por causa das eventuais cadeiras em atraso de muitos colegas, que eu também partilho. Mas eu não sou marinheira de primeira viagem e não tenho que ter medo de fazer as coisas, que um jurista medricas nunca há-de ser bom jurista e não está aqui a fazer nada. E de qualquer maneira, não estou de todo sozinha. Nós somos muitos, mesmo muitos, e juntos chegaremos a algum lado com toda a certeza, e eu creio que será a bom porto.

Pois é minha gente, o trabalho calha a todos! Desta vez calhou a mim, e sei que vou aprender muito com isso. Só não me posso esquecer que este pode ser um cargo ingrato, já que ser representante dos alunos e dar a cara por algumas causas pode ser uma espada de dois gumes, e eu já estive dos dois lados da coisa. Mas nem tudo há-de ser mau e acredito que vou ganhar coisas boas. Tudo na vida é assim. E o que eu vou fazer é executar o meu trabalho a melhor maneira possível, como tenho feito desde sempre. Quem se lixa é a Crikes aqui em casa que agora no início que passo o pouco tempo livre a publicar no blog das informações para o pessoal ou então, vide supra, a mandar e-mails, quase nem tenho maneira de fazer mais nada. A rapariga é que tem feito o jantar quase sempre, também porque a mesma não me deixa acabar de fazer as minhas coisinhas e ainda não são oito da noite já se queixa que tem fome. Mas eu tenho fé que daqui a uns tempitos a minha vidinha já está normalizada e já posso fazer bifinhos com molho de soja para a compensar.

Desejem-me sorte, tanto para o novo ano lectivo que vai estar carregadinho de trabalho, como para o novo cargo. Sorte toda a gente precisa e eu cá tenho um azar do caraças por isso, trevinhos e ferraduras nunca é demais (especialmente as ferraduras, que não vou atirar trevos aos meus vizinhos...).

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quem te convenceu que isso eram calças...

Este tema já vos deve parecer um nadinha repetitivo, mas eu não podia deixar de o expor mais uma vez: leggings não são calças!! Eu pensava que essa moda parola já tinha passado de época, todavia, aparentemente, sou muito ingénua.

Para começar, são peças de vestuário, vulgo, uma pedaço de pano qualquer, que nem são meias nem calças. São uma coisa assim-assim, tipo "não é carne nem é peixe". E depois são irritantes. Aquilo há de todos os tamanhos e feitios, cores e padrões, cada um mais piroso ou florescente do que o anterior. Mas gostos não se discutem. Eu não gosto, por isso, não uso. Mas o que me aflige realmente é a seguinte questão: as gajas não sabem usar.

Meninas: essa m*rda não é para usar com t-shirts e blusinhas curtinhas. Usem no ginário ou para a corrida diária. Usem com túnicas e coisas assim, apesar de achar feio, mas pronto. Mas ao menos tenham o rabo tapado. Eu não tenho que ver a marca das vossas cuecas, tangas e do fio dental, nem a "proeminência" do vosso osso pélvico, muito menos da vossa celulite. Será que não têm um pouquinho de amor próprio e de noção do ridículo? Parecem umas badalhocas, atrasadas e aparoladas. E ainda há aquelas que não sabem usar outras coisas nas pernas a não ser leggings.

Para piorar a coisa, se é que isso ainda era possível, também se lembraram de fazer leggings de cores metálicas e as outras a imitar calças de cabedal. Mas de novo, são gostos. E para além de ter que levar com essas aberrações no meio da rua, também tenho que ver essas tristezas nas aulas. Em vez de aulas do Direito do Trabalho ou Direito Comercial, acho que algumas meninas também deviam ter a cadeira de "Saiba-se Vestir". Mas isso sou eu...

E oh filhotas... Quem vos convenceu que isso eram calças... merecia um prémio.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A beleza doi... ai se doi!

Ainda há umas horinhas estive a fazer a depilação a mim mesma. F*da-se! Acho que nunca me vou habituar a me torturar daquela maneira. Às vezes penso que as coisinhas más que se faziam aos homenzinhos igualmente maus (ou que se acreditava serem maus) nem se comparam à depilação a cera quente. Ou então deviam ter pensado nisso nessa altura, que iam por aquele povo todo a berrar de dores. Eu cá até investi numa máquina, e agora é só comprar a cera e as coisinhas de papel para tirar. Ainda me estou a colar toda, que estou a fazer tempo para ir tomar banho, e por creminho que as penocas já estão a pedir aos berros por hidratante. O que nós meninas temos que passar...!

Eu sei que os meninos não vão querer saber das nossas queixas e lamurias por causa de "uns pelinhos", mas não são eles que sofrem. Quer dizer... ainda há por ai uns meninos que se sujeitam às artes depilatórias. Só que muito sinceramente, homem que é homem tem pelo! Não que goste disso, mas vá, fazer a depilação ao peito, até se vai aceitando, especialmente quando os rapazes em questão têm um jardim plantados nas suas pessoas, ou então os desportistas que têm que depilar aqui ou ali. Exceptuando estes casos, sou totalmente contra! Ficam a parecer uns franguinhos depenados.

Podem achar-me antiquada, old school e até um pouquinha atrasada no tempo, mas quero lá saber. Ter um namorado com pele tipo rabo de bebé?! Não senhor!! Muito obrigada, mas nem pensar. Filha da minha mãe é que não vai nessa. É que nunca foi! Como já disse vide supra, para mim homem tem pelo, sem ter que se um Macaco Adriano, porque isso também não. O que é demais é erro!

No caso das meninas, acho que já devíamos nascer sem pelos, salvo algumas excepções necessárias a uma vida saudável e harmoniosa com o universo. Isso excluiria logo as pernocas (e zonas "adjacentes" xD) e o buço. É que já eram. As sobrancelhas já nasciam delineadinhas e perfeitinhas, e não havia cá pinças para ninguém. É verdade que as senhoras esteticistas e/ou vendedoras de todo um leque de produtos de depilação e afins necessitam de ganhar o seu dinheirinho, mas eu também necessito de paz e sossego, e se começasse  numa guerra vencida por mim contra a penugem indesejável, uma pequena parte dos meus problemas estava resolvido. Isso e algunas "subespécies" de pessoinhas...

Era a erradicação dos pelos de que não preciso, ou então voltarmos àquela altura mesmo nos confins da História em que as mulheres eram valoradas pelos seus pelos corporais: quanto mais pelos tinham, mais desejadas socialmente eram. E se pensar bem, acho que não queria viver assim... Ia-me sentir uma badalhoca e eram só gajos atrás de mim (se é que me entendem... --'). Eu já tenho o meu foufinho e não preciso de mais nenhum. Mas os pelos é que também podiam facilitar a coisa, não?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Como pode ser...?!!

Eu sei que este post vai parecer um pouco confuso, mas a minha mente também o anda, por assim dizer. É o fim das férias e o início do ano. É voltar à velha rotina e aos velhos hábitos. Fazer outra vez o caminho para a universidade e depois de volta a casa, o fazer o almoço às pressas e o jantar às dez da noite porque se ficou no paleio. Mas há coisas que nunca queremos que se mantenham.

São os problemas contínuos que criam em torno nos papéis para as bolsas, já que os "senhores que mandam" arranjam sempre maneira de cortar onde menos se deve, como a saúde e a educação, que para mim considero como o mais importante num país, e todos os dias inventam m*rdas novas para dar menos bolsas possíveis (pelo menos aos alunos que realmente precisam, já que os ricos têm sempre tudo e mais alguma coisa...). Para ajudar na festa, os horários que saíram na sexta foram alterados durante o dia de hoje. Lá vai ter a Nightwish de alterar tudo outra vez, e pedir a todas as divindades para que desta vez não tenho muitas sobreposições de cadeiras atrasadas. E para terminar em beleza, temos as pessoas hipócritas. Será só de mim, ou esses seres são tipo cogumelos a proliferarem em tudo quanto é canto?! Jasus... para que curso fui eu! É nos serviços, é no corpo docente, é nos colegas... Já estou um bocadinho fartinha, sim? Não custava nada pararem...

I'm so disappointed...

Pronto, estou frustrada com muita m*rda, é verdade, mas preciso desabafar sobre isso. Estão sempre a falar em desfraldar expectativas disto e daquilo e do diabo a quatro, e é precisamente isso que quase toda a gente à nossa volta faz. Hoje é assado, amanhã é cozido, no dia seguinte é frito. Que nervos... Mas como diz o meu padrinho académico, "afilhada, não há que lhe fazer". Vou masé dormir e tentar não partir o focinho de professores que fazem borrada e tentam limpar-se de culpas suas, dos amigos e colegas que nos dão as belas das puhaladitas nas costitas, dos c*brões dos meus vizinhos; vou concentrar-me em mim, nos que me são importantes (e eventualmente a pensar em partir as trombas das pessoas acima mencionadas. Tem que ser...!).

domingo, 18 de setembro de 2011

E já cá estou outra vez...!

Pois é verdade, amanhã começam as minhas aulas de pretensa finalista. Se o vou voltar a ser para o ano, não sei, e espero que não, todavia este ano não vai ser nada fácil com 11 cadeiras, sendo 3 delas anuais (e dessas todas outras 3 estão em atraso e vão-me dar um bela dor de cabeça com a sobreposição de horários...). Mas nada se consegue sem esforço e eu vou fazer tudo para ser finalista uma só vez!

As coisas parecem tão estranhas... Ainda há pouco éramos uns miúditos saídos no secundário e a rebolar pela praxe, e agora olhamos bem para nós e já praxamos. E agora estamos no quarto ano da licenciatura e quase parece o fim. Não um fim definitivo, porque não tarde muito o mestrado será obrigatório para o ingresso na Ordem dos Advogados (para a m*rda com o Marinho Pinto e a sua corte... --'), só que é tão... nem sei bem o que é. Quando entramos éramos uns burrinhos que não sabiam mesmo nada da vida, agora estamos quase doutores de canudo na mão, com pelo menos 21 anos e quase todos arranjados com alguém. Deixamos de ser os ainda adolescentes que não se prendiam a nada nem por coisa nenhuma do mundo, fulgazões que só queriam copos e gajas/gajos, para já quase planearmos a nossa vida profissional e/ou a pessoal sozinhos ou a dois. O tempo passa mesmo depressa. Depressa demais.

Basta-me pensar numa coisa: estou a morar na minha actual "casa de estudante" desde o segundo ano, vai fazer três anos agora. Desde que vim para cá, só eu uma amiga minha que veio para cá no ano que passou restamos. Quantas outras raparigas já viveram comigo, quantas pessoas conheci por causa disso. E poderá ser o último ano que aqui estou (mas penso que não... Um ano para fazer cadeiras e mais um ou dois de mestrado... A coisa não tá fácil para possíveis futuros juristas). Faz-nos pensar, não faz? Deuses, o que eu cresci nesta casa, nesta cidade que não é (era) a minha, longe de tudo o que conheci. O que eu aprendi com as pessoas que conheci, do meu curso, de outros cursos, alguns nem estudantes eram; com os meus doutores, os meus caloiros e os meus afilhados ou sobrinhos de praxe. Todos eles são a minha família, a minha outra família, com quem partilhei tantas coisas boas e tantas coisas más. E não me arrependo de nada. Tudo o que fiz ou deixei por fazer ensinou-me alguma coisa e deu-me bons amigos (mas não todos, que alguns ficaram na terrinha ou também de lá saíram para ir para a universidade, e que continuam connosco no mater what. Mas valeu tanto a pena... ah isso é que valeu!

Pois então a então caloira Nightwish (com a Tarja) é agora um jovem senhora (not xD) com quatro fitas vermelhas sangue de quatro centímetros cada uma (a cor indica o curso - Direito - a quantidade de fitas e os seus centímetros o número de matrículas e o ano que se frequenta, respectivamente - 4 matriculas, 4º ano de licenciatura). O traje quase já parece uma extensão de nós próprios, a capa quase já nem tem espaço para pôr emblemas e o tricórnio está todo f*dido (para quem não sabe, o traje da UMinho tem um "chapéu de três bicos" daqueles que se usavam no tempo dos descobrimentos, ou coisa que o valha) de ter baptizado os meus afilhados (e que são três, nem mais nem menos, conta certa =P). Mas vida de estudante é assim, e é assim que tem que ser!

E pronto, e isto por hoje. Amanhã há Direito do Trabalho às 9:30 da matina, e vai ser mesmo um trabalho do c*railho para eu acordar cedo para lá aparecer. Mas o que tem que ser tem muita força, e às vezes faz força a mais! xD


Estas são as armas da UMinho, cujo emblema é cozido no ombro direito do casaco do traje e de onde pendem as nossas fitas, simbolizadoras de "quem somos" naquela que é a Maior Academia do País (desculpem-me os outros, mas quem diz a verdade não merece castigo =P).

sábado, 17 de setembro de 2011

Ponto da situação... Indeed


«Os portugueses vivem hoje num país nórdico: pagam impostos como no Norte da Europa; têm um nível de vida como no Norte de África. Como são um povo ao qual é difícil agradar, ainda se queixam. Sem razão, evidentemente.
A campanha eleitoral foi dominada por uma metáfora, digamos, dietética: o Estado era obeso e precisava de emagrecer. Chegava a ser difícil distinguir o tempo de antena do PSD de um anúncio da Herbalife. "Perca peso orçamental agora! Pergunte-me como!" O problema é que, ao que parece, um Estado gordo é caro, mas um Estado magro é caríssimo. Aqueles que acusavam o PSD de querer matar o Estado à fome enganaram-se. O PSD quer engordá-lo antes de o matar, como se faz com o porco. Ninguém compra um bácoro escanzelado, e quem se prepara para comprar o Estado também gosta mais de febra do que de osso.
Embora o nutricionismo financeiro seja difícil de compreender, parece-me que deixámos de ter um Estado obeso e passámos a ter um Estado bulímico. Pessoalmente, preferia o gordo. Comia bastante mas era bonacheirão e deixava-me o décimo terceiro mês (o actual décimo segundo mês e meio, ou os décimos terceiros quinze dias) em paz.
Enfim, será o preço a pagar por viver num país com 10 milhões de milionários. Talvez o leitor ainda não tenha reparado, mas este é um país de gente rica: cada português tem um banco e uma ilha. É certo que é o mesmo banco e a mesma ilha, mas são nossos. Todos os contribuintes são proprietários do BPN e da Madeira. Tal como sucede com todos os banqueiros proprietários de ilhas, fizemos uma escolha: estes são luxos caros e difíceis de sustentar. Todos os meses, trabalhamos para sustentar o banco e a ilha, e depois gastamos o dinheiro que sobra em coisas supérfluas, como a comida, a renda e a electricidade.
Felizmente, o governo ajuda-nos a gerir o salário com inteligência. Pedro Passos Coelho bem avisou que iria fazer cortes na despesa. Só não disse que era na nossa, mas era previsível. A nossa despesa com alimentação, habitação e transportes está cada vez menor. Afinal, o orçamento gordo era o nosso. Agora está muito mais magro, elegante e saudável. Mais sobra para o banco e para a ilha.»

in Visão online, Crónica "Boca do Inferno", por Ricardo Araújo Pereira

A crónica não é de hoje, mas só há minutos a li e não pude deixar de a partilhar com todos vocês. Nenhum texto que eu própria redigisse diria tanto em tão poucas palavras. Pensei em escrever uma coisa do género, mas o Sr. Ricardo Araújo Pereira achou por bem fazê-lo primeiro e melhor do que eu, daí que me reduzo à minha insignificância e lhes deixo o seu contributo (sendo que a única alteração que fiz ao texto original foi "corrigir as gralhas" derivadas do Acordo Ortográfico de m*rda...).
E como sempre, o homem tem toda a razão...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O que é que o CR7 tem a mais que os outros?! Absolutamente nada...

Nestes últimos dias tem dado uma publicidade qualquer na SIC sobre o Cristiano Ronaldo (daqui para a frente mencionado como "Cristiano Reinaldo", não necessariamente numa homenagens aos Gato Fedorento, ainda que merecida, mas mais por uma questão de sanidade mental - de eu conseguir manter a minha a falar de uma coisa tão estúpida).

A coisa consiste num documentário que tem o cunho de uma marca de óleos para motores Castrol EDGE (WTF?!  Óleo para quê? Sinceramente, não sei o que isso tem a ver com futebol... Só espero que não estejam a pensar barrar o Cristiano Reinaldo com óleo para fazer uma promoção televisiva, porque algum mentecapto achou que tal feito seria muuuuitoo sexy... Livra!!) e tem como objectivo fazer do jogador um rato de laboratório com cientistas à sua volta, os quais tentarão descobrir a razão de ele ser um dos melhores jogadores do mundo. Curioso é saber-se que, por hora, ninguém pensou em fazer o mesmo ao Messi, que para mim merecia mais essa atenção (e até é mais pequenino, daí que o título de "ratinho de laboratório" estaria melhor entregue. Piada desnecessária, mas tão fixe xD).

O anuncio do documentário mostra algumas imagens do Cristiano Reinaldo a ser testado "como nunca antes foi feito, através dos exames científicos mais aprofundados que alguma vez foram realizados a um futebolista profissional", segundo o homenzinho que fala durante o mesmo. Pelo que andei a chafurdar na Internet para perceber o que realmente esta palhaçada toda significava, o jogador viu a sua força, velocidade e agilidade postas à prova em exercícios como rematar em pontapé livre contra paredes de vidro, competir contra um corredor de elite (seja lá o que isso for) ou num duelo contra snipers munidos de raios laser. Todavia, o teste que mais me impressionaria, se eu perdesse tempo a ver esta bodega, seria aquele em que CR7 é testado quanto à "sua força mental e intuição num desafio de bolas cruzadas no escuro".
Em declarações à imprensa, Cristiano Reinaldo considerou a experiência "muito interessante" e referiu ainda que "os desafios foram desenvolvidos para analisar a minha força e capacidades ao detalhe e foi uma experiência muito interessante perceber o funcionamento do meu corpo. Os desafios foram muito difíceis, mas acho que, no final, os resultados foram excelentes".
O que tenho a dizer sobre isto?! Quem se lembrou duma m*rda destas não tem que fazer ao tempo nem ao dinheiro. O que diabo me interessa perceber como o corpo desse tipo funciona? Tomara eu saber como funciona o meu... mas como não sou rica nem famosa, ninguém quer saber disso mesmo. Para estes gajos todas as experiências são muito interessantes, contudo, se lhes perguntamos o porquê dessa resposta ou um pequeno desenvolvimento no diálogo, limitam-se a não dizer nadinha de jeito. Testes à força mental do Cristiano Reinaldo? Está bonito... e vai dar feio. Quando o Cristiano Reinaldo abre a boca é um deus me livre... Ele que se limite a dar pontapés na bola, o que não faz de todo mal, mas só no Real Madrid, que na Selecção só me mexe quando se lhe dá na gana. Não lhe tiro o mérito pelo bom jogador que é, mas quanto pessoa ainda tem muito que aprender. E não é com pseudo-documentários-da-treta que isso vai acontecer.

Mas afinal, o que é que o Cristiano Reinaldo tem a mais e melhor que os outros? Absolutamente nada... Excepto uma bela duma conta bancária e o belo do dente podre (não sei se já resolveu ir ao dentista ver aquilo, não obstante, só de me lembrar as fotos a mostrar tal coisa mesmo em primeiro plano traumatizou-me para a vida... Nunca irei esquecer essa visão dos infernos...). Tirando isso, acho este tipo de promoções baratas um autêntico X, que em nada contribui para a minha felicidade ou para um melhoramento das minhas condições de vida. Posso estar a ser parva, mas temos pena. Com tanta coisa para nos preocuparmos, e damos nisto.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Odeio pessoas incompetentes

Vou-vos dizer uma coisa muito a sério... Não suporto pessoas incompetentes e parece mesmo que este seres reles se andam a reproduzir à minha volta. Juro. É tipo as pragas de gafanhotos, nunca mais acabam e por onde passam, f*dem tudo.

Eu lá no fundo sempre soube da sua existência, porém só há uns anos para cá é que comecei a pisar o mesmo terreno em que eles se movimentam. E, aparentemente, pode ser em todo o lado. Todavia, o Incompetente ter tendências em se querer nidificar em locais específicos e que lhe possam parecer mais propícios à sua evolução e expansão: serviços administrativos e/ou públicos e equivalentes. Valham-me todos os santinhos, anjos e arcanjos, que estes vermes só cá andam para nos infernizar a vida. Poderia arriscar até, que os Funcionários Públicos Altamente Incompetentes foram uma invenção de seres malignos com poderes fora do comum para nos fazer dar em doidos.

Sinceramente, não entendo. Não fazem a ponta de um chavo e estão sempre a queixar-se de tudo e mais alguma coisa, e ainda por cima, sentem-se na obrigação de descarregar as suas frustrações em quem nada tem a ver com a vidinha medíocre que têm. O horário deles em 97,86492% dos casos baseia-se em algo muito simples de ser explicado e esquematizado:

9:00 - Entram no serviço
9:47 - Acabam de falar das últimas notícias que ouviram no rádio do carro à ida para o "trabalho"
10:00 - Vão tomar o segundo pequeno almoço
11:00 - Voltam do pequeno almoço e vão ler o jornal do dia
11:30 - Vão tomar um cafézinho que dura meia hora
12:15 - Fazem uma pausa porque fazer que se trabalha enquanto se conversa da vida alheia e se lê uma revistinha da moda cansa muito
13:00 - Vão almoçar
14:00 - Voltam de almoçar
14:05 - Pausam mais um pouquinho porque o almoço foi pesado enquanto dão um saltinho ao FarmVille
15:00 - Retomam o dito "trabalho"
15:42 - Tomam outro cafezito
16:23 - Insultam mais um contribuinte
16:50 - Já não atendem mais ninguém porque está no fim do expediente e não estão para ter "trabalho"
17:00 - Saem do "trabalho" completamente estafadas e cheios de dar à língua

Tanta gente a precisar de trabalhar e estes párias a ocuparem espaço e a produzirem ou contribuírem um completo e redondo X. Eu bem sei que nem todos os funcionários públicos ou administrativos são assim, há pelo menos meia dúzia deles no país a trabalhar de verdade, e a esses, peço as mais sinceras desculpas. Os outros limitam-se a não estarem disponíveis para receber pessoalmente ou atender o telefone àqueles que lhes pagam o ordenado, que somos todos nós. Nos serviços académicos da minha universidade é assim que funciona: uma pessoa liga literalmente o dia todo para lá, e não há viva alma que pegue no escutador para justificar o ar que respira. O aparelho deve ter um toque fenomenal que toda a gente ama ouvir para não ter coragem de atender... --'

Ou então são os responsáveis de determinado departamento (vulgo, professores de determinada cadeira) que fazem asneira e estragam a vida dos alunos só porque dá cá aquela palha. Não vou mencionar o nome das pessoas em questão ou ao que se dedicam especificamente, mas por causa da falta de profissionalismo e de um cem número de outras coisas mais, as pautas com as nossas notas à cadeira Y estão totalmente adulteradas. Eu até nem sou a mais prejudicada, já que só me baixaram a nota em dois valores (de 13 para 11), contudo, há pessoas chumbadas que passaram e que, por causa da história dos créditos, arriscam-se não só a chumbar o ano, como também a perder a bolsa. Este país está completamente pelas horas da morte, e a educação está mesmo na fila da frente para ir direitinho para o cemitério.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM-Uukrzr3pyGXF-zY6nbSEYppaTd4yzRaw1tk_yrdiDXeN6CUzHCBB-ntYIiwvK-0JyHjqUx4NjEZW_CKS2Df1Ell4Q-YBabEsMtoO6i0XHEVgU_mKd6CNaAFEJMGlEbqcPR9_mbjlSU/s1600/Funcionario+Publico+2.JPG

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Bolinho de caneca, oh yeah xD

Ainda há pouquinho tempo acabei de comer e já tenho fome outra vez... E não foufinho, eu não estou a ficar gorda (sim, porque ele acha que quando me voltar a ver, no fim de semana do nosso aniversário, eu vou estar uma lontra assassina... --'). Se querem realmente saber, eu até tento engordar, mas não encontro maneira de o conseguir. É verdade que durante as férias ganhei umas gramas (e quando digo gramas não estou a mentir, foi no máximo meio kg), mas com o início das aulas à porta, lá se vão as gramas que me tanto custaram a conquistar à vidinha...

Eu sei que este meu drama vos pode parecer estranho e/ou até causar impressão, só que na realidade eu funciono ao contrário do que uma grande parte das raparigas que conheço: elas vêem-se nas horas para emagrecer e eu vejo-me nas horas para engordar. Umas comem um cupcake e esse desgraçados vai-lhes ficar eternamente nas ancas ou no rabiosque, eu enfardo bolos e afins até dizer chega e não vejo nada. Uma coisa é certa, muito gorda também não podia ficar, que tenho pouco mais de metro e meio, todavia, mais dois ou três quilinhos não calhavam nada mal (ando a rondar os 46 kg). Se as pessoas soubessem que engordar dá tanto ou mais trabalho a individuas como eu do que elas a emagrecer talvez, não se queixassem tanto...

Mas voltando ao assunto inicial, tenho fome. Desconfio bem que vou masé para a cozinha fazer um bolo de chávena, ou como eu já ouvi chamar, o bolo dos preguiçosos. Não tem nada que saber:

- 3 colheres de açúcar
- 3 colheres de farinha
- 3 colheres de chocolate em pó (opcional)
- 1 ovo
- um pouquinho de óleo ou manteiga

Metem-se todos os ingredientes numa chávena do leite, mexemos tudo muito bem com uma colher até a massa ficar homogénea e fazer aquelas bolhinhas engraçadas, que indicam que a massa está bem batida, e levar ao microondas. Dependendo da potência do electrodoméstico, mais ou menos uns três minutos no vruuuuuumm e et voilà! Fica delicioso. O foufinho está sempre a pedir-me para lhe fazer o bolito depois de jantar. De vez em quando derreto um pouquinho de chocolate em barra no fogão para por por cima do bolo. Fica ainda melhor, mas é só uma sugestão. Nessas ocasiões dobro a receita, porque os ingredientes vide supra são para uma pessoa, ou seja, é um ovo por pessoa e 3 colheres de cada coisa por ovo.

Mas chega de conversas e bora lá comer um bolinho na chávena, que eu cá continuo com fome e a visão parece-me bem agradável ^^

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Rai’sparta o mês de Setembro…

Não gosto do mês de Setembro. E tenho dito. É que consegue ser pior que o Dezembro, mesmo com o Natal à mistura (a festividade, que eu não tenho nada contra as férias, ainda que essas em especial e neste últimos anos tenham sido passadas a estudar…). E porque?, perguntam-se vocês. Ora aqui vai a explicação:

- Estudar para a época especial e fazer exame(s) ainda em férias (ou não… e passar o diabo para no fim dar em águas de bacalhau --')
- Aniversário da mãe
- Aniversário do pai
- Fazer um batalhão de compras para os primeiros tempos em Braga
- Início das aulas
- Pessoas novas na casa em Braga que não sei quem são nem como vão reagir à minha presença (ou eu à delas…)
- Ter que levar novamente com pessoinhas que não gosto nada
- Matrículas e tretas burocráticas que aparecem sempre à última hora
- Aniversário do foufinho e eu ^^
- Aniversário (só) do foufinho

Só a contar com aniversários, vou à falência. É que para o Natal uma pessoa já está mentalizada, agora mesmo na altura de começar o stress das aulas e de se retomar as antigas rotinas… E ainda ter que estudar uma coisa que já está mais que sabida, mas que ainda assim a stora teima que não sabemos ler… E que afinal esse tempo que já perdi não serve para absolutamente nada. Enfim, é no mínimo estafante. Este mês para mim resume-se tão simplesmente a uma altura de incertezas.

Mas voltando à aquisição de presentes, para mim comprar coisas para oferecer é sempre um martírio, não necessariamente pelo dinheiro, porque sempre se consegue fazer umas ginástica aqui ou ali, mas o pior de tudo mesmo é: o que oferecer. Verdade seja dita, nunca fui boa a pensar em presentes para dar a pessoas, principalmente homens. A minha maior dor de cabeça sempre consistiu em alcançar capacidade mental suficiente para descortinar o que dar ao meu pai, e nunca hei-de melhorar nisso. Para o foufinho é sempre mais fácil, até porque ele não é tão exigente como o outro, e consegue gostar de tudo o que lhe dou.

Ainda assim, sinto-me a dar em doida. No início efectivo das minhas férias, que em boa verdade só começou no final de Julho, ao fim de uma semana já me estava a irritar a falta de coisas para fazer. Sentia falta do stress diário a qu já me habituei, e continuo a sentir-lhe a falta. Todavia, ao mesmo tempo não quero que as minhas parcas férias acabem porque é tão bom não fazer nenhum. É um paradoxo, bem sei, mas eu sou assim de luas e nunca disse que era lá muito consistente =P
Bem, vou masé fazer a minha listinha de compras em quantidade industrial para levar para Braga, só para os primeiros tempos, que a minha vida não é isto... lol.


P.S.: Como tinha referido há um par de posts atrás, hoje fui à Bertrand comprar A Dança dos Dragões. Só depois percebi que já vem escrito segundo o novo acordo ortográfico... Apeteceu-me lá voltar e dizer ao senhor que mo vendeu: Desculpe, vim devolver o livro. Ele parece perder letras em algumas palavras, e eu não quero um livro assim... Gods!

domingo, 11 de setembro de 2011

- Castle...?! - Becky!? xD

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/7/70/Castle_title_card.pngPara quem não conhece (o que eu duvido que seja possível, mas se for o caso shame on you!), Castle é uma série televisiva americana, e é um máximo. Conta já com três temporadas, e no dia 19 deste mês esta marcada  a premiere de uma quarta.

A trama começa como tantas outras séries policiais: com um homicídio. E depois outro. E outro. Paralelamente, Richard Castle, um famoso escritor que se dedica ao género de mistério e crime, lança o seu mais recente livro, onde "mata" a sua personagem principal. Castle diz ser uma estratégia, mas na verdade ele enfrenta um valente bloqueio de escritor. Mais tarde, a equipa da polícia de Nova York que investiga os homicídios referidos, liderada pela detective Kate Beckett, liga os crimes com o autor. É aí que acabam por descobrir em conjunto que anda à solta um serial killer que imita os assassinatos que Castle escreve nas suas obras. Assim, Beckett e o seu "novo amigo" juntam-se para resolver o mistério em torno dos crimes. Porém, Rick Castle não se quer ficar por aqui, e depois de ter ajudado na investigação policial, toma-lhe o gosto e quer continuar o seu novo passatempo. Para conseguir o que quer, o escritor puxa todos os cordelinhos que tem, já que é muito bem relacionado, e acaba por se tornar uma espécie de "ajudante" para a detective e a sua equipa, com a desculpa que viu neles a sua inspiração para um novo livro. Ao início, Beckett não acham muita piada ter um excêntrico autor sempre atrás dela, mesmo sendo fã da sua obra, o que não revela logo. Mas ao fim de algum tempo percebe que as ideias de Castle, que pensa sempre outside the box, se vão tornando essenciais para resolver inúmeros mistérios.

Para ser sincera, mal percebi que o actor Nathan Fillion fazia parte do cast e que dava vida ao personagem principal, não vi nada mais lógico a fazer do que sentar o rabiosque em frente da televisão. Depois de ver o seu trabalho em Buffy, Firefly e Serenity (especialmente estes dois últimos, que amei de paixão), não tinha dúvidas que esta seria mais uma série de êxito. E pelos vistos não me enganei. Sabem aquele nosso amigo ou conhecido cromo, que é chanfrado até dizer chega, mas que adoramos sempre que nos aparece pela frente e que consegue dizer todas as verdades de maneira cómica e não menos séria? Aí temos Nathan Fillion. Esse tipo de papeis assentam-lhe que nem uma luva, tal como é o caso de Rick Castle ou do Captain Malcolm Reynolds.

De facto, Castle é uma personagem que tanto tem de idiota como de alguém com bom coração. Ele é impulsivo, e pode-se dizer até que vive no mundo da lua, ou num mundo só dele em que pode ter o privilégio de ainda ser criança. De facto, a filha adolescente de Rick consegue ser mais adulta que ele próprio. Para contrastar, Beckett é bastante terra-a-terra e racionaliza quase tudo, retraindo-se assim um pouco do mundo que testemunha todos os dias como sendo sujo e cruel. Às vezes a interacção entre estas duas personagens faz-me lembrar as picardias constantes de Booth e Bones.

Curiosamente, ou talvez não, já que vivemos na era de ouro do marketing, a ABC, o canal que produziu a série, editou os livros que Castle escreve na série inspirados em Beckett, onde uma detective chamada Nikki Heat resolve os mais variados crimes. Ao todo são três livros, Heat Wave, Naked Heat e Heat Rises, e em todos eles "Richard Castle" é mencionado como autor. Ainda este mês, a Marvel prepara-se para lançar uma comic relativa ao anterior sucesso literário de Castle, Derrick Storm, em  Castle: Richard Castle's Deadly Storm.

Aqui fica o trailer da primeira temporada para verem e gargalharem por mais ^^ (Desculpem lá a falta de qualidade de imagem, mas foi o melhor que consegui).

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Hear me Roar

Pessoas viciadas e outras que se interessem pelo assunto, é oficial: hoje é o dia de lançamento do mais recente livro de ASoIaF em edição portuguesa, A Dança dos Dragões, editado pela Saída de Emergência. Num total de 576 páginas, está mais um pedacinho da história que nos cativou de um modo tão intenso, graças a um mundo muito real, com personagens tão humanas e falíveis como qualquer um de nós.
Segunda-feira estou mais que batidinha na Bertrand cá do sítio para adquirir o livro pelo qual esperei cerca de dois anos. Será o maior publicado até à data no país e conta com o grafismo habitual (depois de espiolhar todas as capas que consegui desta colecção em diferentes países, posso afirmar sem medos que as nossas são a mais bonitas ^^).

Num post anterior contei-vos resumidamente a história de Westereos, onde se desenrola a maior parte da narrativa, antes dos acontecimentos presentes. Nos primeiros capítulos da obra, ficamos a saber que aproximadamente quinze anos antes do início da obra, tal como já tinha dito antes, os Targaryens foram depostos do trono e quase todos mortos durante a guerra civil provocada pela insanidade e crueldade do Rei Aerys II, a quem chamavam de "Rei Louco". A sua condição era resultado de uma tradição da sua família: os irmãos casavam entre si para garantir uma linhagem de sangue puro, de espécimes loiros platinados e de olhos cor violeta. (Tal tradição deu origem a uma doença conhecida como porfíria, ou "a doença dos Reis", que se pode causar lesões na pele, entre outros sintomas, o que contribuiu para a criação de mitos de vampiros e lobisomens, ou então lesões mentais graves. O Rei George III de Inglaterra padecia desta doença).

A Rebelião estalou depois de uma séries de infelizes acontecimentos. Ao que se sabe, o filho mais velho de Aerys II, Rhaegar, raptou a irmã de Eddard Stark, Lyanna, e em retaliação o pai desta, Lord Rickard Stark e o filho mais velho Brandon, foram à presença do Rei demandar que algo fosse feito. Mas Aerys mandou prendê-los e matá-los, queimando vivo o primeiro e estrangulando o segundo. Então Eddard, herdeiro de Winterfell no norte e o seu amigo Robert Baratheon, prometido de Lyanna, com a ajuda de Jon Arryn, fizeram a revolução e reconquistaram o Trono de Ferro (forjado pelo primeiro soberano Targaryen com as espadas dos inimigos). Robert matou Rhaegar nas margens do Tridente, e tornou-se Rei dos Sete Reinos. Na verdade, Eddard poderia ter reclamado o trono para si, já que chegou primeiro ao cenário em que o Rei Louco jazia morto no chão do seu palácio, assassinado por um dos seus guardas pessoais, Jaime Lannister, o qual passou a ser apelidado de O Regicida. Lyanna também não pode ser salva, já que quando o irmão a encontrou, ela estava perto da morte numa cama cheia de sangue, onde fez Ned prometer-lhe algo que os livros ainda não foi revelado.

Assim, quinze anos depois, Robert viaja até Winterfell para pedir a Ned que seja a Mão do Rei, que após mostrar relutância em aceitar o cargo, acabo por fazê-lo. Robert é agora um Rei gordo e bêbedo, casado com uma manipuladora mulher, Cercei Lannister, irmã gémea do Regicida, casamento este que nada mais serviu excepto para garantir uma aliança. Entretanto, do outro lado do Mar Estreito, os dois últimos descendentes da casa Tagaryan, Viserys e Daenerys, preparam o seu regresso a casa e ao trono que é seu por direito, esperando que o seu exílio termine em breve.

E é a partir daqui que a narrativa começa, com todos os negócios, alianças, traições, joguinhos de vingança e intrigas palacianas que uma obra do género não pode falhar. Mas o que mais marcante para mim são as personagens. Montes intermináveis de personagens que nunca sabemos se estão a dizer a verdade ou a mentir-nos descaradamente na cara. George Martin teve a gentileza de nos oferecer pessoas realmente humanas, que não são infinitamente boas nem infinitamente más, já que tal coisa não existe. Ao mesmo tempo, passamos a vidinha a tentar descobrir quem está do lado de quem. Isso, e tantos segredos e mistérios com os quais nos deparamos a cada página, especialmente porque cada personagem tem pelo menos um de cada.

Num post futuro, começo a apresentar as famílias mais influentes e, posteriormente as minhas favoritas (sim, tenho algumas =P). Resumir uma obra desta envergadura não é fácil, e entender esse mesmo resumo também não. Daí que recomendo vivamente a leitura da saga. Até porque é espectacular, na minha humilde opinião. Eu sei, eu sei, sou meia nerd no que toca a este assunto, mas eu nunca li algo que me cativasse tanto. Tal como disse Robert Jordan sobre a obra: Agarra-nos e nunca mais nos larga!


Este é o símbolo e o moto da casa Lannister, a família mais rica dos Sete Reinos. E, provavelmente, a mais desleal e perigosa...